Casa de tijolos alemã dos anos 1960 tem paleta de cores vibrante e vista para jardim

Em Mainz, na Alemanha, a designer de interiores Constanze Ladner ressignificou uma antiga residência paroquial com materiais aconchegantes, levando luz e contemporaneidade à construção Reformar uma antiga casa paroquial pode parecer, à primeira vista, uma missão rígida e sem margem para criatividade. Mas para a designer de interiores Constanze Ladner foi justamente o oposto: com uma combinação certeira a nada óbvia de cores e texturas, ela trouxe nova vida a uma construção dos anos 1960, originalmente marcada pelo uso de tijolos de clínquer.
Quem já buscou um novo lar em grandes cidades conhece bem o enredo: meses de pesquisa, inúmeras tentativas, visitas desgastantes. Mas há exceções – sobretudo quando a moradia está atrelada à profissão. É o caso de médicos, funcionários públicos e pastores, por exemplo, que muitas vezes precisam ocupar imóveis já designados, como reitorias.
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A designer de interiores e dona da casa Constanze Ladner
Robert Rieger
Foi exatamente essa a situação de Constanze e seu marido, que assumiu o cargo de pastor protestante em 2020. “Não havia outra opção a não ser mudar para a casa”, conta a designer, à frente de seu estúdio em Mainz há seis anos. Ao visitar o imóvel pela primeira vez, deparou-se com um cenário quase intocado desde a década de 1960: fachada e paredes internas revestidas de clínquer, piso de ladrilho marrom-avermelhado e linóleo antigo. Mas alguns detalhes originais logo despertaram seu entusiasmo. “A construção, a fachada marcante de tijolos e a planta simples me encantaram de imediato. Sem falar na vista para o jardim selvagem e recortado, visível de quase todas as janelas”, lembra. “Percebi na hora que poderia criar algo especial ali.”
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A flora e a fauna do entorno inspiraram Constanze Ladner a criar a cartela de cores
Robert Rieger
A cadeira estilo borboleta figura na sala, sob luminária antiga
Robert Rieger
Na sala de jantar, a monocromia do vermelho em ton sur ton invade as paredes e os móveis, como a mesa Tulipa, design Eero Saarinen
Robert Rieger
Detalhe da mesa de centro no living dá pistas da espiritualidade dos moradores
Robert Rieger
Na cozinha, marcenaria da Stauder Carpentry e cortinas da Vogt&Schoor, mesma origem dos tapetes de toda a casa
Robert Rieger
A paleta passeia pelo círculo cromático com tons de amarelo, verde e vermelho principalmente
Robert Rieger
No escritório com paredes revestidas por papel de parede de abelhas figura a cadeira Aranha, design Marco Sousa Santos
Robert Rieger
Detalhe de prateleiras metalizadas
Robert Rieger
Outro ângulo da casa paroquial reforça a vibração da paleta de cores
Robert Rieger
Sobre o banco, luminária Buds 2, design Rodolfo Dordoni para a Foscarini
Robert Rieger
Os tijolinhos originais da residência foram preservados na reforma
Robert Rieger
No quarto, fibras naturais permeiam a composição, que tem cortinas da Vogt&Schoor
Robert Rieger
A casa se mantém revestida por tijolos de clínquer
Robert Rieger
Apesar do prazo apertado – o casal tinha apenas seis semanas entre a entrega das chaves e a mudança –, Ladner visualizou desde o início o potencial transformador do projeto. Inspirada pela natureza ao redor, ela definiu uma proposta cromática que vai de tons suaves a cores intensas, equilibradas por materiais táteis e acolhedores. “Para mim, cores em tons sobre tons, combinadas a texturas como veludos, tapetes felpudos, cortinas fluidas e madeira natural, transmitem tranquilidade e segurança.”
*Matéria publicada originalmente na AD Alemanha
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