O mobiliário pode nos conectar com outras épocas e com a história da nossa própria família. Incluir móveis herdados é uma forma de trazer memórias para dentro do lar. O segredo da integração harmônica está no equilíbrio entre os elementos.
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“As peças herdadas mantém vivas as histórias das pessoas e suas famílias, criando um senso de pertencimento e apropriação do seu próprio espaço”, destaca Adriana Weichsler, arquiteta do escritório Pro.a Arquitetos.
Entre as peças afetivas do acervo da família no projeto do arquiteto Ricardo Bolsi, destaca-se o móvel antigo verde, que abriga castiçais garimpados
Fabio Jr. Severo/Divulgação
O mobiliário herdado carrega afetividade. “As peças podem compor a narrativa que os moradores querem construir e tendem a ocupar um espaço de recordação, presença e continuidade da história familiar”, afirma a arquiteta Carolina Munhoz, do escritório homônimo.
Além disso, pode ser uma maneira econômica de decorar. Quando o morador já tem o móvel, é possível reaproveitá-lo.
Como incluir as peças herdadas com estilo
O mais importante é que os itens antigos façam sentido na linguagem total do novo projeto. Podem ser usados exatamente para a função original ou receber outra utilidade.
“Um carrinho de chá antigo pode virar um bar, um apoio de plantas ou ter outra função criativa, sempre mantendo o valor afetivo”, exemplifica Daniella Martini, arquiteta do escritório Pro.a Arquitetos.
O móvel de família com abajur estadunidense está diante do lambri com prateleira criado pela arquiteta Paola Ribeiro, que também assina o projeto
Juliano Colodeti/MCA Estúdio/Divulgação
Como o diálogo entre o mobiliário vintage e contemporâneo se dará é um aspecto fundamental. Essa conexão pode ser pelo contraste.
Outra forma é por meio de pequenas intervenções. A troca de um puxador, repaginação do acabamento ou até a mudança da cor podem ser feitas. “Restaurações e pequenas mudanças ajudam a contextualizar e preservar a peça, mas é importante garantir que ela não perca sua essência e o que carrega de especial”, salienta Carolina.
O novo e antigo convivem no espaço, com a clássica escrivaninha Xerife, herdada da família, e o banco R540, do estúdio Fetiche Design, comprado na Micasa. Projeto do escritório Pro.a Arquitetos
Gisele Rampazzo/Divulgação
Quando há muitas peças herdadas a serem incorporadas, um bom planejamento da distribuição é essencial para garantir coerência. “É importante contar com um olhar profissional para definir onde posicioná-las e entender a melhor forma de integrá-las ao projeto”, orienta Viviane Saraiva, também arquiteta do escritório Pro.a Arquitetos.
O projeto do escritório Eixo Z Arquitetos mistura o concreto aparente com peças herdadas pela moradora, como o sofa Togo e a mesa de madeira, com uma máquina de escrever antiga
Pedro Ocanhas/Divulgação
Outro aspecto é a necessidade e o sentido das peças. Deve-se evitar o uso em excesso e sem propósito para evitar sobrecarga na decoração.
A conservação dos móveis herdados demanda cuidados
Os móveis herdados, sobretudo os mais antigos, requerem atenção em relação à conservação. Os cuidados vão depender do tipo de item e do material.
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“Recomendo evitar a exposição direta ao sol, cuidado com umidade e ter uma rotina periódica de limpeza”, indica Carolina. Os produtos utilizados devem ser escolhidos em função da superfície e, preferencialmente, não abrasivos.
A sala de estar pode reunir móveis herdados para trazer acolhimento e afetividade no ambiente. Projeto da arquiteta Carolina Munhoz
Renato Navarro/Divulgação
Caso o móvel seja de madeira, por exemplo, é importante verificar se não tem cupim e fazer o tratamento adequado.
Quando há a necessidade de restauro ou manutenção, procurar profissionais especializados é o mais indicado. “Manter essa a rotina de limpeza e conservação é essencial para garantir que esse tipo de móvel siga contando a história daquele morador e sua família por muitos anos”, finaliza Adriana.
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“As peças herdadas mantém vivas as histórias das pessoas e suas famílias, criando um senso de pertencimento e apropriação do seu próprio espaço”, destaca Adriana Weichsler, arquiteta do escritório Pro.a Arquitetos.
Entre as peças afetivas do acervo da família no projeto do arquiteto Ricardo Bolsi, destaca-se o móvel antigo verde, que abriga castiçais garimpados
Fabio Jr. Severo/Divulgação
O mobiliário herdado carrega afetividade. “As peças podem compor a narrativa que os moradores querem construir e tendem a ocupar um espaço de recordação, presença e continuidade da história familiar”, afirma a arquiteta Carolina Munhoz, do escritório homônimo.
Além disso, pode ser uma maneira econômica de decorar. Quando o morador já tem o móvel, é possível reaproveitá-lo.
Como incluir as peças herdadas com estilo
O mais importante é que os itens antigos façam sentido na linguagem total do novo projeto. Podem ser usados exatamente para a função original ou receber outra utilidade.
“Um carrinho de chá antigo pode virar um bar, um apoio de plantas ou ter outra função criativa, sempre mantendo o valor afetivo”, exemplifica Daniella Martini, arquiteta do escritório Pro.a Arquitetos.
O móvel de família com abajur estadunidense está diante do lambri com prateleira criado pela arquiteta Paola Ribeiro, que também assina o projeto
Juliano Colodeti/MCA Estúdio/Divulgação
Como o diálogo entre o mobiliário vintage e contemporâneo se dará é um aspecto fundamental. Essa conexão pode ser pelo contraste.
Outra forma é por meio de pequenas intervenções. A troca de um puxador, repaginação do acabamento ou até a mudança da cor podem ser feitas. “Restaurações e pequenas mudanças ajudam a contextualizar e preservar a peça, mas é importante garantir que ela não perca sua essência e o que carrega de especial”, salienta Carolina.
O novo e antigo convivem no espaço, com a clássica escrivaninha Xerife, herdada da família, e o banco R540, do estúdio Fetiche Design, comprado na Micasa. Projeto do escritório Pro.a Arquitetos
Gisele Rampazzo/Divulgação
Quando há muitas peças herdadas a serem incorporadas, um bom planejamento da distribuição é essencial para garantir coerência. “É importante contar com um olhar profissional para definir onde posicioná-las e entender a melhor forma de integrá-las ao projeto”, orienta Viviane Saraiva, também arquiteta do escritório Pro.a Arquitetos.
O projeto do escritório Eixo Z Arquitetos mistura o concreto aparente com peças herdadas pela moradora, como o sofa Togo e a mesa de madeira, com uma máquina de escrever antiga
Pedro Ocanhas/Divulgação
Outro aspecto é a necessidade e o sentido das peças. Deve-se evitar o uso em excesso e sem propósito para evitar sobrecarga na decoração.
A conservação dos móveis herdados demanda cuidados
Os móveis herdados, sobretudo os mais antigos, requerem atenção em relação à conservação. Os cuidados vão depender do tipo de item e do material.
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“Recomendo evitar a exposição direta ao sol, cuidado com umidade e ter uma rotina periódica de limpeza”, indica Carolina. Os produtos utilizados devem ser escolhidos em função da superfície e, preferencialmente, não abrasivos.
A sala de estar pode reunir móveis herdados para trazer acolhimento e afetividade no ambiente. Projeto da arquiteta Carolina Munhoz
Renato Navarro/Divulgação
Caso o móvel seja de madeira, por exemplo, é importante verificar se não tem cupim e fazer o tratamento adequado.
Quando há a necessidade de restauro ou manutenção, procurar profissionais especializados é o mais indicado. “Manter essa a rotina de limpeza e conservação é essencial para garantir que esse tipo de móvel siga contando a história daquele morador e sua família por muitos anos”, finaliza Adriana.