As altas temperaturas características do verão exigem cuidados especiais e atenção redobrada com as plantas. O calor intenso afeta diretamente a vitalidade e a aparência das espécies, que podem precisar de ajustes relacionados ao local, à rega e à manutenção diárias. Confira algumas dicas para a estação:
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1. Frequência de rega
É muito comum associar o calor à necessidade constante de regar as plantas. Porém, o excesso de água pode atrair fungos e causar o apodrecimento das raízes. Além disso, realizar a rega sob sol pleno pode ocasionar queimaduras nas plantas, pois as folhas e caules molhados refletem mais a luz solar, e a água pode evaporar antes mesmo de chegar às raízes.
“A falta de água se manifesta por folhas murchas, bordas queimadas e solo totalmente seco, enquanto o excesso provoca amarelamento, folhas moles, mofo na superfície e cheiro de encharcado. Observar a textura e a umidade do solo é sempre a melhor forma de identificar o problema”, informa o paisagista Cleber Depieri.
As altas temperaturas aumentam a evaporação e fazem o solo secar mais rápido
Unsplash/Jane Thomson/Creative Commons
Para saber o momento ideal de regar, basta pressionar os dedos no solo e verificar a umidade da terra. Caso eles fiquem sujos, é um sinal de que ainda há água suficiente.
“A nebulização é útil em dias muito secos para espécies tropicais que apreciam alta umidade, como samambaias, marantas, costelas-de-adão e ervas. Porém, pode ser prejudicial sob sol direto, quando as gotas intensificam queimaduras, e à noite, quando favorecem a proliferação de fungos. Algumas plantas, como violetas, suculentas e cactos, não toleram borrifação nas folhas”, destaca a paisagista Clariça Lima.
O melhor momento para regar as plantas é quando o sol está menos intenso. Esses horários reduzem o estresse térmico e aumentam a eficiência da rega
Unsplash/Annie Spratt/Creative Commons
De modo geral, a maioria das espécies deve receber mais água no verão, de preferência no início da manhã ou no final da tarde, quando a temperatura está mais amena, permitindo que a planta absorva a água com mais eficiência.
No entanto, o volume de cada rega não varia necessariamente, sendo mais recomendado o aumento da frequência conforme a reação da planta ao calor. “A frequência depende do tipo de planta e do ambiente. Jardins no solo precisam geralmente de água de duas a três vezes por semana, enquanto vasos secam mais rápido e podem exigir rega diária ou dia sim, dia não. Suculentas e cactos mantêm uma rotina muito mais espaçada, variando de 10 a 20 dias, mesmo no verão. Hortas, especialmente de folhas tenras como alface e manjericão, podem precisar de regas mais frequentes e, em dias muito quentes, até duas vezes ao dia”, orienta Arthur.
“Plantas que já são adaptadas a ambientes secos, como suculentas e cactos, não exigem aumento significativo de rega. Já espécies tropicais, hortas, folhagens grandes e plantas em vasos pequenos precisam normalmente de mais água por secarem com maior rapidez”, completa o paisagista Arthur Depieri.
2. Local adequado
A luz solar é a principal fonte de energia das plantas, pois permite a realização do processo de fotossíntese e, por consequência, a floração e a frutificação.
A recomendação é colocar as plantas em áreas parcialmente sombreadas durante os períodos mais quentes do dia
Freepik/Creative Commons
Para que as espécies consigam se beneficiar do verão sem risco, posicione-as em uma área fresca e procure evitar longa exposição à radiação solar direta. O sol intenso pode prejudicar e queimar as folhas das plantas, sobretudo, aquelas que preferem meia-sombra ou sombra.
3. Poda
A remoção de flores e folhas secas é essencial em períodos mais quentes, pois elas podem abafar o solo e dificultar a circulação do ar pela terra.
A poda ajuda as plantas a crescerem mais fortes, saudáveis e bonitas
Freepik/Creative Commons
4. Controle de pragas
O calor favorece a proliferação de pragas, fungos e parasitas, que se desenvolvem no caule das plantas. Realizar uma manutenção periódica e aplicar produtos específicos é benéfico.
5. Adubação
Os adubos orgânicos, como o húmus de minhoca, são os mais indicados para o verão, porque, além de fornecerem macro e micronutrientes, melhoram a estrutura e a umidade do solo, favorecendo o desenvolvimento das raízes.
“Solos arenosos, leves ou com muito cascalho drenam rapidamente e exigem regas mais frequentes. Já solos argilosos ou ricos em matéria orgânica, com componentes como húmus, turfa ou composto, retêm mais umidade e permitem espaçar melhor a irrigação”, pontua Clariça.
A escolha da mistura de solo influencia diretamente a frequência da rega no verão e aumenta a resistência a pragas e doenças
Freepik/Creative Commons
6. Vaso ideal para o verão
Vasos de cerâmica e barro são porosos e fazem o substrato secar mais rápido. Os de plástico facilitam a respiração das raízes e mantêm a umidade por mais tempo. Em casos de viagem, uma dica prática é o uso de vasos auto irrigáveis, que liberam água sozinhos e garantem uma rega espaçada e no volume ideal para as plantas.
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7. Plantas mais indicadas para o verão
Priorize a escolha de espécies que apresentem resistência a climas quentes, como suculentas, cactos, bromélias, jiboia, zamioculca, espada-de-são-jorge e orquídea borboleta.
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1. Frequência de rega
É muito comum associar o calor à necessidade constante de regar as plantas. Porém, o excesso de água pode atrair fungos e causar o apodrecimento das raízes. Além disso, realizar a rega sob sol pleno pode ocasionar queimaduras nas plantas, pois as folhas e caules molhados refletem mais a luz solar, e a água pode evaporar antes mesmo de chegar às raízes.
“A falta de água se manifesta por folhas murchas, bordas queimadas e solo totalmente seco, enquanto o excesso provoca amarelamento, folhas moles, mofo na superfície e cheiro de encharcado. Observar a textura e a umidade do solo é sempre a melhor forma de identificar o problema”, informa o paisagista Cleber Depieri.
As altas temperaturas aumentam a evaporação e fazem o solo secar mais rápido
Unsplash/Jane Thomson/Creative Commons
Para saber o momento ideal de regar, basta pressionar os dedos no solo e verificar a umidade da terra. Caso eles fiquem sujos, é um sinal de que ainda há água suficiente.
“A nebulização é útil em dias muito secos para espécies tropicais que apreciam alta umidade, como samambaias, marantas, costelas-de-adão e ervas. Porém, pode ser prejudicial sob sol direto, quando as gotas intensificam queimaduras, e à noite, quando favorecem a proliferação de fungos. Algumas plantas, como violetas, suculentas e cactos, não toleram borrifação nas folhas”, destaca a paisagista Clariça Lima.
O melhor momento para regar as plantas é quando o sol está menos intenso. Esses horários reduzem o estresse térmico e aumentam a eficiência da rega
Unsplash/Annie Spratt/Creative Commons
De modo geral, a maioria das espécies deve receber mais água no verão, de preferência no início da manhã ou no final da tarde, quando a temperatura está mais amena, permitindo que a planta absorva a água com mais eficiência.
No entanto, o volume de cada rega não varia necessariamente, sendo mais recomendado o aumento da frequência conforme a reação da planta ao calor. “A frequência depende do tipo de planta e do ambiente. Jardins no solo precisam geralmente de água de duas a três vezes por semana, enquanto vasos secam mais rápido e podem exigir rega diária ou dia sim, dia não. Suculentas e cactos mantêm uma rotina muito mais espaçada, variando de 10 a 20 dias, mesmo no verão. Hortas, especialmente de folhas tenras como alface e manjericão, podem precisar de regas mais frequentes e, em dias muito quentes, até duas vezes ao dia”, orienta Arthur.
“Plantas que já são adaptadas a ambientes secos, como suculentas e cactos, não exigem aumento significativo de rega. Já espécies tropicais, hortas, folhagens grandes e plantas em vasos pequenos precisam normalmente de mais água por secarem com maior rapidez”, completa o paisagista Arthur Depieri.
2. Local adequado
A luz solar é a principal fonte de energia das plantas, pois permite a realização do processo de fotossíntese e, por consequência, a floração e a frutificação.
A recomendação é colocar as plantas em áreas parcialmente sombreadas durante os períodos mais quentes do dia
Freepik/Creative Commons
Para que as espécies consigam se beneficiar do verão sem risco, posicione-as em uma área fresca e procure evitar longa exposição à radiação solar direta. O sol intenso pode prejudicar e queimar as folhas das plantas, sobretudo, aquelas que preferem meia-sombra ou sombra.
3. Poda
A remoção de flores e folhas secas é essencial em períodos mais quentes, pois elas podem abafar o solo e dificultar a circulação do ar pela terra.
A poda ajuda as plantas a crescerem mais fortes, saudáveis e bonitas
Freepik/Creative Commons
4. Controle de pragas
O calor favorece a proliferação de pragas, fungos e parasitas, que se desenvolvem no caule das plantas. Realizar uma manutenção periódica e aplicar produtos específicos é benéfico.
5. Adubação
Os adubos orgânicos, como o húmus de minhoca, são os mais indicados para o verão, porque, além de fornecerem macro e micronutrientes, melhoram a estrutura e a umidade do solo, favorecendo o desenvolvimento das raízes.
“Solos arenosos, leves ou com muito cascalho drenam rapidamente e exigem regas mais frequentes. Já solos argilosos ou ricos em matéria orgânica, com componentes como húmus, turfa ou composto, retêm mais umidade e permitem espaçar melhor a irrigação”, pontua Clariça.
A escolha da mistura de solo influencia diretamente a frequência da rega no verão e aumenta a resistência a pragas e doenças
Freepik/Creative Commons
6. Vaso ideal para o verão
Vasos de cerâmica e barro são porosos e fazem o substrato secar mais rápido. Os de plástico facilitam a respiração das raízes e mantêm a umidade por mais tempo. Em casos de viagem, uma dica prática é o uso de vasos auto irrigáveis, que liberam água sozinhos e garantem uma rega espaçada e no volume ideal para as plantas.
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7. Plantas mais indicadas para o verão
Priorize a escolha de espécies que apresentem resistência a climas quentes, como suculentas, cactos, bromélias, jiboia, zamioculca, espada-de-são-jorge e orquídea borboleta.



