Gruyères, uma das vilas mais pitorescas da Suíça, guarda uma surpresa arquitetônica dentro do famoso castelo Château St. Germain: o Giger Bar, concebido pelo artista Hans Ruedi Giger. Conhecido mundialmente como H.R. Giger, ele foi o criador da icônica criatura da franquia Alien e vencedor do Oscar de Melhores Efeitos Visuais pelo primeiro filme, lançado em 1979.
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Inaugurado em 2003, o bar funciona como extensão do museu dedicado ao artista, aberto cinco anos antes no mesmo castelo. Giger tem um segundo espaço com a mesma arquitetura em Chur, sua cidade natal.
Com ambientes singulares, ambos estabelecimentos condensam a estética biomecânica que consagrou o suíço como uma das figuras mais marcantes da arte fantástica do século 20.
O bar funciona como extensão do museu dedicado ao artista, inaugurado cinco anos antes no mesmo castelo. O espaço abriga as célebres cadeiras Harkonnen, criadas por Giger para o projeto do filme Duna nos anos 1980, mas que nunca chegaram a ser utilizadas
Andy Davies/Museum HR Giger/Reprodução
Logo na entrada, o teto se revela em arcos duplos de vértebras que atravessam a abóbada original do castelo. A estrutura esculpida cria a sensação de uma caverna orgânica. Não há ornamentos extras — cada detalhe, do teto ao piso, foi concebido e integrado por H.R. Giger diretamente no espaço.
Com encostos alongados que evocam colunas vertebrais e bases esculpidas em formas ósseas, as cadeiras funcionam não apenas como mobiliário, mas também como obras de arte
Andy Davies/Museum HR Giger/Reprodução
O mobiliário reforça a unidade estética. Em torno do balcão central destacam-se as icônicas cadeiras Harkonnen, concebidas por Giger para um projeto da franquia Duna que nunca foi filmado. Com encostos longos que evocam colunas vertebrais e bases esculpidas em formas ósseas, elas se impõem como peças híbridas: funcionais e obras de arte.
Um dos principais destaques é o teto em arcos, resultado do fato de o bar estar instalado dentro de um castelo medieval
Andy Davies/Museum HR Giger/Reprodução
Segundo o próprio site do H.R. Giger Museum Bar, a experiência remete à narrativa bíblica de Jonas e a Baleia, transmitindo a sensação de estar no ventre de uma criatura pré-histórica fossilizada.
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Ao mesmo tempo, o espaço pode evocar a ideia de ter sido transportado para os vestígios de uma civilização futura e mutante — uma atmosfera que reforça o caráter imersivo e inquietante da estética biomecânica criada pelo artista.
Imagens da área externa do bar revelam como a arquitetura do castelo medieval suíço se integra ao ambiente criado por H.R. Giger. Pelas janelas, é possível observar a fusão entre as paredes de pedra seculares e o interior marcado por formas biomecânicas
Andy Davies/Museum HR Giger/Reprodução
Com uma cozinha enxuta e cardápio limitado, o bar coloca a arquitetura como protagonista. O menu traz referências diretas ao universo de Giger: o Alien Coffee, preparado com creme duplo de Gruyères; e o Facehugger Shot, inspirado na icônica forma do monstro Alien.
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Inaugurado em 2003, o bar funciona como extensão do museu dedicado ao artista, aberto cinco anos antes no mesmo castelo. Giger tem um segundo espaço com a mesma arquitetura em Chur, sua cidade natal.
Com ambientes singulares, ambos estabelecimentos condensam a estética biomecânica que consagrou o suíço como uma das figuras mais marcantes da arte fantástica do século 20.
O bar funciona como extensão do museu dedicado ao artista, inaugurado cinco anos antes no mesmo castelo. O espaço abriga as célebres cadeiras Harkonnen, criadas por Giger para o projeto do filme Duna nos anos 1980, mas que nunca chegaram a ser utilizadas
Andy Davies/Museum HR Giger/Reprodução
Logo na entrada, o teto se revela em arcos duplos de vértebras que atravessam a abóbada original do castelo. A estrutura esculpida cria a sensação de uma caverna orgânica. Não há ornamentos extras — cada detalhe, do teto ao piso, foi concebido e integrado por H.R. Giger diretamente no espaço.
Com encostos alongados que evocam colunas vertebrais e bases esculpidas em formas ósseas, as cadeiras funcionam não apenas como mobiliário, mas também como obras de arte
Andy Davies/Museum HR Giger/Reprodução
O mobiliário reforça a unidade estética. Em torno do balcão central destacam-se as icônicas cadeiras Harkonnen, concebidas por Giger para um projeto da franquia Duna que nunca foi filmado. Com encostos longos que evocam colunas vertebrais e bases esculpidas em formas ósseas, elas se impõem como peças híbridas: funcionais e obras de arte.
Um dos principais destaques é o teto em arcos, resultado do fato de o bar estar instalado dentro de um castelo medieval
Andy Davies/Museum HR Giger/Reprodução
Segundo o próprio site do H.R. Giger Museum Bar, a experiência remete à narrativa bíblica de Jonas e a Baleia, transmitindo a sensação de estar no ventre de uma criatura pré-histórica fossilizada.
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Ao mesmo tempo, o espaço pode evocar a ideia de ter sido transportado para os vestígios de uma civilização futura e mutante — uma atmosfera que reforça o caráter imersivo e inquietante da estética biomecânica criada pelo artista.
Imagens da área externa do bar revelam como a arquitetura do castelo medieval suíço se integra ao ambiente criado por H.R. Giger. Pelas janelas, é possível observar a fusão entre as paredes de pedra seculares e o interior marcado por formas biomecânicas
Andy Davies/Museum HR Giger/Reprodução
Com uma cozinha enxuta e cardápio limitado, o bar coloca a arquitetura como protagonista. O menu traz referências diretas ao universo de Giger: o Alien Coffee, preparado com creme duplo de Gruyères; e o Facehugger Shot, inspirado na icônica forma do monstro Alien.



