Os móveis de veludo, além de suaves e aconchegantes, são uma aposta certeira para adicionar elegância à decoração da casa. Mas atenção: por conta dos “pelos curtos” que garantem sua maciez, o veludo é mais delicado do que tecidos como linho ou algodão, exigindo cuidados específicos para preservar sua beleza e durabilidade.
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Conheça o veludo do seu móvel
Antes de iniciar qualquer limpeza, é essencial identificar o tipo de veludo que reveste o objeto — só assim é possível seguir os procedimentos corretos e evitar manchas ou danos que comprometem sua elegância.
O tipo mais comum é o veludo de algodão — delicado, sensível ao atrito e à umidade, que pede lavagem a seco ou higienização profissional.
Móveis como sofás, poltronas e cabeceiras de veludo devem ser tratados com atenção e devem evitar o atrito constante. Projeto da arquiteta Stephanie Ribeiro
Wesley Diego/Editora Globo
Já o veludo sintético, com poliéster na composição, é mais resistente ao uso diário e pode ser limpo em casa com facilidade. Adequado para estofados e peças de alta circulação, é uma escolha prática para quem busca beleza e funcionalidade.
“É ideal, também, para casas com crianças ou animais, já que apresenta menor absorção de líquidos e sujeiras e suporta melhor a limpeza frequente com aspirador ou pano levemente úmido”, afirma Andressa Sturm, coordenadora de produtos da Anjos Colchões & Sofás.
O veludo mais indicado para mobiliário é o sintético, sendo mais fácil de higienizar e cuidar. Projeto do Um Design Studio
Israel Gollino/Divulgação
Há, ainda, o veludo molhado, sintético ou natural, que apresenta brilho intenso, porém requer cuidados semelhantes ao modelo comum.
O veludo coletê, com seus canelados em alto-relevo e composição de algodão ou fibras sintéticas, é uma opção mais encorpada e durável para o mobiliário. Ainda assim, exige cuidados delicados: a limpeza deve ser feita com produtos suaves e o tecido não tolera bem o atrito excessivo, que pode comprometer sua textura e aparência.
Opte por versões sintéticas do veludo, como o chenille, que, apesar de precisarem de cuidados altos, possuem maior durabilidade. Projeto do escritório Volar Interiores
Favaro Jr./Divulgação
Em estofados, o veludo chenille é bastante usado. “É feito de fios que possuem pelos em sua superfície. É mais durável que o veludo natural, mas ainda pede limpeza suave e aspirador de pó regular”, coloca Michelle Souza, engenheira têxtil e especialista em Design de Moda, do Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (SENAI-CETIQT).
Cada tipo de veludo demanda cuidados específicos para preservar sua aparência e durabilidade. Por isso, vale sempre conferir as instruções da etiqueta antes de iniciar a limpeza.
Ao higienizar móveis de veludo, evite aplicar produtos ou líquidos em excesso que possam danificar os fios densos. Projeto do arquiteto Ricardo Abreu
Renato Navarro/Divulgação
Por ser um tecido sensível, não deve receber nenhum tipo de produto diretamente. Soluções caseiras como bicarbonato ou amaciante, por exemplo, podem comprometer a suavidade e o brilho do material. “Qualquer contato com produto, inclusive água, marcará o tecido e ficará com aspecto de manchado”, alerta Fritz Paixão, CEO da CleanNew.
Como limpar móveis de veludo
Para a limpeza regular, use um aspirador de pó com bocal macio, de duas a três vezes por semana, para remover poeira e partículas soltas.
Faça a limpeza no sentido do pelo para não amassar o tecido e, após aspirar, penteie o tecido com uma escova de sapato.
Para fazer a limpeza diária do mobiliário de veludo, use um aspirador de pó com bocal macio
Freepik/Creative Commons
Evite esfregar o móvel com força — o atrito pode amassar os pelos e comprometer suas fibras. Após a limpeza, deixe secar naturalmente, longe do sol ou de fontes de calor, que podem desbotar ou deformar o tecido.
Para garantir a durabilidade e manter o aspecto sofisticado, vale agendar uma higienização profissional ao menos uma vez por ano. Além de remover sujeiras profundas, esse cuidado ajuda a preservar a integridade e o charme do veludo por muito mais tempo.
Após aspirar, use uma escova com cerdas suaves e penteie os fios do veludo
Freepik/Creative Commons
No caso de manchas, é recomendável utilizar um pano levemente úmido com água ou recorrer a produtos específicos para veludo. Para evitar danos, é fundamental controlar a quantidade de líquido aplicada e sempre realizar um teste em uma área discreta antes de seguir com a limpeza.
Como cuidar móveis de veludo
Para além da higienização, manter móveis de veludo em bom estado exige atenção no dia a dia. Evite posicioná-los em locais com exposição direta ao sol, que pode desbotar o tecido com o tempo. Também é importante evitar o contato com líquidos, alimentos e objetos ásperos, que podem causar manchas ou danificar os fios.
Evite colocar peças de veludo próximo a pets ou crianças para não danificar o tecido. Projeto do designer de interiores Thiago Herrera
Maura Mello/Divulgação
Em casas com crianças ou pets, o ideal é deixar os móveis de veludo em áreas de menor circulação — longe de brincadeiras e correria — para reduzir o atrito e preservar a textura macia.
Impermeabilização: proteção extra para o veludo
Uma boa estratégia para prolongar a vida útil do estofado é investir na impermeabilização, também conhecida como “blindagem”. Esse processo cria uma camada protetora que evita que líquidos penetrem no tecido, reduzindo o risco de manchas e facilitando a limpeza.
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“Ao aplicar o produto, é formada uma camada protetora que impede a penetração de líquidos ou substâncias nas fibras, o que pode causar manchas. Esse procedimento é extremamente útil em todos os sofás, independente do material”, comenta Fritz.
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Antes de iniciar qualquer limpeza, é essencial identificar o tipo de veludo que reveste o objeto — só assim é possível seguir os procedimentos corretos e evitar manchas ou danos que comprometem sua elegância.
O tipo mais comum é o veludo de algodão — delicado, sensível ao atrito e à umidade, que pede lavagem a seco ou higienização profissional.
Móveis como sofás, poltronas e cabeceiras de veludo devem ser tratados com atenção e devem evitar o atrito constante. Projeto da arquiteta Stephanie Ribeiro
Wesley Diego/Editora Globo
Já o veludo sintético, com poliéster na composição, é mais resistente ao uso diário e pode ser limpo em casa com facilidade. Adequado para estofados e peças de alta circulação, é uma escolha prática para quem busca beleza e funcionalidade.
“É ideal, também, para casas com crianças ou animais, já que apresenta menor absorção de líquidos e sujeiras e suporta melhor a limpeza frequente com aspirador ou pano levemente úmido”, afirma Andressa Sturm, coordenadora de produtos da Anjos Colchões & Sofás.
O veludo mais indicado para mobiliário é o sintético, sendo mais fácil de higienizar e cuidar. Projeto do Um Design Studio
Israel Gollino/Divulgação
Há, ainda, o veludo molhado, sintético ou natural, que apresenta brilho intenso, porém requer cuidados semelhantes ao modelo comum.
O veludo coletê, com seus canelados em alto-relevo e composição de algodão ou fibras sintéticas, é uma opção mais encorpada e durável para o mobiliário. Ainda assim, exige cuidados delicados: a limpeza deve ser feita com produtos suaves e o tecido não tolera bem o atrito excessivo, que pode comprometer sua textura e aparência.
Opte por versões sintéticas do veludo, como o chenille, que, apesar de precisarem de cuidados altos, possuem maior durabilidade. Projeto do escritório Volar Interiores
Favaro Jr./Divulgação
Em estofados, o veludo chenille é bastante usado. “É feito de fios que possuem pelos em sua superfície. É mais durável que o veludo natural, mas ainda pede limpeza suave e aspirador de pó regular”, coloca Michelle Souza, engenheira têxtil e especialista em Design de Moda, do Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (SENAI-CETIQT).
Cada tipo de veludo demanda cuidados específicos para preservar sua aparência e durabilidade. Por isso, vale sempre conferir as instruções da etiqueta antes de iniciar a limpeza.
Ao higienizar móveis de veludo, evite aplicar produtos ou líquidos em excesso que possam danificar os fios densos. Projeto do arquiteto Ricardo Abreu
Renato Navarro/Divulgação
Por ser um tecido sensível, não deve receber nenhum tipo de produto diretamente. Soluções caseiras como bicarbonato ou amaciante, por exemplo, podem comprometer a suavidade e o brilho do material. “Qualquer contato com produto, inclusive água, marcará o tecido e ficará com aspecto de manchado”, alerta Fritz Paixão, CEO da CleanNew.
Como limpar móveis de veludo
Para a limpeza regular, use um aspirador de pó com bocal macio, de duas a três vezes por semana, para remover poeira e partículas soltas.
Faça a limpeza no sentido do pelo para não amassar o tecido e, após aspirar, penteie o tecido com uma escova de sapato.
Para fazer a limpeza diária do mobiliário de veludo, use um aspirador de pó com bocal macio
Freepik/Creative Commons
Evite esfregar o móvel com força — o atrito pode amassar os pelos e comprometer suas fibras. Após a limpeza, deixe secar naturalmente, longe do sol ou de fontes de calor, que podem desbotar ou deformar o tecido.
Para garantir a durabilidade e manter o aspecto sofisticado, vale agendar uma higienização profissional ao menos uma vez por ano. Além de remover sujeiras profundas, esse cuidado ajuda a preservar a integridade e o charme do veludo por muito mais tempo.
Após aspirar, use uma escova com cerdas suaves e penteie os fios do veludo
Freepik/Creative Commons
No caso de manchas, é recomendável utilizar um pano levemente úmido com água ou recorrer a produtos específicos para veludo. Para evitar danos, é fundamental controlar a quantidade de líquido aplicada e sempre realizar um teste em uma área discreta antes de seguir com a limpeza.
Como cuidar móveis de veludo
Para além da higienização, manter móveis de veludo em bom estado exige atenção no dia a dia. Evite posicioná-los em locais com exposição direta ao sol, que pode desbotar o tecido com o tempo. Também é importante evitar o contato com líquidos, alimentos e objetos ásperos, que podem causar manchas ou danificar os fios.
Evite colocar peças de veludo próximo a pets ou crianças para não danificar o tecido. Projeto do designer de interiores Thiago Herrera
Maura Mello/Divulgação
Em casas com crianças ou pets, o ideal é deixar os móveis de veludo em áreas de menor circulação — longe de brincadeiras e correria — para reduzir o atrito e preservar a textura macia.
Impermeabilização: proteção extra para o veludo
Uma boa estratégia para prolongar a vida útil do estofado é investir na impermeabilização, também conhecida como “blindagem”. Esse processo cria uma camada protetora que evita que líquidos penetrem no tecido, reduzindo o risco de manchas e facilitando a limpeza.
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“Ao aplicar o produto, é formada uma camada protetora que impede a penetração de líquidos ou substâncias nas fibras, o que pode causar manchas. Esse procedimento é extremamente útil em todos os sofás, independente do material”, comenta Fritz.
