De frente para a represa e cercada pela mata nativa, uma casa em Ibiúna, no interior de São Paulo, foi pensada para traduzir o encontro entre memória afetiva, leveza e natureza. Implantada em um terreno em declive, a residência de 512 m² foi projetada do zero para uma família baiana — composta por casal e dois filhos jovens — que sonhava com um refúgio generoso e acolhedor, capaz de abrigar tanto os momentos de descanso quanto os encontros cheios de afeto.
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“A família desejava uma morada que equilibrasse generosidade e privacidade, com espaços conectados à natureza e que refletissem suas origens culturais”, conta a arquiteta Patricia Martinez, do escritório homônimo (@patriciamartinez), responsável pelo projeto. “Era essencial que os ambientes fossem amplos o suficiente para acolher e reunir pessoas de forma natural e afetiva”, completa.
LIVING INTEGRADO | Na sala de estar, sofá Daloa, par de poltronas giratórias New Harry (à esquerda) e par de poltronas Soft (ao fundo), todos da Clami. Mesa de centro Água, de Domingos Tótora, na Dpot
Salvador Cordaro/Divulgação
Distribuído em dois andares, o imóvel revela uma clara separação entre os usos. O térreo, em alvenaria e amplos painéis de vidro, abriga a área social integrada — salas de estar e de jantar, cozinha, espaço gourmet, piscina e serviços — e se abre totalmente para a paisagem.
ÁREA GOURMET | Integrado à varanda e à piscina, o espaço conta com churrasqueira e forno de pizza com bancada para refeições e banquetas Anna, de Jader Almeida. O piso de porcelanato da Exbra unifica os ambientes. Na parede, peças de madeira da Toco (à direita)
Salvador Cordaro/Divulgação
No pavimento superior, revestido por ripado de alumínio com acabamento amadeirado, ficam os ambientes íntimos, mais introspectivos, voltados ao descanso e à privacidade.
LIVING | A estante vazada permite permeabilidade da luz natural na sala de jantar e na sala de estar, e não esconde a escada. Execução da macenaria DiLegno. Plantas pendentes garantem toque de frescor ao cômodo
Salvador Cordaro/Divulgação
Segundo Patricia, o principal desafio do projeto foi acomodar a construção no terreno em declive, respeitando a topografia e as restrições de recuo em relação à margem da represa.
A solução veio com o uso de estrutura em madeira laminada e trançada, que garantiu leveza visual e conforto térmico. “Buscamos uma arquitetura que se apoiasse de forma gentil no terreno, dialogando com o entorno natural e mantendo o olhar voltado para a água”, ela comenta.
SALA DE JANTAR | O espaço é composto por mesa de jantar Abacate, da Clami, com cadeira Duda, de Jader Almeida. Luminárias pendentes Nami, de Adriana Yazbek. Ao fundo, planta jiboia
Salvador Cordaro/Divulgação
O conceito arquitetônico veio das raízes culturais da família e das referências afetivas trazidas da Bahia: texturas, tramas e materiais naturais aparecem tanto na volumetria quanto na composição dos ambientes.
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“A fachada traz um desenho que remete à cestaria, elemento simbólico que reforça a identidade do projeto e a memória dos moradores”, destaca a arquiteta.
COZINHA | Banhado por luz natural, o ambiente tem armários executados pela Ornare. Bancada de Dekton, da Cosentino. Piso de porcelanato da Exbra
Salvador Cordaro/Divulgação
Na paleta de cores, predominam tons amadeirados e neutros, em sintonia com a paisagem e o clima de serenidade. A decoração reforça essa atmosfera, com mobiliário de linhas simples e materiais naturais que se integram à arquitetura.
SOLÁRIO | O espaço para contemplar a natureza, com a represa em meio à mata, é composto por sofá Shangai, poltronas Zago e mesa de centro Mumbai, todos da Franccino Giardini. A mesa lateral Agnes é da HIO
Salvador Cordaro/Divulgação
No segundo andar, os quartos são protegidos por brises ripados, que filtram a luz e criam um jogo de transparências entre o interior e o exterior.
SUÍTE | Graças ao painéis ripados da fachada, o ambiente ganhou um jogo de luz e sombra. Sobre a cabeceira executada pela marcenaria Dilegno, estão quadros adquiridos na Dpot Objeto. Luminária de mesa da Lumini. Roupa de cama do Estúdio Avelós. Tapete da by Kamy
Salvador Cordaro/Divulgação
“Além de uma residência de fim de semana, ela foi pensada como um lugar de pertencimento — um espaço que traduz a história da família e se abre para novas memórias”, diz Patricia.
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“A família desejava uma morada que equilibrasse generosidade e privacidade, com espaços conectados à natureza e que refletissem suas origens culturais”, conta a arquiteta Patricia Martinez, do escritório homônimo (@patriciamartinez), responsável pelo projeto. “Era essencial que os ambientes fossem amplos o suficiente para acolher e reunir pessoas de forma natural e afetiva”, completa.
LIVING INTEGRADO | Na sala de estar, sofá Daloa, par de poltronas giratórias New Harry (à esquerda) e par de poltronas Soft (ao fundo), todos da Clami. Mesa de centro Água, de Domingos Tótora, na Dpot
Salvador Cordaro/Divulgação
Distribuído em dois andares, o imóvel revela uma clara separação entre os usos. O térreo, em alvenaria e amplos painéis de vidro, abriga a área social integrada — salas de estar e de jantar, cozinha, espaço gourmet, piscina e serviços — e se abre totalmente para a paisagem.
ÁREA GOURMET | Integrado à varanda e à piscina, o espaço conta com churrasqueira e forno de pizza com bancada para refeições e banquetas Anna, de Jader Almeida. O piso de porcelanato da Exbra unifica os ambientes. Na parede, peças de madeira da Toco (à direita)
Salvador Cordaro/Divulgação
No pavimento superior, revestido por ripado de alumínio com acabamento amadeirado, ficam os ambientes íntimos, mais introspectivos, voltados ao descanso e à privacidade.
LIVING | A estante vazada permite permeabilidade da luz natural na sala de jantar e na sala de estar, e não esconde a escada. Execução da macenaria DiLegno. Plantas pendentes garantem toque de frescor ao cômodo
Salvador Cordaro/Divulgação
Segundo Patricia, o principal desafio do projeto foi acomodar a construção no terreno em declive, respeitando a topografia e as restrições de recuo em relação à margem da represa.
A solução veio com o uso de estrutura em madeira laminada e trançada, que garantiu leveza visual e conforto térmico. “Buscamos uma arquitetura que se apoiasse de forma gentil no terreno, dialogando com o entorno natural e mantendo o olhar voltado para a água”, ela comenta.
SALA DE JANTAR | O espaço é composto por mesa de jantar Abacate, da Clami, com cadeira Duda, de Jader Almeida. Luminárias pendentes Nami, de Adriana Yazbek. Ao fundo, planta jiboia
Salvador Cordaro/Divulgação
O conceito arquitetônico veio das raízes culturais da família e das referências afetivas trazidas da Bahia: texturas, tramas e materiais naturais aparecem tanto na volumetria quanto na composição dos ambientes.
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“A fachada traz um desenho que remete à cestaria, elemento simbólico que reforça a identidade do projeto e a memória dos moradores”, destaca a arquiteta.
COZINHA | Banhado por luz natural, o ambiente tem armários executados pela Ornare. Bancada de Dekton, da Cosentino. Piso de porcelanato da Exbra
Salvador Cordaro/Divulgação
Na paleta de cores, predominam tons amadeirados e neutros, em sintonia com a paisagem e o clima de serenidade. A decoração reforça essa atmosfera, com mobiliário de linhas simples e materiais naturais que se integram à arquitetura.
SOLÁRIO | O espaço para contemplar a natureza, com a represa em meio à mata, é composto por sofá Shangai, poltronas Zago e mesa de centro Mumbai, todos da Franccino Giardini. A mesa lateral Agnes é da HIO
Salvador Cordaro/Divulgação
No segundo andar, os quartos são protegidos por brises ripados, que filtram a luz e criam um jogo de transparências entre o interior e o exterior.
SUÍTE | Graças ao painéis ripados da fachada, o ambiente ganhou um jogo de luz e sombra. Sobre a cabeceira executada pela marcenaria Dilegno, estão quadros adquiridos na Dpot Objeto. Luminária de mesa da Lumini. Roupa de cama do Estúdio Avelós. Tapete da by Kamy
Salvador Cordaro/Divulgação
“Além de uma residência de fim de semana, ela foi pensada como um lugar de pertencimento — um espaço que traduz a história da família e se abre para novas memórias”, diz Patricia.