Para transformar uma casa em um verdadeiro refúgio, há algo em que todos concordam: as texturas são indispensáveis. São elas que abraçam, aquecem e transmitem conforto. “As texturas funcionam quase como um antídoto à superficialidade”, revela a arquiteta Juliana Pippi, listada no Casa Vogue 50. “Em um tempo com tantos estímulos visuais vindos de telas, a sensação do toque se tornou mais importante do que nunca para nos reconectar com o mundo real”, completa.
Além de trazer aconchego, as texturas — quando bem combinadas — criam ambientes cheios de personalidade. “Eu adoro misturá-las. Para mim, elas são como notas musicais que compõem uma melodia”, compara Juliana, sobre a arte do mix de materiais. A seguir, ela compartilha dicas para apostar em uma decoração com diferentes texturas sem sobrecarregar os espaços:
1) Decoração com sentido
O ambiente e a escolha das texturas deve traduzir a personalidade do morador, como neste apartamento projetado por Juliana Pippi
Ruy Teixeira
Para Juliana Pippi, o ponto de partida deve ser sempre o morador. “A casa é uma extensão de quem vive nela. O primeiro passo é entender o que faz sentido para essa pessoa e o que ela deseja sentir no espaço”, explica. Em ambientes minimalistas, as tramas delicadas — como o linho cru e as pedras naturais — são ideais. Já para quem se identifica com o estilo boho, fibras rústicas e bordados trazem a dose certa de personalidade. A escolha vai da preferência de cada um.
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2) Seja criativo
Sofás, mantas, tapetes e almofadas são os clássicos quando se fala em textura, mas Juliana propõe um olhar mais amplo: “Além da decoração, as texturas podem estar na própria arquitetura — nas paredes, tetos e pisos, com ripados ou cobogós, por exemplo.” Nessas aplicações, a dimensão tátil se soma à visual, criando efeitos interessantes conforme a luz atravessa o ambiente.
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3) Defina uma paleta
Tons neutros, como neste projeto de Juliana Pippi, pode ser um bom começo para pensar em um mix de texturas
Ruy Teixeira
Um dos segredos para equilibrar o mix de texturas é escolher uma paleta de cores bem definida. Para quem tem receio de ousar, tons neutros e suaves — como branco, bege, cinza e terrosos — são apostas certeiras. Eles permitem que as texturas se destaquem sem competir entre si.
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4) Use contrastes com intenção
A harmonia está no contraste: superfícies lisas com rústicas, opacas com brilhantes, frias (como o mármore) com quentes (como a madeira). “Uma textura lisa, como o couro, pode se equilibrar com uma trama mais rústica, como a palha. Não há uma regra fixa”, observa Juliana. As texturas naturais, como madeira e linho, trazem calor e acolhimento, enquanto as sintéticas oferecem tecnologia e praticidade. “Misturar o que vem da natureza com o que é feito pelo homem torna os ambientes mais autênticos e cheios de essência”, complementa. Para não errar e sobrecarregar o ambiente, a dica é trabalhar com até três texturas principais em cada espaço.
5) Vá a campo
Quarto assinado pela arquiteta Juliana Pippi
Ruy Teixeira
Para entender o que você gosta, busque inspirações — seja no Pinterest, em revistas ou até em viagens — e monte um moodboard que traduza o que você deseja para cada ambiente. Juliana Pippi ainda recomenda: “Vá às lojas, sinta o toque, a temperatura, o brilho de cada tecido. Essa vivência faz toda a diferença.”
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Além de trazer aconchego, as texturas — quando bem combinadas — criam ambientes cheios de personalidade. “Eu adoro misturá-las. Para mim, elas são como notas musicais que compõem uma melodia”, compara Juliana, sobre a arte do mix de materiais. A seguir, ela compartilha dicas para apostar em uma decoração com diferentes texturas sem sobrecarregar os espaços:
1) Decoração com sentido
O ambiente e a escolha das texturas deve traduzir a personalidade do morador, como neste apartamento projetado por Juliana Pippi
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Para Juliana Pippi, o ponto de partida deve ser sempre o morador. “A casa é uma extensão de quem vive nela. O primeiro passo é entender o que faz sentido para essa pessoa e o que ela deseja sentir no espaço”, explica. Em ambientes minimalistas, as tramas delicadas — como o linho cru e as pedras naturais — são ideais. Já para quem se identifica com o estilo boho, fibras rústicas e bordados trazem a dose certa de personalidade. A escolha vai da preferência de cada um.
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2) Seja criativo
Sofás, mantas, tapetes e almofadas são os clássicos quando se fala em textura, mas Juliana propõe um olhar mais amplo: “Além da decoração, as texturas podem estar na própria arquitetura — nas paredes, tetos e pisos, com ripados ou cobogós, por exemplo.” Nessas aplicações, a dimensão tátil se soma à visual, criando efeitos interessantes conforme a luz atravessa o ambiente.
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3) Defina uma paleta
Tons neutros, como neste projeto de Juliana Pippi, pode ser um bom começo para pensar em um mix de texturas
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Um dos segredos para equilibrar o mix de texturas é escolher uma paleta de cores bem definida. Para quem tem receio de ousar, tons neutros e suaves — como branco, bege, cinza e terrosos — são apostas certeiras. Eles permitem que as texturas se destaquem sem competir entre si.
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4) Use contrastes com intenção
A harmonia está no contraste: superfícies lisas com rústicas, opacas com brilhantes, frias (como o mármore) com quentes (como a madeira). “Uma textura lisa, como o couro, pode se equilibrar com uma trama mais rústica, como a palha. Não há uma regra fixa”, observa Juliana. As texturas naturais, como madeira e linho, trazem calor e acolhimento, enquanto as sintéticas oferecem tecnologia e praticidade. “Misturar o que vem da natureza com o que é feito pelo homem torna os ambientes mais autênticos e cheios de essência”, complementa. Para não errar e sobrecarregar o ambiente, a dica é trabalhar com até três texturas principais em cada espaço.
5) Vá a campo
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Para entender o que você gosta, busque inspirações — seja no Pinterest, em revistas ou até em viagens — e monte um moodboard que traduza o que você deseja para cada ambiente. Juliana Pippi ainda recomenda: “Vá às lojas, sinta o toque, a temperatura, o brilho de cada tecido. Essa vivência faz toda a diferença.”
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