Um levantamento internacional realizado pelo site especializado Chef’s Pencil avaliou 177 cidades do mundo e comparou os custos de refeições em restaurantes, café e cervejarias em relação aos salários locais. A pesquisa mostrou que, entre as principais cidades brasileiras, São Paulo apresenta os melhores índices de acessibilidade, enquanto Rio de Janeiro e Brasília ocupam posições próximas às piores do ranking global.
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No quesito refeições em restaurantes, a capital paulista aparece na 135ª posição mundial. Uma refeição de três pratos em um restaurante de preço médio custa cerca de R$ 100 por pessoa, o que representa 2,6% da renda mensal média (R$ 3.894). São Paulo foi classificada ao lado de cidades como Monterrey, no México, e Istambul, na Turquia.
O valor das refeições completas, assim como do café e da cerveja, aparecem como menos acessíveis no Rio de Janeiro em relação à Braslia e São Paulo
PxHere/Creative Commons
Rio de Janeiro e Brasília, porém, apresentam resultados menos favoráveis. Apesar de os preços de uma refeição serem semelhantes — variando entre R$ 95 e R$ 118 —, os salários médios são mais baixos, fazendo com que o gasto represente 4,2% da renda. Isso colocou as duas cidades nas 164ª e 165ª posições do ranking, respectivamente.
Entre as cidades mais acessíveis do mundo para refeições fora de casa estão Lagos (Nigéria), Istambul (Turquia) e Tunis (Tunísia), onde os preços de restaurantes representam uma fração mínima do salário. Nessas localidades, o custo de uma refeição completa equivale a menos de 2% da renda mensal média, tornando o hábito de comer fora financeiramente viável para a maior parte da população.
O consumo diário de café fora de casa pode impactar consideravelmente as despesas dos brasileiros
Unsplash/Fahmi Fakhrudin/Creative Commons
Na outra ponta do ranking, cidades como Genebra (Suíça), Nova York (Estados Unidos) e Reiquiavique (Islândia) aparecem entre as menos acessíveis. Nelas, uma única refeição pode chegar a consumir entre 10% e 15% do salário.
O custo do cafezinho e da cervejinha
O estudo também analisou a acessibilidade do consumo de café e cerveja. Em São Paulo, beber um cappuccino por dia ao custo médio de R$ 11,90 pode representar 9% da renda mensal, o que garante para a cidade a 127ª posição no ranking global. Já em Brasília (139ª) e no Rio (154ª), o hábito diário pode consumir entre 11% e 14% do salário médio, respectivamente.
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No caso da cerveja, os resultados seguem a mesma tendência. Em São Paulo, o preço médio de R$ 12,50 por unidade faz com que dez cervejas ao mês correspondam a 1,6% da renda, colocando a cidade na 139ª posição mundial. Em Brasília, o consumo representa 1,8% do salário (151ª posição), enquanto no Rio sobe para 2,8% (153ª).
Em Brasília, o consumo de cerveja representa 1,8% do salário, enquanto no Rio de Janeiro sobe para 2,8%
Unplash/Gerrie van der Walt/Creative Commons
A capital paulista, apesar de aparecer apenas na metade da lista global, se destaca como uma das cidades mais acessíveis da América do Sul, enquanto Rio e Brasília figuram entre as localidades menos favoráveis do mundo para quem deseja comer fora ou manter hábitos como o café depois do almoço e a cerveja no happy hour. O levantamento completo pode ser encontrado no site do Chef’s Pencil.
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No quesito refeições em restaurantes, a capital paulista aparece na 135ª posição mundial. Uma refeição de três pratos em um restaurante de preço médio custa cerca de R$ 100 por pessoa, o que representa 2,6% da renda mensal média (R$ 3.894). São Paulo foi classificada ao lado de cidades como Monterrey, no México, e Istambul, na Turquia.
O valor das refeições completas, assim como do café e da cerveja, aparecem como menos acessíveis no Rio de Janeiro em relação à Braslia e São Paulo
PxHere/Creative Commons
Rio de Janeiro e Brasília, porém, apresentam resultados menos favoráveis. Apesar de os preços de uma refeição serem semelhantes — variando entre R$ 95 e R$ 118 —, os salários médios são mais baixos, fazendo com que o gasto represente 4,2% da renda. Isso colocou as duas cidades nas 164ª e 165ª posições do ranking, respectivamente.
Entre as cidades mais acessíveis do mundo para refeições fora de casa estão Lagos (Nigéria), Istambul (Turquia) e Tunis (Tunísia), onde os preços de restaurantes representam uma fração mínima do salário. Nessas localidades, o custo de uma refeição completa equivale a menos de 2% da renda mensal média, tornando o hábito de comer fora financeiramente viável para a maior parte da população.
O consumo diário de café fora de casa pode impactar consideravelmente as despesas dos brasileiros
Unsplash/Fahmi Fakhrudin/Creative Commons
Na outra ponta do ranking, cidades como Genebra (Suíça), Nova York (Estados Unidos) e Reiquiavique (Islândia) aparecem entre as menos acessíveis. Nelas, uma única refeição pode chegar a consumir entre 10% e 15% do salário.
O custo do cafezinho e da cervejinha
O estudo também analisou a acessibilidade do consumo de café e cerveja. Em São Paulo, beber um cappuccino por dia ao custo médio de R$ 11,90 pode representar 9% da renda mensal, o que garante para a cidade a 127ª posição no ranking global. Já em Brasília (139ª) e no Rio (154ª), o hábito diário pode consumir entre 11% e 14% do salário médio, respectivamente.
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No caso da cerveja, os resultados seguem a mesma tendência. Em São Paulo, o preço médio de R$ 12,50 por unidade faz com que dez cervejas ao mês correspondam a 1,6% da renda, colocando a cidade na 139ª posição mundial. Em Brasília, o consumo representa 1,8% do salário (151ª posição), enquanto no Rio sobe para 2,8% (153ª).
Em Brasília, o consumo de cerveja representa 1,8% do salário, enquanto no Rio de Janeiro sobe para 2,8%
Unplash/Gerrie van der Walt/Creative Commons
A capital paulista, apesar de aparecer apenas na metade da lista global, se destaca como uma das cidades mais acessíveis da América do Sul, enquanto Rio e Brasília figuram entre as localidades menos favoráveis do mundo para quem deseja comer fora ou manter hábitos como o café depois do almoço e a cerveja no happy hour. O levantamento completo pode ser encontrado no site do Chef’s Pencil.