Begônia elatior: como cuidar da planta que floresce no inverno

Conhecida popularmente como begônia elatior, a Begonia × hiemalis é uma planta híbrida de inverno, obtida a partir do cruzamento entre begônias tropicais e tuberosas. Muito apreciada pela floração intensa e duradoura, é considerada uma das espécies mais ornamentais da família Begoniaceae.
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Muito cultivada em vasos, é ideal para a decoração de interiores, como salas, varandas e escritórios, desde que os espaços recebam iluminação natural indireta abundante. Pela grande variedade de cores, também é comum encontrá-la em arranjos.
“Vale lembrar que, para o cultivo em canteiros, a planta prefere locais com luz indireta e sombra, evitando o sol direto, que pode queimar suas folhas e flores”, destaca Diana Queirós, diretora da Categoria de Jardim da Sodimac.
A begônia elatior rosa possui flores grandes e vistosas
Flickr/Stefano/Creative Commons
Características da begônia elatior
Origem: desenvolvida na Europa no século 19, a partir de hibridizações. Os primeiros híbridos da linhagem foram batizados de Begonia elatior, nome popularizado no mercado.
Porte: pequeno, entre 20 cm e 40 cm de altura.
Caule: ereto e carnoso.
Raízes: tuberosas, compactas.
Folhas: verdes, arredondadas, brilhantes, com bordas serrilhadas.
Flores: grandes e vistosas, em cores que vão do vermelho, rosa, laranja e amarelo ao branco puro.
Frutos: cápsulas pequenas, pouco relevantes ornamentalmente.
Como cuidar da begônia elatior
A begônia elatior tolera algumas horas de sol direto, desde que pela manhã
Flickr/Flowermanjoe/Creative Commons
Solo: leve, fértil e bem drenado. Misturas com turfa, fibra de coco e perlita funcionam bem.
Luz: indireta intensa. Tolera algumas horas de sol suave da manhã.
Clima: entre 18 °C e 24 °C. Não suporta frio intenso ou geadas.
Rega: manter o solo levemente úmido, sem encharcar.
Adubação: quinzenal, especialmente na fase de crescimento e floração, com fertilizantes ricos em fósforo e potássio.
Poda: retirar flores murchas e folhas secas para prolongar o período de floração.
Como regar a begônia elatior
Assim como as demais begônias, a begônia elatior não tolera solo encharcado
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“Para regar, é necessário avaliar a umidade do solo, o que pode ser feito colocando o dedo na terra. Se estiver seco, é hora de regar. Evite jogar água diretamente nas folhas e flores”, instrui o pesquisador Marcus Nadruz, coordenador da Coleção Viva do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Como cultivar a begônia elatior em vasos
A begônia elatior vermelha é uma das mais procuradas pelos entusiastas da espécie
Flickr/ George E. Koronaios/Creative Commons
A begônia elatior é uma planta de vaso por excelência. Para o cultivo, é fundamental garantir uma boa drenagem.
Segundo Maria Cecilia Miotto, coordenadora do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Leonardo da Vinci (UNIASSELVI), os vasos devem ser pequenos ou médios, com furos no fundo; enquanto o substrato deve ser fértil e arejado.
Como fazer mudas da begônia elatior
A forma mais simples de multiplicar a begônia elatior é por estaquia de caule
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Estaquia de caules: método mais comum. Corte um pedaço saudável do caule com folhas e coloque para enraizar em substrato úmido.
Estaquia de folhas: coloque folhas inteiras ou recortadas em substrato leve até surgirem novos brotos.
Sementes: menos utilizado, por ser mais trabalhoso e exigir cuidados em estufas.
Floração da begônia elatior
A begônia elatior exige luz natural indireta abundante para o florescimento
Flickr/Ellen/Creative Commons
Cultivada em ambientes internos, a begônia elatior floresce, principalmente, no outono e no inverno. Contudo, em cultivos controlados, pode florescer várias vezes ao ano.
“Para estimular a floração, proporcione boa luminosidade indireta; utilize adubos ricos em fósforo (P) e potássio (K); e retire flores antigas”, ensina Maria.
Begônia elatior é comestível?
A begônia elatior não é comestível, e é considerada tóxica para cães e gatos
Flickr/Henry & the garden/Creative Commons
Não! Embora, outras espécies de begônias tenham folhas e flores comestíveis, a begônia elatior foi desenvolvida para fins ornamentais, e não há tradição de uso culinário.
Begônia elatior é tóxica para gatos?
A begônia elatior não é comestível, e é considerada tóxica para cães e gatos
Flickr/Henry & the garden/Creative Commons
Sim, a begônia elatior é considerada tóxica para animais, especialmente quando consumida em grandes quantidades.
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“Ela contém oxalato de cálcio, que pode causar irritação oral, salivação excessiva e vômitos em gatos e cães se ingerida”, explica Maria.
Significado da begônia elatior
A begônia elatior é associada à harmonia, à delicadeza, à proteção e à energia positiva. “No Feng Shui, a begônia vermelha, rosa ou branca representa riqueza e fertilidade. Ela também pode significar felicidade e delicadeza, muito ligada ao amor romântico”, afirma Diana.

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