O acúmulo de resíduos no interior dos recipientes de lixo pode exalar um odor desagradável e ainda atrair insetos indesejáveis, como moscas e baratas As lixeiras de casa podem ser fontes de fungos, bactérias e insetos que transmitem doenças. Elas precisam ser limpas e bem cuidadas para evitar que exalem cheiros desagradáveis e atraiam animais como baratas e mosquitos.
“A lixeira da cozinha costuma acumular restos orgânicos, por isso, merece atenção diária, mesmo as que são utilizadas para lixo reciclável. Já do banheiro está mais relacionada a germes provenientes do papel sanitário e de materiais descartáveis de higiene”, fala a personal organizer Angélica Labruna.
O lixo da cozinha deve ser removido diariamente para evitar a proliferação de fungos e bactérias
Freepik/Creative Commons
Manter a lixeira sempre tampada é essencial, segundo a personal organizer Ledyanne Carvalho. “Restos de comida devem ser descartados em sacos bem fechados, nunca soltos. Em áreas externas, o ideal é que ela fique em local seco, sob cobertura e afastada de plantas, ralos ou fontes de umidade”, ensina.
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Já na cozinha, o acessório deve ser colocado em espaço ventilado e afastado da pia, do fogão e da área de preparo dos alimentos. “Os recipientes com tampa auxiliam na diminuição de maus odores, bem como a evitar a proliferação de insetos indesejados”, comenta Angélica.
Quando esvaziar as lixeiras?
De acordo com Ledyanne, a frequência com que o lixo deve ser esvaziado depende do seu conteúdo. Saiba mais:
Cozinha: o ideal é retirar o lixo todos os dias, mesmo que o volume não seja grande. Isso evita odores, acúmulo de resíduos orgânicos e presença de insetos.
Banheiros: a retirada pode ser feita duas vezes por semana, ou antes, caso haja papel usado, fraldas ou qualquer resíduo que gere mau cheiro.
Áreas externas: o lixo deve ser retirado com frequência, principalmente se houver restos de alimentos, papel higiênico ou materiais que atraiam animais.
Lixo reciclável: higienize os materiais antes de colocá-los na lixeira. Só descarte quando houver volume suficiente para coleta ou entrega em pontos de reciclagem, sem deixar acumular por muitos dias.
As lixeiras com tampa evitam que cheiros desagradáveis escapem para o ambiente
Pexels/Max Rahubovskiy/CreativeCommons
Controle do mau cheiro das lixeiras
Para evitar o odores desagradáveis, o indicado é retirar o lixo com frequência e manter a lixeira sempre limpa. Quanto mais tempo os dejetos permanecerem no recipiente, mais eles tendem a exalar aromas ruins e até mesmo impregnar o fedor no material, em especial os de plástico.
Os lixos devem ser higienizados, segundo Ledyanne:
Cozinha: pelo menos duas vezes por semana.
Banheiros: uma vez por semana, desde que o lixo seja retirado com frequência.
Lixeiras externas: uma vez por semana ou sempre que apresentarem acúmulo de sujeira, restos de comida ou mau cheiro.
Lixeiras de recicláveis: uma vez por semana, pois mesmo sendo usada apenas para materiais secos, ela acumula poeira, pequenos resíduos e pode atrair insetos.
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Angélica dá a receita de uma “misturinha” caseira segura e eficaz para fazer a higienização contra o fedor: junte água e vinagre branco em porções iguais com uma colher (chá) de bicarbonato de sódio e uma colher (chá) de desinfetante no aroma de sua preferência. “Use um borrifador para limpar as lixeiras e logo haverá um controle do odor”, diz a especialista.
Ela também sugere o uso de sacos plásticos — de preferência biodegradáveis — para jogar o lixo. Desta forma, evita-se a proliferação de germes e bactérias no recipiente. “Ele faz com que o resíduo não entre em contato direto com a lixeira, facilita a remoção e mantém o recipiente mais limpo por mais tempo. Esse cuidado também deve ser adotado nas lixeiras externas”, comenta Ledyanne.
Os lixos do banheiro podem ser fontes de germes provenientes do papel higiênico usado
Freepik/ bedneyimages/Creative Commons
A personal organizer sugere, ainda, espalhar uma colher de bicarbonato de sódio no fundo da lixeira, antes de colocar o saco. “Ou pingue duas ou três gotas de óleo essencial, como lavanda, laranja ou eucalipto, sobre um disco de algodão e coloque por baixo do saco plástico”, ensina.
Como limpar a lixeira de forma adequada
O modo de fazer a limpeza das lixeiras varia conforme o material. Mas, independente disso, a higienização deve ser sempre feita por dentro, por fora e na tampa. “A parte externa acumula gordura, poeira e o toque das mãos, enquanto o interior concentra os resíduos”, fala Ledyanne.
Após a lavagem, seque todas as partes com um pano de microfibra, o que ajuda a evitar manchas e arranhões, principalmente nas de inox.
Trocar regularmente o saco de lixo do banheiro é importante para evitar o mau odor do ambiente
Unsplash/@filios_sazeides/CreativeCommons
Para repelir insetos, Ledyanne indica uma solução com meia xícara de vinagre branco e cerca de 10 cravos-da-índia. “Após algumas horas de infusão, borrife ao redor da base da lixeira. Isso ajuda a afastar moscas, formigas e outros insetos de forma natural”, conta.
Leia mais
Confira a seguir as vantagens e desvantagens dos modelos mais comuns de lixeiras encontradas no mercado e como limpá-las de forma adequada.
Inox ou metal
As peças são resistentes, sofisticadas e fáceis de limpar. Por outro lado, deixam marcas de dedos com facilidade e costumam ser bem mais caras. São ideais para cozinhas, trazendo um toque de modernidade.
Limpeza: use um pano úmido e detergente neutro. Evite esponjas ásperas para não riscar. Se o metal for pintado, passe apenas um pano com sabão suave e seque bem para não enferrujar.
Mesmo as lixeiras para itens recicláveis devem passar por uma limpeza pelo menos uma vez por semana
Freepik/Creative Commons
Plástico
A lixeiras de plástico são leves e fáceis de lavar, o que facilita a higienização no dia a dia. Elas têm custo mais baixo do que outros materiais, mas são menos resistentes. Servem tanto para cozinha quanto para banheiro.
Limpeza: lave com água morna, sabão e uma esponja macia. Se quiser, finalize com um pouco de desinfetante diluído.
Bambu
O modelo de madeira ecológica é sustentável e dá um toque de beleza e modernidade. A desvantagem é que são menos duráveis em ambientes úmidos, como cozinhas. Podem ser colocadas em banheiros menos usados, como lavabos.
Limpeza: borrife a “misturinha” caseira de água e vinagre branco em porções iguais com uma colher (chá) de bicarbonato de sódio e uma colher (chá) de desinfetante. Ao final, passe óleo de coco para hidratar a madeira e dar mais durabilidade ao recipiente.
Leia mais
Modelos de lixeiera mais indicados para cada espaço
Cada cômodo demanda um tipo de lixeira, segundo Ledyanne, porque os dejetos também mudam. Confira:
Cozinha: prefira modelos com pedal, tampa basculante ou sensor, que evitam o contato direto com as mãos.
Banheiro: use lixeiras pequenas, com tampa, discretas e de fácil acesso.
Áreas externas: opte por modelos maiores, com tampa firme, material resistente ao sol e à chuva e, de preferência, com algum tipo de fecho.
“A lixeira da cozinha costuma acumular restos orgânicos, por isso, merece atenção diária, mesmo as que são utilizadas para lixo reciclável. Já do banheiro está mais relacionada a germes provenientes do papel sanitário e de materiais descartáveis de higiene”, fala a personal organizer Angélica Labruna.
O lixo da cozinha deve ser removido diariamente para evitar a proliferação de fungos e bactérias
Freepik/Creative Commons
Manter a lixeira sempre tampada é essencial, segundo a personal organizer Ledyanne Carvalho. “Restos de comida devem ser descartados em sacos bem fechados, nunca soltos. Em áreas externas, o ideal é que ela fique em local seco, sob cobertura e afastada de plantas, ralos ou fontes de umidade”, ensina.
Leia mais
Já na cozinha, o acessório deve ser colocado em espaço ventilado e afastado da pia, do fogão e da área de preparo dos alimentos. “Os recipientes com tampa auxiliam na diminuição de maus odores, bem como a evitar a proliferação de insetos indesejados”, comenta Angélica.
Quando esvaziar as lixeiras?
De acordo com Ledyanne, a frequência com que o lixo deve ser esvaziado depende do seu conteúdo. Saiba mais:
Cozinha: o ideal é retirar o lixo todos os dias, mesmo que o volume não seja grande. Isso evita odores, acúmulo de resíduos orgânicos e presença de insetos.
Banheiros: a retirada pode ser feita duas vezes por semana, ou antes, caso haja papel usado, fraldas ou qualquer resíduo que gere mau cheiro.
Áreas externas: o lixo deve ser retirado com frequência, principalmente se houver restos de alimentos, papel higiênico ou materiais que atraiam animais.
Lixo reciclável: higienize os materiais antes de colocá-los na lixeira. Só descarte quando houver volume suficiente para coleta ou entrega em pontos de reciclagem, sem deixar acumular por muitos dias.
As lixeiras com tampa evitam que cheiros desagradáveis escapem para o ambiente
Pexels/Max Rahubovskiy/CreativeCommons
Controle do mau cheiro das lixeiras
Para evitar o odores desagradáveis, o indicado é retirar o lixo com frequência e manter a lixeira sempre limpa. Quanto mais tempo os dejetos permanecerem no recipiente, mais eles tendem a exalar aromas ruins e até mesmo impregnar o fedor no material, em especial os de plástico.
Os lixos devem ser higienizados, segundo Ledyanne:
Cozinha: pelo menos duas vezes por semana.
Banheiros: uma vez por semana, desde que o lixo seja retirado com frequência.
Lixeiras externas: uma vez por semana ou sempre que apresentarem acúmulo de sujeira, restos de comida ou mau cheiro.
Lixeiras de recicláveis: uma vez por semana, pois mesmo sendo usada apenas para materiais secos, ela acumula poeira, pequenos resíduos e pode atrair insetos.
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Angélica dá a receita de uma “misturinha” caseira segura e eficaz para fazer a higienização contra o fedor: junte água e vinagre branco em porções iguais com uma colher (chá) de bicarbonato de sódio e uma colher (chá) de desinfetante no aroma de sua preferência. “Use um borrifador para limpar as lixeiras e logo haverá um controle do odor”, diz a especialista.
Ela também sugere o uso de sacos plásticos — de preferência biodegradáveis — para jogar o lixo. Desta forma, evita-se a proliferação de germes e bactérias no recipiente. “Ele faz com que o resíduo não entre em contato direto com a lixeira, facilita a remoção e mantém o recipiente mais limpo por mais tempo. Esse cuidado também deve ser adotado nas lixeiras externas”, comenta Ledyanne.
Os lixos do banheiro podem ser fontes de germes provenientes do papel higiênico usado
Freepik/ bedneyimages/Creative Commons
A personal organizer sugere, ainda, espalhar uma colher de bicarbonato de sódio no fundo da lixeira, antes de colocar o saco. “Ou pingue duas ou três gotas de óleo essencial, como lavanda, laranja ou eucalipto, sobre um disco de algodão e coloque por baixo do saco plástico”, ensina.
Como limpar a lixeira de forma adequada
O modo de fazer a limpeza das lixeiras varia conforme o material. Mas, independente disso, a higienização deve ser sempre feita por dentro, por fora e na tampa. “A parte externa acumula gordura, poeira e o toque das mãos, enquanto o interior concentra os resíduos”, fala Ledyanne.
Após a lavagem, seque todas as partes com um pano de microfibra, o que ajuda a evitar manchas e arranhões, principalmente nas de inox.
Trocar regularmente o saco de lixo do banheiro é importante para evitar o mau odor do ambiente
Unsplash/@filios_sazeides/CreativeCommons
Para repelir insetos, Ledyanne indica uma solução com meia xícara de vinagre branco e cerca de 10 cravos-da-índia. “Após algumas horas de infusão, borrife ao redor da base da lixeira. Isso ajuda a afastar moscas, formigas e outros insetos de forma natural”, conta.
Leia mais
Confira a seguir as vantagens e desvantagens dos modelos mais comuns de lixeiras encontradas no mercado e como limpá-las de forma adequada.
Inox ou metal
As peças são resistentes, sofisticadas e fáceis de limpar. Por outro lado, deixam marcas de dedos com facilidade e costumam ser bem mais caras. São ideais para cozinhas, trazendo um toque de modernidade.
Limpeza: use um pano úmido e detergente neutro. Evite esponjas ásperas para não riscar. Se o metal for pintado, passe apenas um pano com sabão suave e seque bem para não enferrujar.
Mesmo as lixeiras para itens recicláveis devem passar por uma limpeza pelo menos uma vez por semana
Freepik/Creative Commons
Plástico
A lixeiras de plástico são leves e fáceis de lavar, o que facilita a higienização no dia a dia. Elas têm custo mais baixo do que outros materiais, mas são menos resistentes. Servem tanto para cozinha quanto para banheiro.
Limpeza: lave com água morna, sabão e uma esponja macia. Se quiser, finalize com um pouco de desinfetante diluído.
Bambu
O modelo de madeira ecológica é sustentável e dá um toque de beleza e modernidade. A desvantagem é que são menos duráveis em ambientes úmidos, como cozinhas. Podem ser colocadas em banheiros menos usados, como lavabos.
Limpeza: borrife a “misturinha” caseira de água e vinagre branco em porções iguais com uma colher (chá) de bicarbonato de sódio e uma colher (chá) de desinfetante. Ao final, passe óleo de coco para hidratar a madeira e dar mais durabilidade ao recipiente.
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Modelos de lixeiera mais indicados para cada espaço
Cada cômodo demanda um tipo de lixeira, segundo Ledyanne, porque os dejetos também mudam. Confira:
Cozinha: prefira modelos com pedal, tampa basculante ou sensor, que evitam o contato direto com as mãos.
Banheiro: use lixeiras pequenas, com tampa, discretas e de fácil acesso.
Áreas externas: opte por modelos maiores, com tampa firme, material resistente ao sol e à chuva e, de preferência, com algum tipo de fecho.



