A casa do autodidata André Trindade é um exercício de expografia. Um lugar onde as paredes contam histórias e a arte deixa de ser apenas adorno para se tornar linguagem.
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André é colecionador mas, antes disso, é observador. Reúne obras de artistas do seu tempo, pessoas com quem convive, troca e se reconhece. Sua coleção é também um retrato de afetos e convivências.
Na decoração, André criou uma base neutra para destacar as obras de arte, que trazem cor e vida à casa
Rafael Castro/Divulgação
A regra que guia suas paredes é simples: agrupar. Nada de espaçamentos convencionais ou alturas fixas. Os quadros se organizam como ele sente, às vezes mais baixos, na altura do olhar de quem se senta, como na sala de estar; outras vezes, agrupados em densas composições que percorrem a casa inteira. O resultado é provocativo, mas natural, como quem habita a própria memória.
Na sala de estar, os quadros ficam posicionados mais baixos, à altura do olhar de quem está sentado
Rafael Castro/Divulgação
André voltou à casa onde cresceu, depois de anos fora. O retorno foi também um reencontro com o espaço: ele revitalizou o endereço dos pais com o olhar amadurecido pelas vivências. A casa, hoje, tem um tom contido, de cores que aparecem entre móveis e paredes, sem contrastes fortes, mas com harmonia.
Na escolha das obras de arte, o colecionador André Trindade prioriza artistas que conhece pessoalmente e de estilos diferentes
Rafael Castro/Divulgação
Há um gesto simbólico que parece antecipar tudo isso. Aos 13 anos, André pediu de presente de aniversário uma reforma na garagem. Transformou o espaço em quarto, com entrada própria, uma casa dentro da casa. A história ganhou as páginas da Casa e Jardim na época. Agora, ele volta à revista de outra forma: como quem mostra que o tempo também é parte da decoração.
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Confira o vídeo com um tour completo pelo projeto:
Newton Lima visita a casa de André Trindade e dá dicas sobre expografia
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André é colecionador mas, antes disso, é observador. Reúne obras de artistas do seu tempo, pessoas com quem convive, troca e se reconhece. Sua coleção é também um retrato de afetos e convivências.
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Rafael Castro/Divulgação
A regra que guia suas paredes é simples: agrupar. Nada de espaçamentos convencionais ou alturas fixas. Os quadros se organizam como ele sente, às vezes mais baixos, na altura do olhar de quem se senta, como na sala de estar; outras vezes, agrupados em densas composições que percorrem a casa inteira. O resultado é provocativo, mas natural, como quem habita a própria memória.
Na sala de estar, os quadros ficam posicionados mais baixos, à altura do olhar de quem está sentado
Rafael Castro/Divulgação
André voltou à casa onde cresceu, depois de anos fora. O retorno foi também um reencontro com o espaço: ele revitalizou o endereço dos pais com o olhar amadurecido pelas vivências. A casa, hoje, tem um tom contido, de cores que aparecem entre móveis e paredes, sem contrastes fortes, mas com harmonia.
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Rafael Castro/Divulgação
Há um gesto simbólico que parece antecipar tudo isso. Aos 13 anos, André pediu de presente de aniversário uma reforma na garagem. Transformou o espaço em quarto, com entrada própria, uma casa dentro da casa. A história ganhou as páginas da Casa e Jardim na época. Agora, ele volta à revista de outra forma: como quem mostra que o tempo também é parte da decoração.
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