No alto das montanhas de Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte, MG, nasceu uma casa pensada para acolher — não apenas pessoas, mas memórias. Um jovem morador da capital mineira, após a perda dos pais, sentiu o desejo profundo de criar um refúgio onde a família pudesse se reunir, celebrar e reencontrar seu próprio centro afetivo.
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A partir desse anseio, surgiu uma residência de fim de semana concebida do zero, onde natureza, convivência e bem-estar se entrelaçam. Como resume o proprietário Rodrigo Vidal, “o conceito reside na sua dinâmica: alternar entre o isolamento e a integração dos ambientes, criando desde uma atmosfera aconchegante até um cenário festivo, conforme a necessidade”.
ÁREA GOURMET | A ilha recebeu mesa de madeira, da Woody, para acomodar as cadeiras Alicante, da Templum. Emoldurados por madeira cumaru, os armários de MDF Terrino, da Guararapes, foram executados por marceneiro autônomo. Parede ao fundo revestida de porcelanato da coleção Detroit, da Portinari, que também está no piso. Iluminação da Acrópoluz
Cecília Neves/Divulgação
A morada com 365 m² distribui-se em dois pavimentos: no nível inferior, todos os espaços sociais se articulam como um grande palco de encontros; no superior, repousa a área íntima, reservada para descanso e silêncio.
Desde o início, a arquiteta Sílvia Carvalho, do escritório homônimo (@silviacarvalho_arq), responsável pelo projeto, conta que o pedido de Rodrigo foi direto e emocional. “Ele queria uma casa prática, integrada e completamente conectada à natureza. Um lugar para viver momentos especiais com quem ama”, relata.
ÁREA EXTERNA | O cômodo de estar externo, com deque de madeira cumaru emoldurado por seixos e piso cimentício Zeus Fenhi, da Preall, integra-se aos ambientes internos da casa. Poltronas e mesa de centro da Classic Móveis. A construção foi pintada com a cor Promessa Secreta, da Coral
Cecília Neves/Divulgação
Dentro desse espírito, a cozinha ganhou protagonismo e foi desenhada para funcionar também como um amplo gourmet, de onde se vê praticamente toda a área externa e se conecta ainda com os interiores. “Era fundamental que os ambientes sociais conversassem entre si e com a paisagem. Criamos um grande espaço fluido, onde cozinhar, conviver e relaxar acontecem ao mesmo tempo”, explica Sílvia.
ÁREA EXTERNA | Com vista para as montanhas, o espaço com deque de madeira cumaru abriga o sofá de Daniela Ferro, adquirido na Franccino. No espaço da piscina, mesa e cadeiras da Classic Móveis
Cecília Neves/Divulgação
Ao lado do gourmet, um spa aquecido com sauna marca o início da transição para o lazer ao ar livre. Logo depois, o deque, a piscina com prainha e o spa externo completam esse eixo de contemplação e convivência.
SALA DE ESTAR | O mármore travertino bruto é protagonista do espaço, aplicado no painel que abriga a TV e a lareira. Sofá assinado por Daniela Ferro, na Franccino, composto com mesa de centro da Templum. Sobre o piso de porcelanato da coleção Detroit, da Portinari, está o tapete da Tapetart. Iluminação da Acrópoluz
Cecília Neves/Divulgação
Todos os cômodos sociais — salas de estar e de jantar, gourmet, spa e área externa — se abrem por grandes portas que desaparecem, dissolvendo a fronteira entre dentro e fora. “A luz, o vento e a água são elementos estruturais desse projeto. Tudo foi pensado para que a experiência fosse contínua”, acrescenta a arquiteta.
Na sala, o clima acolhedor é reforçado por uma adega integrada. Os sofás, tanto do estar interno quanto do lounge externo, são assinados por Daniela Ferro, trazendo desenho contemporâneo. Quadros da artista Cristina Barrancos complementam a atmosfera com sutileza artística.
ENTRADA | A construção foi pintada com cinza Cimento Queimado, da Terracor, que se mistura aos tons terrosos Promessa Secreta, da Coral e Aço Corten, da Terracor (no pergolado). A porta de entrada em lambri de madeira cumaru aquece a composição. Piso de pedra miracema. Paisagismo da Tirol Floricultura
Cecília Neves/Divulgação
Os materiais selecionados reforçam a vocação natural da casa. Madeira aparece desde a porta de entrada até a adega, na mesa principal e no deque. A pedra também tem papel de destaque, especialmente no painel da lareira e da TV, executado em travertino bruto.
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No piso próximo ao estar externo, seixos naturais criam uma textura que aproxima o morar da própria paisagem. “Buscamos equilíbrio entre o contemporâneo e o acolhedor, usando materiais que conversam com as montanhas ao redor”, conta Sílvia. A paleta acompanha essa intenção, mesclando cinzas que remetem ao cimento, além de marrons profundos que evocam aço corten e nuances de café.
FACHADA | A construção tem cores sóbrias, como Cimento Queimado, da Terracor, e Promessa Secreta, da Coral. Piso de pedra miracema. Portão de alumínio com acabamento que mimetiza madeira
Cecília Neves/Divulgação
A área íntima, localizada no piso superior, complementa essa narrativa com ambientes mais resguardados e silenciosos, pensados para desacelerar. Ali, o morador encontra o contraponto ao dinamismo da vida urbana.
“Cada detalhe dessa casa foi pensado para proporcionar momentos de conexão”, diz Sílvia. E o proprietário confirma: ali, entre montanhas, arquitetura e afeto, histórias importantes já começaram — e muitas ainda virão.
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A partir desse anseio, surgiu uma residência de fim de semana concebida do zero, onde natureza, convivência e bem-estar se entrelaçam. Como resume o proprietário Rodrigo Vidal, “o conceito reside na sua dinâmica: alternar entre o isolamento e a integração dos ambientes, criando desde uma atmosfera aconchegante até um cenário festivo, conforme a necessidade”.
ÁREA GOURMET | A ilha recebeu mesa de madeira, da Woody, para acomodar as cadeiras Alicante, da Templum. Emoldurados por madeira cumaru, os armários de MDF Terrino, da Guararapes, foram executados por marceneiro autônomo. Parede ao fundo revestida de porcelanato da coleção Detroit, da Portinari, que também está no piso. Iluminação da Acrópoluz
Cecília Neves/Divulgação
A morada com 365 m² distribui-se em dois pavimentos: no nível inferior, todos os espaços sociais se articulam como um grande palco de encontros; no superior, repousa a área íntima, reservada para descanso e silêncio.
Desde o início, a arquiteta Sílvia Carvalho, do escritório homônimo (@silviacarvalho_arq), responsável pelo projeto, conta que o pedido de Rodrigo foi direto e emocional. “Ele queria uma casa prática, integrada e completamente conectada à natureza. Um lugar para viver momentos especiais com quem ama”, relata.
ÁREA EXTERNA | O cômodo de estar externo, com deque de madeira cumaru emoldurado por seixos e piso cimentício Zeus Fenhi, da Preall, integra-se aos ambientes internos da casa. Poltronas e mesa de centro da Classic Móveis. A construção foi pintada com a cor Promessa Secreta, da Coral
Cecília Neves/Divulgação
Dentro desse espírito, a cozinha ganhou protagonismo e foi desenhada para funcionar também como um amplo gourmet, de onde se vê praticamente toda a área externa e se conecta ainda com os interiores. “Era fundamental que os ambientes sociais conversassem entre si e com a paisagem. Criamos um grande espaço fluido, onde cozinhar, conviver e relaxar acontecem ao mesmo tempo”, explica Sílvia.
ÁREA EXTERNA | Com vista para as montanhas, o espaço com deque de madeira cumaru abriga o sofá de Daniela Ferro, adquirido na Franccino. No espaço da piscina, mesa e cadeiras da Classic Móveis
Cecília Neves/Divulgação
Ao lado do gourmet, um spa aquecido com sauna marca o início da transição para o lazer ao ar livre. Logo depois, o deque, a piscina com prainha e o spa externo completam esse eixo de contemplação e convivência.
SALA DE ESTAR | O mármore travertino bruto é protagonista do espaço, aplicado no painel que abriga a TV e a lareira. Sofá assinado por Daniela Ferro, na Franccino, composto com mesa de centro da Templum. Sobre o piso de porcelanato da coleção Detroit, da Portinari, está o tapete da Tapetart. Iluminação da Acrópoluz
Cecília Neves/Divulgação
Todos os cômodos sociais — salas de estar e de jantar, gourmet, spa e área externa — se abrem por grandes portas que desaparecem, dissolvendo a fronteira entre dentro e fora. “A luz, o vento e a água são elementos estruturais desse projeto. Tudo foi pensado para que a experiência fosse contínua”, acrescenta a arquiteta.
Na sala, o clima acolhedor é reforçado por uma adega integrada. Os sofás, tanto do estar interno quanto do lounge externo, são assinados por Daniela Ferro, trazendo desenho contemporâneo. Quadros da artista Cristina Barrancos complementam a atmosfera com sutileza artística.
ENTRADA | A construção foi pintada com cinza Cimento Queimado, da Terracor, que se mistura aos tons terrosos Promessa Secreta, da Coral e Aço Corten, da Terracor (no pergolado). A porta de entrada em lambri de madeira cumaru aquece a composição. Piso de pedra miracema. Paisagismo da Tirol Floricultura
Cecília Neves/Divulgação
Os materiais selecionados reforçam a vocação natural da casa. Madeira aparece desde a porta de entrada até a adega, na mesa principal e no deque. A pedra também tem papel de destaque, especialmente no painel da lareira e da TV, executado em travertino bruto.
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No piso próximo ao estar externo, seixos naturais criam uma textura que aproxima o morar da própria paisagem. “Buscamos equilíbrio entre o contemporâneo e o acolhedor, usando materiais que conversam com as montanhas ao redor”, conta Sílvia. A paleta acompanha essa intenção, mesclando cinzas que remetem ao cimento, além de marrons profundos que evocam aço corten e nuances de café.
FACHADA | A construção tem cores sóbrias, como Cimento Queimado, da Terracor, e Promessa Secreta, da Coral. Piso de pedra miracema. Portão de alumínio com acabamento que mimetiza madeira
Cecília Neves/Divulgação
A área íntima, localizada no piso superior, complementa essa narrativa com ambientes mais resguardados e silenciosos, pensados para desacelerar. Ali, o morador encontra o contraponto ao dinamismo da vida urbana.
“Cada detalhe dessa casa foi pensado para proporcionar momentos de conexão”, diz Sílvia. E o proprietário confirma: ali, entre montanhas, arquitetura e afeto, histórias importantes já começaram — e muitas ainda virão.
