Em meio ao verde exuberante de Campos do Jordão, no interior paulista, a casa da ceramista Diane Cossermelli materializa o desejo por um modo de viver mais calmo e conectado com a natureza. Assinado pelo arquiteto Rogerio Shinagawa (@rshina), o projeto se molda ao terreno como um gesto de respeito: em vez de impor formas, acolhe as árvores nativas e se desenha ao redor delas.
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Com 300 m² distribuídos em um único pavimento, a residência se organiza em formato de U. Um volume lateral abriga duas suítes para os filhos e molda um pátio central com araucárias preservadas.
RETRATO | Diane Cossermelli e a filha Luisa Vellutini estão no living integrado, cujo teto remete à imagem arquetípica da “casinha”
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
No outro extremo fica um volume com mais duas suítes — a principal e outra com o escritório. No centro, o bloco social, com cobertura em duas águas e estrutura metálica, conecta as alas e concentra os ambientes de estar, jantar e cozinha.
SALA | Sofá Cine, da Decameron, com almofadas da Codex Home. Ao fundo, na sala de jantar, mesa Cavaletta, do estudiobola, e cadeiras de Morito Ebine. Pendente Ufo, de Fernando Prado, na Lumini.Teto e piso de madeira da Indusparquet
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
SALA | O móvel que acomoda a TV, além de dar privacidade à entrada da suíte principal, tem uma rouparia na parte de trás. Par de poltronas Alice, de Marcus Ferreira e Aristeu Pires, na Decameron Design. Mesas de centro da ,ovo, com vaso preto da Loi Cerâmica.Tapete da Casa Frato.
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
COZINHA | A marcenaria foi executada com acabamento de carvalho natural pela Taniguchi. Banquetas de Morito Ebine. Bancadas da pia e da ilha feitas com grandes placas de porcelanato da marca italiana Atlas Plan, na NPK Mármores
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
Grandes caixilhos de vidro ampliam a integração entre interior e exterior. “A forma remete à imagem arquetípica da ‘casinha’, um símbolo de abrigo e conforto, com forte carga afetiva”, explica Rogerio.
ÁREA EXTERNA | A partir do deque do volume principal, é possível ver o ateliê de cerâmica, construído em um nível mais baixo do terreno
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
“Desde adolescente eu ia muito a Campos do Jordão e pensava em morar em um lugar assim. Tinha um terreno lá há mais de 30 anos e, quando resolvi construir, chamei o Rodrigo, que era meu aluno, porque nos identificamos muito em relação a gostos”, conta Diane, proprietária da Terra W Estúdio, em São Paulo.
RETRATO | Luisa Vellutini e Diane Cossermelli na área externa da residência
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
“Gosto do conceito minimalista, linhas retas, madeira clara e funcionalidade, muito por conta da minha ancestralidade oriental. Este projeto foi feito a quatro mãos, já que tivemos muita troca durante o processo”, observa o profissional.
ÁREA EXTERNA | Um dos volumes laterais abriga duas suítes e se liga ao bloco central, tem os ambientes de estar, jantar e cozinha, permeados pelo pátio central com deque de madeira itaúba e araucárias preservadas. Par de poltronas Virah, da Decameron, e poltrona suspensa Gota, da Lattoog na Novo Ambiente
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
Nesse sentido, o projeto nasceu da escuta sensível das vontades da moradora. Diane, médica, que sempre morou na cidade de São Paulo, queria se mudar para um espaço de paz, acolhimento e permanência — um lar para receber os três filhos adultos, cultivar o silêncio e também compartilhar a criação artística com a filha, Luisa Vellutini, também ceramista, proprietária da Loi Cerâmica.
SUÍTE PRINCIPAL | Cama Beline e mesa de cabeceira Denver, ambas da Madeira Bonita. Arandelas Bauhaus, de Fernando Prado, na Lumini. Quadros de Cris Panariello. Tapete da Casa Frato Decor. Armários com portas de palha permitem melhor ventilação. Os puxadores são de madeira maciça desenhados pelo escritório
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
SUÍTE PRINCIPAL | É possível ver através da porta a parte atrás do armário, onde ficou a rouparia
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
O ateliê da moradora, instalado em um nível mais baixo do terreno, é um recanto silencioso voltado para a mata, com acesso por um percurso de deques de madeira que abraçam a casa.]
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“Essa separação sutil cria um ritmo introspectivo, em sintonia com o entorno”, diz o arquiteto.
ÁREA DE JANTAR | Como extensão da ilha, mesa Plano e cadeiras Compasso, ambas da ,ovo. Vaso da Loi Cerâmica
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
A sustentabilidade, um assunto caro para a proprietária, também guiou as escolhas do projeto. O uso de painéis fotovoltaicos, sistema de reúso de água da chuva e a preservação da vegetação original reforçam o compromisso com um modelo de ocupação mais consciente.
BANHEIRO | O banheiro da suíte principal tem piso e bancada de porcelanato da linha Oh!take, da Portobello. Cuba e banheira da Vallvé. Metais da Hansgrohe
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
Estruturalmente, a casa combina fundações de concreto com pilares metálicos e fechamentos em alvenaria e painéis de madeira, garantindo leveza visual e conforto térmico. O grande desafio foi adaptar a casa ao terreno em declive sem agredir a paisagem. “Desde o início, sabíamos que a casa deveria se moldar ao lugar, e não o contrário”, diz Rogerio.
PLATAFORMA | Acima da caixa de tratamento de água, funciona como um mirante para a mata, onde é possível contemplar o pôr do sol. O sofá e a mesa de madeira maciça são da antiga casa da proprietária. Vasos da Loi Cerâmica
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
Os volumes da casa são integrados com um deque que envolve a construção, então a sensação é que está tudo junto.”
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Com 300 m² distribuídos em um único pavimento, a residência se organiza em formato de U. Um volume lateral abriga duas suítes para os filhos e molda um pátio central com araucárias preservadas.
RETRATO | Diane Cossermelli e a filha Luisa Vellutini estão no living integrado, cujo teto remete à imagem arquetípica da “casinha”
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
No outro extremo fica um volume com mais duas suítes — a principal e outra com o escritório. No centro, o bloco social, com cobertura em duas águas e estrutura metálica, conecta as alas e concentra os ambientes de estar, jantar e cozinha.
SALA | Sofá Cine, da Decameron, com almofadas da Codex Home. Ao fundo, na sala de jantar, mesa Cavaletta, do estudiobola, e cadeiras de Morito Ebine. Pendente Ufo, de Fernando Prado, na Lumini.Teto e piso de madeira da Indusparquet
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
SALA | O móvel que acomoda a TV, além de dar privacidade à entrada da suíte principal, tem uma rouparia na parte de trás. Par de poltronas Alice, de Marcus Ferreira e Aristeu Pires, na Decameron Design. Mesas de centro da ,ovo, com vaso preto da Loi Cerâmica.Tapete da Casa Frato.
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
COZINHA | A marcenaria foi executada com acabamento de carvalho natural pela Taniguchi. Banquetas de Morito Ebine. Bancadas da pia e da ilha feitas com grandes placas de porcelanato da marca italiana Atlas Plan, na NPK Mármores
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
Grandes caixilhos de vidro ampliam a integração entre interior e exterior. “A forma remete à imagem arquetípica da ‘casinha’, um símbolo de abrigo e conforto, com forte carga afetiva”, explica Rogerio.
ÁREA EXTERNA | A partir do deque do volume principal, é possível ver o ateliê de cerâmica, construído em um nível mais baixo do terreno
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
“Desde adolescente eu ia muito a Campos do Jordão e pensava em morar em um lugar assim. Tinha um terreno lá há mais de 30 anos e, quando resolvi construir, chamei o Rodrigo, que era meu aluno, porque nos identificamos muito em relação a gostos”, conta Diane, proprietária da Terra W Estúdio, em São Paulo.
RETRATO | Luisa Vellutini e Diane Cossermelli na área externa da residência
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
“Gosto do conceito minimalista, linhas retas, madeira clara e funcionalidade, muito por conta da minha ancestralidade oriental. Este projeto foi feito a quatro mãos, já que tivemos muita troca durante o processo”, observa o profissional.
ÁREA EXTERNA | Um dos volumes laterais abriga duas suítes e se liga ao bloco central, tem os ambientes de estar, jantar e cozinha, permeados pelo pátio central com deque de madeira itaúba e araucárias preservadas. Par de poltronas Virah, da Decameron, e poltrona suspensa Gota, da Lattoog na Novo Ambiente
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
Nesse sentido, o projeto nasceu da escuta sensível das vontades da moradora. Diane, médica, que sempre morou na cidade de São Paulo, queria se mudar para um espaço de paz, acolhimento e permanência — um lar para receber os três filhos adultos, cultivar o silêncio e também compartilhar a criação artística com a filha, Luisa Vellutini, também ceramista, proprietária da Loi Cerâmica.
SUÍTE PRINCIPAL | Cama Beline e mesa de cabeceira Denver, ambas da Madeira Bonita. Arandelas Bauhaus, de Fernando Prado, na Lumini. Quadros de Cris Panariello. Tapete da Casa Frato Decor. Armários com portas de palha permitem melhor ventilação. Os puxadores são de madeira maciça desenhados pelo escritório
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
SUÍTE PRINCIPAL | É possível ver através da porta a parte atrás do armário, onde ficou a rouparia
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
O ateliê da moradora, instalado em um nível mais baixo do terreno, é um recanto silencioso voltado para a mata, com acesso por um percurso de deques de madeira que abraçam a casa.]
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“Essa separação sutil cria um ritmo introspectivo, em sintonia com o entorno”, diz o arquiteto.
ÁREA DE JANTAR | Como extensão da ilha, mesa Plano e cadeiras Compasso, ambas da ,ovo. Vaso da Loi Cerâmica
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
A sustentabilidade, um assunto caro para a proprietária, também guiou as escolhas do projeto. O uso de painéis fotovoltaicos, sistema de reúso de água da chuva e a preservação da vegetação original reforçam o compromisso com um modelo de ocupação mais consciente.
BANHEIRO | O banheiro da suíte principal tem piso e bancada de porcelanato da linha Oh!take, da Portobello. Cuba e banheira da Vallvé. Metais da Hansgrohe
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
Estruturalmente, a casa combina fundações de concreto com pilares metálicos e fechamentos em alvenaria e painéis de madeira, garantindo leveza visual e conforto térmico. O grande desafio foi adaptar a casa ao terreno em declive sem agredir a paisagem. “Desde o início, sabíamos que a casa deveria se moldar ao lugar, e não o contrário”, diz Rogerio.
PLATAFORMA | Acima da caixa de tratamento de água, funciona como um mirante para a mata, onde é possível contemplar o pôr do sol. O sofá e a mesa de madeira maciça são da antiga casa da proprietária. Vasos da Loi Cerâmica
Evelyn Müller/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
Os volumes da casa são integrados com um deque que envolve a construção, então a sensação é que está tudo junto.”
