Conheça os vencedores do Prêmio Casa e Jardim 2025

O Prêmio Casa e Jardim 2025 foi celebrado no dia 29 de setembro em cerimônia restrita a convidados. Os vencedores subiram ao palco do auditório da Praça das Artes, no Centro de São Paulo, para receber o troféu assinado pela arquiteta, designer de interiores e designer de móveis Juliana Lima Vasconcellos.
Ao todo, foram dez categorias, incluindo uma especial de projetos renderizados, assinada em parceria com a Roca. Nesta edição, o júri foi composto pelo arquiteto e mestre em Semiótica Urbana Ale Salles; a editora-chefe de produção editorial global no Pinterest Anita Porfírio; o fotógrafo Bob Wolfenson; o paisagista Gilberto Elkis; a arquiteta e urbanista Joice Berth; o estúdio de arquitetura Perkins&Will; e o estilista e designer Ronaldo Fraga.
Abaixo, confira os vencedores do Prêmio Casa e Jardim 2025:
Inspiração: Pascali Semerdjian Arquitetos (@pascalisemerdjian)
Os painéis deslizantes de vidro em esquadrias de alumínio, da Dix Arte & Metal, abrem todo o térreo para a área externa nos fundos do terreno. A fachada do pavimento superior tem uma massa texturizada com pente, desenvolvida pelos arquitetos e feita pela Allora Construtora, para dar continuidade ao desenho das venezianas de alumínio, tipo camarão. No living, as portas de correr e o revestimento dos pilares são de tauari, feitos pela Marcenaria De França
Fran Parente/Divulgação | Produção: Tiago Cappi/Divulgação
Inspirada nas construções da Califórnia, a casa de 710 m² no bairro Cidade Jardim, em São Paulo, lembra uma cabana que pousa sobre uma estrutura existente. O telhado de quatro águas é percebido internamente, graças às vigas de madeira aparentes. A materialidade é reforçada nos pilares revestidos em tauari, assim como nas peças de design exclusivo, que destacam o aconchego e a personalidade.
Brasilidade: Celso Rayol (@celsorayol)
Sofá da pontovírgula. A mesa ao centro é criação de Luiz Eduardo Rayol, formado em Design. Mais à frente, bancos Toti, de Bernardo Figueiredo, na Arquivo Contemporâneo. O sofá LC3, de Le Corbusier, Pierre Jeanneret e Charlotte Perriand, fica à direita. Na parede de fundo, trabalhos de Antonio Miranda e Luiz Eduardo Rayol. Máscara de madeira de Zé Crente, e cesto yanomami também têm espaço. O tapete Cavalcante, da Avanti, é criação da Cité Arquitetura
André Nazareth/Divulgação
A casa de 460 m², no alto do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, estava em mau estado de conservação quando adquirida pelo arquiteto Celso Rayol, sócio do escritório Cité Arquitetura. Hoje, os interiores ganham camadas de significação. Peças autorais, lembranças de viagem, móveis de design, arte popular brasileira e obras de amigos compõem o projeto batizado de “Achados e Perdidos”.
Memória: MM18 Arquitetura (@mm18arquitetura)
Banco Benjamim, do Atelier Gustavo Bittencourt, na Boobam, mesa de centro de acervo de família, assim como o sofá revestido de veludo azul. Na parede, acima dele, foto de Brígida Baltar. As luminárias e os spots são da Cativa Lamp Custom Shop. A automação foi realizada pela Montreal Tecnologia. Paisagismo de Feiga Elias
Wesley Diego/Divulgação | Produção: Tiago Cappi/Divulgação
A arquiteta Mila Strauss compartilha com o marido e duas filhas o apartamento de 200 m², em Higienópolis, São Paulo. Datado de 1958, o imóvel passou por uma reforma para a integração da cozinha à área social. A ambientação reforça o paralelo entre passado e presente, com diversas peças herdadas de família, junto ao sofá Margarida – primeiro móvel desenhado pelo escritório MM18 Arquitetura.
Essencial: Sensum Arquitetura (@sensumarquitetura)
As esquadrias que dão acesso ao ambiente externo foram pintadas de Verde-musgo, tinta da Suvinil, a fim de criar uma conexão com a paisagem arborizada ao redor. Na varanda, banco e piso revestidos com a cerâmica Invecchiatto Champagne, da Lepri
Renata Freitas/Divulgação | Produção: Pualani di Giorgio/Divulgação
Com forte memória afetiva, o apartamento de 36 m² no Leblon, no Rio de Janeiro, pertencera à mãe de um dos moradores. Embora a reforma tenha preservado apenas as esquadrias e os armários embutidos do quarto, a essência dos anos 1950 prevalece no mobiliário de família. Painéis verticais reforçam a integração dos ambientes, enquanto nichos nas paredes e armários na bancada da cozinha aumentam o espaço de armazenamento.
Harmonia: Barbara Dundes (@barbaradundes)
SALA | Sofá de couro Kalós, de Jayme Bernardo, da Salva, e mesa com tampo de vidro desenhada por Barbara Dundes. Presa ao pilar, está a luminária articulável Duomo, de Jader Almeida. O rack tem frente revestida de tecido da Quaker
Fran Parente/Divulgação
Sob o olhar cuidadoso do casal de moradores, a arquiteta Barbara Dundes e o engenheiro civil Marcelo Gelschyn, a reforma do apartamento de 160 m² na Vila Mariana, em São Paulo, promoveu um encontro de texturas. Do teto ao chão, é como se houvesse um convite ao olhar e ao tocar . A entrada revestida em réguas de inox contrasta com as diferentes tonalidades de madeira, em um jogo de frio e quente.
Equilíbrio: Studio mk27 (@studiomk27)
A piscina é elevada em 55 cm na laje do piso superior que, por questão estrutural, está solta da laje de cobertura do andar de baixo. Metade da profundidade da piscina fica escondida nas estruturas da Leão & Associados
Fernando Guerra/Divulgação
A sensação é de se estar em uma casa na árvore em plena Mata Atlântica. Suspensa por 15 pilotis, a construção de concreto fica a 11 metros de altura e ocupa uma clareira no terreno de 1.900 m², bastante íngreme, respeitando a natureza em área de preservação, no Guarujá. O andar térreo fica um pouco abaixo do nível da rua, enquanto a área social ocupa o pavimento superior, com vista para o mar.
Sintonia: Ana Sawaia (@anasawaia)
Na sala, um projetor substitui a TV, com fios em tubulação e calha galvanizada aparente. A parede cinza recebeu tinta da Som Maior, específica para projeções. Sofá “Drops” e vaso “Barro” com estrutura metálica do estudiobola. Poltrona marrom “FDC1”, de Flávio de Carvalho. “Poltrona Paulistano”, de Paulo Mendes da Rocha, na Futon Company. Banquinhos de madeira da Ilha do Ferro, por Fernando Rodrigues. No aparador branco, desenhado por Paulo Alves, esculturas de madeira “Cacto” e “Fotógrafo”, de Luiz Benício, e gravura “Menina”, de Derlon Almeida
André Scarpa/Divulgação
A revitalização do apartamento paulistano de 230 m² no edifício Higienópolis, projetado pelo arquiteto polonês Lucjan Korngold em 1947, preserva estruturas, com foco na restauração de revestimentos. É o caso do piso original de madeira, feito de ipê e peroba-rosa, assim como do granilite da varanda, lixado e resinado, e do ladrilho hidráulico da cozinha. Tons suaves e móveis de design somam aconchego.
Convívio: Rodrigo Oliveira (@rodrigooliveira_paisagismo)
ÁREA EXTERNA | À esquerda da rampa, bambu-áurea, guaimbê, maranta-charuto e palmeira-rabo-de-peixe. À direita, capim-do-texas e minigardênia
Pedro Kok/Divulgação
Em terreno de 3.125 m² no interior de São Paulo, o jardim é uma extensão da casa: atravessa espaços, delineia percursos, desperta os sentidos e aprofunda a conexão com a natureza. A paleta vegetal repousa sobre a base arquitetônica de tons terrosos, enquanto árvores e maciços densos funcionam como barreiras visuais, e promovem uma transição agradável entre a construção, o jardim e a paisagem.
Respiro: Bia Abreu (@biaabreu_paisagismo)
Rente ao guarda-corpo da área gourmet, floreiras com guaimbê e filodendro ondulado
Fran Parente/Divulgação
Com uma bela vista dos bolsões verdes e do skyline paulistano, o apartamento dúplex de 350 m² no bairro Cidade Jardim tem clima de casa de campo. No piso superior, a cobertura com piscina foi elaborada do zero. Sem áreas permeáveis disponíveis, a paisagista Bia Abreu usou floreiras metálicas sob medida para integrar o jardim às copas das árvores na rua, incluindo um pau-ferro centenário. As jabuticabeiras e um mix de folhagens tropicais trazem organicidade.
Refúgio por Roca: Rayresson Rocha (@rayressonrocha.arq)
Chuveiro Quadrado, braço de teto e misturador para banheira cromados. Monocomando Ona. Bacia Inspira. Papeleira, toalheiro e saboneteira Tempo. Cuba de apoio Terra. Cabide Hotels
Rayresson Rocha/Divulgação
Com jardim interno e seixos, o banheiro de 12,5 m² explora materiais naturais e texturas orgânicas, promovendo bem-estar e luxo discreto. O boxe revestido com porcelanato escuro contrasta com o ripado de madeira no teto e as demais superfícies claras. A escolha de bacia, cuba, metais e acessórios minimalistas garante a atmosfera serena e contemplativa desejada.
O Prêmio Casa e Jardim 2025 tem o patrocínio de Roca, Coral e Sparlack Cetol, apoio de Ornare e a parceria de Abimad.

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