Frequentemente confundida com a begônia maculata, a begônia-asa-de-anjo (Begonia ‘coccinea’ Hort) é uma variedade selecionada e propagada em viveiros, de forma a valorizar suas características ornamentais. Ela foi desenvolvida por horticultores a partir da Begonia coccinea, esta sim nativa da Mata Atlântica, encontrada no Rio de Janeiro e no Espírito Santo.
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Por ser um híbrido, a planta mantém características estáveis em termos de cor, folhas e flores. Inclusive, seu nome popular deriva das folhas espessas e onduladas, que lembram o formato das asas de anjos. Possui manchas brancas discretas e margens recortadas; e as flores brancas agrupam-se em inflorescências.
Qual a diferença entre begônia maculata e asa-de-anjo?
As flores da begônia-asa-de-anjo podem ser brancas ou rosadas
Flickr/Susan Ford Collins/Creative Commons
“Erros de identificação são frequentes, mas o cultivar Begonia ‘coccinea’ Hort. diferencia-se por se tratar de uma planta terrestre, com flores alvas a róseas e frutos cordiformes”, afirma o pesquisador Marcus Nadruz, coordenador da Coleção Viva do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. “As manchas em begônias maculata são mais redondas e a parte de baixo da lâmina é avermelhada; enquanto em asas-de-anjo as manchas são menores e a parte de baixo mais clara, normalmente rosada”, completa.
Como cuidar da begônia-asa-de-anjo
A begônia-asa-de-anjo deve ser cultiva em solo úmido, rico em matéria orgânica e bem drenado
Flickr/Andre Benedito/Creative Commons
A begônia-asa-de-anjo é uma planta de meia-sombra, ou seja, deve ser cultivada sob luz indireta abundante. A exposição direta ao sol pode queimar suas folhas. Adapta-se melhor a temperaturas moderadas, entre 18°C e 24°C. Por isso, evite expô-la a correntes de ar frio ou a temperaturas extremas, que podem afetar negativamente seu crescimento e floração.
Como a maioria da família Begoniaceae, deve ser cultivada em solo úmido, rico em matéria orgânica e bem drenado. “Para a rega é necessário avaliar a umidade do solo, o que pode ser feito colocando o dedo na terra: se estiver seco, é hora de regar. Evite jogar água diretamente nas folhas e flores”, orienta Marcus.
Com relação a poda, basta retirar as folhas secas, murchas ou danificadas. A adubação deve ser feita com fertilizantes equilibrados, aplicados mensalmente durante o período de crescimento e floração, que corresponde à primavera e ao verão, e a cada dois meses no restante do ano.
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Como fazer mudas de begônia-asa-de-anjo
Para criar mudas de begônia-asa-de-anjo, escolha sempre uma planta-mãe saudável
Flickr/Zélia Doneux Rebske/Creative Commons
Por ser um híbrido, a begônia-asa-de-anjo mantém características estáveis, mas não se reproduz fielmente a partir de sementes. Geralmente é propagada por estaquia de caule ou folha.
Escolha uma begônia asa-de-anjo saudável, sem sinais de doenças ou folhas amareladas.
Escolha uma folha madura e inteira, corte próxima à base com uma faca ou tesoura limpa; ou corte uma haste saudável de 8 a 12 cm, contendo algumas folhas, logo abaixo de um nó (ponto de crescimento).
Prepare um substrato leve, bem drenado e rico em matéria orgânica. Uma boa mistura é terra vegetal, areia e húmus de minhoca.
Coloque o substrato em um vaso pequeno ou bandeja de cultivo, e plante o pecíolo (haste da folha) enterrando cerca de 2 cm no substrato. No caso do caule, enterre a base, cobrindo pelo menos um nó.
Mantenha o substrato ligeiramente úmido, sem encharcar. Cobrir o vaso com plástico transparente ajuda a manter a umidade e acelera o enraizamento. Evite luz solar direta.
Aguarde o enraizamento. Quando surgirem novas folhas ou crescimento visível, a muda está pronta para ser transplantada.
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Por ser um híbrido, a planta mantém características estáveis em termos de cor, folhas e flores. Inclusive, seu nome popular deriva das folhas espessas e onduladas, que lembram o formato das asas de anjos. Possui manchas brancas discretas e margens recortadas; e as flores brancas agrupam-se em inflorescências.
Qual a diferença entre begônia maculata e asa-de-anjo?
As flores da begônia-asa-de-anjo podem ser brancas ou rosadas
Flickr/Susan Ford Collins/Creative Commons
“Erros de identificação são frequentes, mas o cultivar Begonia ‘coccinea’ Hort. diferencia-se por se tratar de uma planta terrestre, com flores alvas a róseas e frutos cordiformes”, afirma o pesquisador Marcus Nadruz, coordenador da Coleção Viva do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. “As manchas em begônias maculata são mais redondas e a parte de baixo da lâmina é avermelhada; enquanto em asas-de-anjo as manchas são menores e a parte de baixo mais clara, normalmente rosada”, completa.
Como cuidar da begônia-asa-de-anjo
A begônia-asa-de-anjo deve ser cultiva em solo úmido, rico em matéria orgânica e bem drenado
Flickr/Andre Benedito/Creative Commons
A begônia-asa-de-anjo é uma planta de meia-sombra, ou seja, deve ser cultivada sob luz indireta abundante. A exposição direta ao sol pode queimar suas folhas. Adapta-se melhor a temperaturas moderadas, entre 18°C e 24°C. Por isso, evite expô-la a correntes de ar frio ou a temperaturas extremas, que podem afetar negativamente seu crescimento e floração.
Como a maioria da família Begoniaceae, deve ser cultivada em solo úmido, rico em matéria orgânica e bem drenado. “Para a rega é necessário avaliar a umidade do solo, o que pode ser feito colocando o dedo na terra: se estiver seco, é hora de regar. Evite jogar água diretamente nas folhas e flores”, orienta Marcus.
Com relação a poda, basta retirar as folhas secas, murchas ou danificadas. A adubação deve ser feita com fertilizantes equilibrados, aplicados mensalmente durante o período de crescimento e floração, que corresponde à primavera e ao verão, e a cada dois meses no restante do ano.
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Como fazer mudas de begônia-asa-de-anjo
Para criar mudas de begônia-asa-de-anjo, escolha sempre uma planta-mãe saudável
Flickr/Zélia Doneux Rebske/Creative Commons
Por ser um híbrido, a begônia-asa-de-anjo mantém características estáveis, mas não se reproduz fielmente a partir de sementes. Geralmente é propagada por estaquia de caule ou folha.
Escolha uma begônia asa-de-anjo saudável, sem sinais de doenças ou folhas amareladas.
Escolha uma folha madura e inteira, corte próxima à base com uma faca ou tesoura limpa; ou corte uma haste saudável de 8 a 12 cm, contendo algumas folhas, logo abaixo de um nó (ponto de crescimento).
Prepare um substrato leve, bem drenado e rico em matéria orgânica. Uma boa mistura é terra vegetal, areia e húmus de minhoca.
Coloque o substrato em um vaso pequeno ou bandeja de cultivo, e plante o pecíolo (haste da folha) enterrando cerca de 2 cm no substrato. No caso do caule, enterre a base, cobrindo pelo menos um nó.
Mantenha o substrato ligeiramente úmido, sem encharcar. Cobrir o vaso com plástico transparente ajuda a manter a umidade e acelera o enraizamento. Evite luz solar direta.
Aguarde o enraizamento. Quando surgirem novas folhas ou crescimento visível, a muda está pronta para ser transplantada.
