A área externa funciona como uma extensão do lar, que convida ao descanso e à convivência. Tanto em casas, quanto em apartamentos, o mobiliário escolhido para esse espaço deve estar alinhado ao estilo decorativo e atender ao uso dos moradores. A escolha deve ser cautelosa, visto que a exposição às intempéries climáticas é constante.
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A escolha correta de materiais e acabamentos, e a manutenção periódica garantem a durabilidade prolongada do mobiliário, mesmo quando exposto à chuva e ao sol. “Quando há boas escolhas, o resultado é um espaço acolhedor, bonito e durável, que combina estética e conforto de forma natural”, destaca a arquiteta Isabella Nalon.
Como escolher o mobiliário externo
Quando se fala em áreas externas, o primeiro cuidado é entender como o espaço se comporta com relação ao clima. Não só o sol e a chuva, como o vento, a maresia e as variações de temperatura podem gerar danos no mobiliário e devem ser considerados no momento da seleção das peças.
Com partes de tecido removíveis, é mais fácil garantir a durabilidade e a limpeza do mobiliário. Projeto do escritório BZP Arquitetura, da arquiteta Bia Prado. O jardim é assinado pelo paisagista Rodrigo Oliveira
Tuca Reines/Divulgação
A escolha do material é primordial. “O ideal é escolher materiais que aguentem sol e chuva sem deformar, desbotar ou exigir muita manutenção”, explica Isabella.
Madeiras naturais de alta densidade, como cumaru, ipê, teca e eucalipto, com tratamento específico para as áreas externas, são boas opções. “Alumínio, cordas náuticas, tecidos repelentes à água e resistentes à transferência de cor também são indicados”, afirma a arquiteta Patricia Penna, responsável pelo escritório Patricia Penna Arquitetura & Design.
Peças de madeira de alta densidade são recomendadas para a área externa e podem ser associadas a elementos como fogo de chão. Projeto da arquiteta Isabella Nalon e do paisagista Luciano Zanardo
Julia Herman/Divulgação
Além do material em si, o acabamento que o reveste não pode ser desconsiderado. É preciso que esses também sejam resistentes à exposição constante à chuva e à luz solar. Aspectos como drenagem e conforto térmico também são fundamentais. “Móveis que esquentam demais, acumulam água ou oxidam facilmente não são uma boa escolha”, indica Isabella.
A estética é outro ponto importante. O mobiliário deve ser harmônico com o restante da decoração e com o paisagismo da residência, se houver.
O mobiliário modular garante uma manutenção descomplicada, principalmente, pela possibilidade de deslocamento em casos de chuvas fortes ou sol intenso. Projeto do escritório Arte Arquitetura. O paisagismo é do escritório Terraço Paisagismo
Oolhar.co/Divulgação
Considere opções de móveis fáceis de deslocar e modulares. “Isso permite movimentá-los entre sol e sombra com facilidade”, diz Isabella. Apesar do custo aparentemente mais elevado, mobiliários desse tipo transformam-se em um investimento que dura anos.
Como proteger o mobiliário externo do sol e da chuva
A proteção do mobiliário externo pode ser feita de forma física com capas, que podem ser facilmente colocadas e retiradas pelos moradores em função do clima, sobretudo, durante chuvas fortes ou quando há a diminuição do uso. Existem opções laváveis e outras que oferecem proteção UV.
Quando se opta por peças de tecido, dê preferência aos impermeáveis e utilize capas protetoras para evitar desgastes desnecessários. Projeto do escritório SAAG Arquitetura. O jardim é do paisagista André Paoliello
Fran Parente/Divulgação | Produção: Paulo Carvalho/Divulgação
O uso de toldos ou de tetos retráteis para a área externa reduz a incidência direta da luminosidade e da umidade na superfície dos móveis. A opção também confere um ar sofisticado para o ambiente e garante conforto.
Outra alternativa é a aplicação de produtos impermeabilizantes. “No caso de móveis de madeira, óleos e stain ajudam a revitalizar e conservar o móvel e sua aparência”, diz Isabella. Para metais e alumínio, a indicação é aplicar pintura eletrostática, anticorrosiva.
Espreguiçadeiras metálicas podem receber pintura eletrostática para melhor desempenho sob exposição ao sol e à chuva. Projeto das arquitetas Marcia Müller e Manu Müller
André Nazareth/Divulgação
“Evite deixar que a sujeira impregne. Qualquer material que não tenha cuidados mínimos com periodicidade pode impossibilitar a recuperação”, complementa Patricia. Higienização com jatos de alta pressão e produtos abrasivos à base de cloro, solvente ou álcool também não são recomendados.
A limpeza precisa ser constante, mas sempre delicada. “O ideal é usar um pano macio ou uma esponja com água e detergente neutro, tirando bem os resíduos. Nas madeiras naturais, um pano levemente umedecido já resolve”, explica Isabella. Já as partes metálicas ou de alumínio podem ser limpas com pano úmido e escovas macias.
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Os tecidos impermeáveis não devem permanecer na chuva, nem serem colocados sobre solos úmidos, como gramados, para evitar o desgaste. O material pode ser lavado com sabão neutro e deve secar sempre à sombra.
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A escolha correta de materiais e acabamentos, e a manutenção periódica garantem a durabilidade prolongada do mobiliário, mesmo quando exposto à chuva e ao sol. “Quando há boas escolhas, o resultado é um espaço acolhedor, bonito e durável, que combina estética e conforto de forma natural”, destaca a arquiteta Isabella Nalon.
Como escolher o mobiliário externo
Quando se fala em áreas externas, o primeiro cuidado é entender como o espaço se comporta com relação ao clima. Não só o sol e a chuva, como o vento, a maresia e as variações de temperatura podem gerar danos no mobiliário e devem ser considerados no momento da seleção das peças.
Com partes de tecido removíveis, é mais fácil garantir a durabilidade e a limpeza do mobiliário. Projeto do escritório BZP Arquitetura, da arquiteta Bia Prado. O jardim é assinado pelo paisagista Rodrigo Oliveira
Tuca Reines/Divulgação
A escolha do material é primordial. “O ideal é escolher materiais que aguentem sol e chuva sem deformar, desbotar ou exigir muita manutenção”, explica Isabella.
Madeiras naturais de alta densidade, como cumaru, ipê, teca e eucalipto, com tratamento específico para as áreas externas, são boas opções. “Alumínio, cordas náuticas, tecidos repelentes à água e resistentes à transferência de cor também são indicados”, afirma a arquiteta Patricia Penna, responsável pelo escritório Patricia Penna Arquitetura & Design.
Peças de madeira de alta densidade são recomendadas para a área externa e podem ser associadas a elementos como fogo de chão. Projeto da arquiteta Isabella Nalon e do paisagista Luciano Zanardo
Julia Herman/Divulgação
Além do material em si, o acabamento que o reveste não pode ser desconsiderado. É preciso que esses também sejam resistentes à exposição constante à chuva e à luz solar. Aspectos como drenagem e conforto térmico também são fundamentais. “Móveis que esquentam demais, acumulam água ou oxidam facilmente não são uma boa escolha”, indica Isabella.
A estética é outro ponto importante. O mobiliário deve ser harmônico com o restante da decoração e com o paisagismo da residência, se houver.
O mobiliário modular garante uma manutenção descomplicada, principalmente, pela possibilidade de deslocamento em casos de chuvas fortes ou sol intenso. Projeto do escritório Arte Arquitetura. O paisagismo é do escritório Terraço Paisagismo
Oolhar.co/Divulgação
Considere opções de móveis fáceis de deslocar e modulares. “Isso permite movimentá-los entre sol e sombra com facilidade”, diz Isabella. Apesar do custo aparentemente mais elevado, mobiliários desse tipo transformam-se em um investimento que dura anos.
Como proteger o mobiliário externo do sol e da chuva
A proteção do mobiliário externo pode ser feita de forma física com capas, que podem ser facilmente colocadas e retiradas pelos moradores em função do clima, sobretudo, durante chuvas fortes ou quando há a diminuição do uso. Existem opções laváveis e outras que oferecem proteção UV.
Quando se opta por peças de tecido, dê preferência aos impermeáveis e utilize capas protetoras para evitar desgastes desnecessários. Projeto do escritório SAAG Arquitetura. O jardim é do paisagista André Paoliello
Fran Parente/Divulgação | Produção: Paulo Carvalho/Divulgação
O uso de toldos ou de tetos retráteis para a área externa reduz a incidência direta da luminosidade e da umidade na superfície dos móveis. A opção também confere um ar sofisticado para o ambiente e garante conforto.
Outra alternativa é a aplicação de produtos impermeabilizantes. “No caso de móveis de madeira, óleos e stain ajudam a revitalizar e conservar o móvel e sua aparência”, diz Isabella. Para metais e alumínio, a indicação é aplicar pintura eletrostática, anticorrosiva.
Espreguiçadeiras metálicas podem receber pintura eletrostática para melhor desempenho sob exposição ao sol e à chuva. Projeto das arquitetas Marcia Müller e Manu Müller
André Nazareth/Divulgação
“Evite deixar que a sujeira impregne. Qualquer material que não tenha cuidados mínimos com periodicidade pode impossibilitar a recuperação”, complementa Patricia. Higienização com jatos de alta pressão e produtos abrasivos à base de cloro, solvente ou álcool também não são recomendados.
A limpeza precisa ser constante, mas sempre delicada. “O ideal é usar um pano macio ou uma esponja com água e detergente neutro, tirando bem os resíduos. Nas madeiras naturais, um pano levemente umedecido já resolve”, explica Isabella. Já as partes metálicas ou de alumínio podem ser limpas com pano úmido e escovas macias.
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Os tecidos impermeáveis não devem permanecer na chuva, nem serem colocados sobre solos úmidos, como gramados, para evitar o desgaste. O material pode ser lavado com sabão neutro e deve secar sempre à sombra.


