O músico criou discórdia na vizinhança após nova construção na sua propriedade Um galpão de jardim construído na propriedade de David Gilmour, guitarrista da lendária banda Pink Floyd, tem sido motivo de discórdia em Hampstead, bairro nobre do norte de Londres.
A estrutura, que substitui uma antiga casa de veraneio, está no centro de uma disputa entre o músico e seus vizinhos, que alegam que o novo projeto destoa do entorno e prejudica o convívio na comunidade.
Aos 79 anos, Gilmour apresentou um pedido de regularização retrospectiva à Câmara Municipal de Camden após iniciar as obras em abril deste ano. Segundo ele, o novo galpão é modesto, segue o estilo tradicional da área e foi construído com materiais de qualidade, o que inclui um telhado de telhas de cedro e pintura em tom verde para se integrar à paisagem.
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Moradores da região, no entanto, alegam que a construção não segue os moldes do que havia sido aprovado anteriormente. A principal queixa é que o galpão foi erguido junto à cerca do terreno, o que inviabiliza a presença de vegetação no entorno e torna a estrutura visualmente mais agressiva.
Audrey Mandela, presidente da associação local HHGR, enviou uma longa objeção à prefeitura pedindo a rejeição do projeto e a remoção da construção. “Foi autorizada a reconstrução de um galpão na planta original, a cerca de dois metros do limite. O que foi feito é substancialmente diferente”, afirma.
O novo galpão foi construído na casa do músico em Hampstead, no norte de Londres
Camnden Council/SWNS/Reprodução
O novo galpão é 5,95 m² maior do que a edificação anterior, segundo o pedido protocolado. Moradores argumentam que, além do impacto visual, a estrutura compromete o bem-estar coletivo por não respeitar os recuos do terreno e não permitir o cultivo de plantas ou a manutenção da biodiversidade local.
Em defesa do projeto, a agência Whiteacre Planning, responsável pela documentação de Gilmour, rebateu as críticas. Segundo a equipe, o novo galpão mantém as proporções da casa de veraneio anterior e foi projetado com atenção à estética e ao contexto local. “O telhado de cedro vai adquirir tom prateado com o tempo e o galpão não compromete a vista ou a privacidade dos vizinhos”, diz o documento.
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Esta não é a primeira vez que construções de Gilmour enfrentam resistência pública. Em 2011, ele foi orientado a demolir uma cabana de praia em sua mansão à beira-mar em Hove, East Sussex, sob o argumento de que a edificação destoava da paisagem de preservação ambiental.
Na ocasião, o músico acabou vendendo uma de suas propriedades em Londres e doando a quantia arrecadada, cerca de 3,6 milhões libras (R$ 26,6 milhões), à organização beneficente Crisis.
O caso atual segue sem desfecho: a Câmara Municipal de Camden ainda não anunciou uma data para avaliar o pedido de regularização. Procurado para comentar, David Gilmour não se manifestou até o momento.
A estrutura, que substitui uma antiga casa de veraneio, está no centro de uma disputa entre o músico e seus vizinhos, que alegam que o novo projeto destoa do entorno e prejudica o convívio na comunidade.
Aos 79 anos, Gilmour apresentou um pedido de regularização retrospectiva à Câmara Municipal de Camden após iniciar as obras em abril deste ano. Segundo ele, o novo galpão é modesto, segue o estilo tradicional da área e foi construído com materiais de qualidade, o que inclui um telhado de telhas de cedro e pintura em tom verde para se integrar à paisagem.
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Moradores da região, no entanto, alegam que a construção não segue os moldes do que havia sido aprovado anteriormente. A principal queixa é que o galpão foi erguido junto à cerca do terreno, o que inviabiliza a presença de vegetação no entorno e torna a estrutura visualmente mais agressiva.
Audrey Mandela, presidente da associação local HHGR, enviou uma longa objeção à prefeitura pedindo a rejeição do projeto e a remoção da construção. “Foi autorizada a reconstrução de um galpão na planta original, a cerca de dois metros do limite. O que foi feito é substancialmente diferente”, afirma.
O novo galpão foi construído na casa do músico em Hampstead, no norte de Londres
Camnden Council/SWNS/Reprodução
O novo galpão é 5,95 m² maior do que a edificação anterior, segundo o pedido protocolado. Moradores argumentam que, além do impacto visual, a estrutura compromete o bem-estar coletivo por não respeitar os recuos do terreno e não permitir o cultivo de plantas ou a manutenção da biodiversidade local.
Em defesa do projeto, a agência Whiteacre Planning, responsável pela documentação de Gilmour, rebateu as críticas. Segundo a equipe, o novo galpão mantém as proporções da casa de veraneio anterior e foi projetado com atenção à estética e ao contexto local. “O telhado de cedro vai adquirir tom prateado com o tempo e o galpão não compromete a vista ou a privacidade dos vizinhos”, diz o documento.
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Esta não é a primeira vez que construções de Gilmour enfrentam resistência pública. Em 2011, ele foi orientado a demolir uma cabana de praia em sua mansão à beira-mar em Hove, East Sussex, sob o argumento de que a edificação destoava da paisagem de preservação ambiental.
Na ocasião, o músico acabou vendendo uma de suas propriedades em Londres e doando a quantia arrecadada, cerca de 3,6 milhões libras (R$ 26,6 milhões), à organização beneficente Crisis.
O caso atual segue sem desfecho: a Câmara Municipal de Camden ainda não anunciou uma data para avaliar o pedido de regularização. Procurado para comentar, David Gilmour não se manifestou até o momento.
