Os apartamentos propõem a descoberta de todo o potencial do corpo humano e experimentação em ambientes desafiadores Em 2005, os arquitetos e artistas Shusaku Arakawa e Madeline Gins concluíram o The Reversible Destiny Lofts Mitaka (em memória de Helen Keller), um conjunto de apartamentos que se tornou um marco nos subúrbios de Tóquio, no Japão.
Leia mais
Apelidado de “casa para não morrer”, o projeto experimental foi concebido para estimular o corpo humano, chamando a atenção para todo o seu potencial. O complexo é dedicado à memória da escritora e ativista americana Helen Keller, profundamente admirada pelos arquitetos como alguém que foi capaz de praticar a “destinação reversível” em sua própria vida.
“Destinação reversível” é um conceito que se refere à possibilidade de um elemento, objeto ou processo voltar ao seu estado original ou função. Helen era cega e surda, formou-se em Filosofia e lutou em defesa dos direitos das mulheres e das pessoas com deficiência. Foi a primeira pessoa com deficiência visual e auditiva a entrar para uma instituição de ensino superior.
O projeto de habitação coletiva é formado por nove unidades em formatos diferentes
Instagram/@casabrutus/Reprodução
O complexo foi desenvolvido segundo a filosofia da “arquitetura processual”, criada por Shusaku Arakawa e Madeline Gins. Esse conceito busca desafiar e estimular os sentidos, oferecendo a possibilidade de descobrir o potencial pleno do corpo e experimentar ambientes desafiadores.
Dentro dos lofts os ambientes são setorizados por formas geométricas
Airbnb/Reprodução
Esses ambientes podem, em certos momentos, ser fisicamente mais adequados para uma criança do que para um adulto, ou, em outras ocasiões, mais fáceis de usar por um indivíduo idoso. Dessa forma, a arquitetura evidencia como nossos corpos são diferentes entre si e como eles mudam constantemente, ajudando os indivíduos a perceberem que podem realizar atividades que, em algum momento, acreditaram ser impossíveis.
Localizado em Mitaka, um subúrbio de Tóquio, o projeto habitacional coletivo é composto por nove unidades que usam três formas – o cubo, a esfera e o cilindro – dispostas em arranjos empilhados.
Os apartamentos são pintados com 14 cores, tanto no interior quanto no exterior, e cada um tem uma sala circular com uma cozinha no centro.
No centro de cada unidade, há uma cozinha circular em torno da qual as outras funções do apartamento são organizadas
Instagram/@casabrutus/Reprodução
Os interiores foram concebidos para desafiar e estimular os sentidos. Polos verticais auxiliam os moradores a se locomoverem pelo espaço, enquanto ganchos no teto suportam iluminação, espaço para armazenamento e móveis. As diferentes unidades do complexo são interligadas por uma série de passarelas e escadas externas.
Leia mais
Atualmente, o The Reversible Destiny Lofts Mitaka é utilizado como espaço residencial, educacional e cultural, gerido pelo próprio escritório. Algumas unidades estão disponíveis para locação de curto e longo prazo. Inclusive há um apartamento para quatro pessoas, que pode ser reservado como hospedagem através do Airbnb.
Dentro do apartamento disponível para reserva no Airbnb
Airbnb/Reprodução
Leia mais
Apelidado de “casa para não morrer”, o projeto experimental foi concebido para estimular o corpo humano, chamando a atenção para todo o seu potencial. O complexo é dedicado à memória da escritora e ativista americana Helen Keller, profundamente admirada pelos arquitetos como alguém que foi capaz de praticar a “destinação reversível” em sua própria vida.
“Destinação reversível” é um conceito que se refere à possibilidade de um elemento, objeto ou processo voltar ao seu estado original ou função. Helen era cega e surda, formou-se em Filosofia e lutou em defesa dos direitos das mulheres e das pessoas com deficiência. Foi a primeira pessoa com deficiência visual e auditiva a entrar para uma instituição de ensino superior.
O projeto de habitação coletiva é formado por nove unidades em formatos diferentes
Instagram/@casabrutus/Reprodução
O complexo foi desenvolvido segundo a filosofia da “arquitetura processual”, criada por Shusaku Arakawa e Madeline Gins. Esse conceito busca desafiar e estimular os sentidos, oferecendo a possibilidade de descobrir o potencial pleno do corpo e experimentar ambientes desafiadores.
Dentro dos lofts os ambientes são setorizados por formas geométricas
Airbnb/Reprodução
Esses ambientes podem, em certos momentos, ser fisicamente mais adequados para uma criança do que para um adulto, ou, em outras ocasiões, mais fáceis de usar por um indivíduo idoso. Dessa forma, a arquitetura evidencia como nossos corpos são diferentes entre si e como eles mudam constantemente, ajudando os indivíduos a perceberem que podem realizar atividades que, em algum momento, acreditaram ser impossíveis.
Localizado em Mitaka, um subúrbio de Tóquio, o projeto habitacional coletivo é composto por nove unidades que usam três formas – o cubo, a esfera e o cilindro – dispostas em arranjos empilhados.
Os apartamentos são pintados com 14 cores, tanto no interior quanto no exterior, e cada um tem uma sala circular com uma cozinha no centro.
No centro de cada unidade, há uma cozinha circular em torno da qual as outras funções do apartamento são organizadas
Instagram/@casabrutus/Reprodução
Os interiores foram concebidos para desafiar e estimular os sentidos. Polos verticais auxiliam os moradores a se locomoverem pelo espaço, enquanto ganchos no teto suportam iluminação, espaço para armazenamento e móveis. As diferentes unidades do complexo são interligadas por uma série de passarelas e escadas externas.
Leia mais
Atualmente, o The Reversible Destiny Lofts Mitaka é utilizado como espaço residencial, educacional e cultural, gerido pelo próprio escritório. Algumas unidades estão disponíveis para locação de curto e longo prazo. Inclusive há um apartamento para quatro pessoas, que pode ser reservado como hospedagem através do Airbnb.
Dentro do apartamento disponível para reserva no Airbnb
Airbnb/Reprodução