Como escolher móveis atemporais que duram anos

Na decoração, a busca por móveis que resistem ao tempo vai além da estética: trata-se de encontrar peças capazes de acompanhar a vida, atravessar mudanças e ainda manter relevância. “Um móvel atemporal é aquele que continua fazendo sentido com o passar dos anos. Ele não depende de modismos, mas sim de uma relação mais profunda com quem usa. São peças que acompanham a vida — mudam de lugar, de contexto, e ainda assim continuam presentes, porque têm significado, qualidade e verdade”, explica a designer de interiores Marina Linhares, listada no Casa Vogue 50.
Para te ajudar a compor a decoração da sua residência com móveis atemporais, elencamos algumas características e itens que devem ser avaliados no momento de adquiri-los. Confira:
Desenho e materiais
Segundo Marina Linhares, que assina o ambiente acima, o desenho e materiais da peça são itens que devem ser analisados
Evelyn Müller
O desenho é determinante para a longevidade. Proporções equilibradas, funcionalidade e bons materiais garantem que uma peça não se torne datada. “Peças bem resolvidas, que têm um equilíbrio entre forma e função, tendem a atravessar os anos com naturalidade”, comenta Marina. Madeira, couro, pedra e fibras naturais são exemplos de matérias-primas com durabilidade. “Eles envelhecem bem, ganham marcas, memórias. São materiais que acolhem o tempo em vez de esconder o uso. Isso tem muito valor”, pontua.
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Conforto também é essencial
“Um móvel bonito que não é confortável perde o sentido com o tempo”, ressalta Marina. Isso porque ergonomia e praticidade asseguram que um móvel continue sendo usado ao longo dos anos.
O papel da cor
Tons neutros em peças maiores costumam oferecer maior longevidade, mas cores intensas também podem atravessar gerações quando escolhidas com afeto. Para Marina Linhares, o mais importante é que a paleta tenha coerência com a vida dos moradores.
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Assinaturas ou design anônimo
Segundo Marina Linhares, peças assinadas por grandes designers carregam valor histórico e estético, mas a essência está na inteligência do desenho. Seja obra de um nome consagrado ou de um artesão anônimo, o fundamental é a peça ter qualidade, função e identidade: “Um bom design fala por si”.
Ambiente assinado por Marina Linhares com poltrona Mole, de Sergio Rodrigues
Evelyn Müller
Versatilidade ao longo do tempo
Um móvel bem desenhado pode transitar entre diferentes estilos de decoração, adaptando-se a ambientes contemporâneos ou clássicos sem perder relevância. Composições equilibradas permitem mudanças sem que seja necessário substituir tudo, fazendo com que a casa evolua junto com seus moradores. Além da execução e dos materiais, a relação afetiva também pesa: móveis que carregam histórias tendem a ser preservados e cuidados por mais tempo.
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“Eu brinco que a casa pode mudar junto com as nossas mudanças. Nosso olhar muda, amadurecemos e a casa acompanha esse ritmo. Esse mobiliário que é atemporal e, ao mesmo tempo, afetivo não precisa ser totalmente trocado”, completa.
Erros para evitar
Valor afetivo também conta para tornar um móvel atemporal. Projeto assinado pela designer Marina Linhares
Evelyn Müller
Entre os equívocos mais frequentes estão a compra baseada apenas em tendências ou estilo e a negligência com o uso real no dia a dia. Segundo Marina Linhares, a recomendação é investir em uma base sólida de móveis de qualidade e atualizar os detalhes — almofadas, tecidos, cores de parede e objetos — para trazer frescor aos ambientes ao longo do tempo.
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