Para milhões de pessoas no mundo, obter água potável é um desafio diário. Pensando em nisso, as designers alemãs Louisa Graupe e Julika Schwarz criaram o Water from Air (‘água do ar’ em tradução literal), dispositivo móvel que extrai água potável diretamente da atmosfera.
O protótipo foi desenvolvido utilizando Estruturas Metal-Orgânicas (MOFs), uma classe de materiais conhecida por sua alta porosidade e capacidade de absorção — eles são capazes de capturar moléculas de água do ar e liberá-las como água doce e limpa.
Os MOFs funcionam como esponjas; esses materiais são cheios de pequenos orifícios que sugam o vapor de água do ar, mesmo quando o tempo não está muito úmido
Louisa Graupe e Julika Schwarz/Divulgação
O design do produto é simples e prático: um corpo cônico, uma câmara superior transparente, uma alça amarela e uma torneira azul. É leve, fácil de transportar e pode ser impresso em 3D, facilitando a substituição de peças e tornando-o adequado para implantação descentralizada em contextos urbanos e rurais.
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Com um rendimento diário de aproximadamente seis litros de água em um ciclo de 24 horas, o sistema é otimizado para uso doméstico e pode ser dimensionado para atender a demandas maiores.
As peças que compõem o dispositivo ‘Water from Air’
Louisa Graupe e Julika Schwarz/Divulgação
O processo de extração é um ciclo de quatro etapas que não exige muito do usuário, que só precisa abrir a tampa e deixar o dispositivo agir por cerca de uma hora. Depois que o MOF absorve a umidade, o fechamento do recipiente permite que o ar interno aqueça e a água se condense.
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Em seguida, basta abrir uma válvula e a água flui para a câmara principal, pronta para ser utilizada. O processo não utiliza baterias, nem painéis solares e a água obtida é basicamente destilada, portanto, livre da maioria dos poluentes, eliminando a necessidade de filtros extras.
O passo a passo de funcionamento do dispositivo que transforma o ar em água
Louisa Graupe e Julika Schwarz/Divulgação
As designers alemãs veem potencial para ampliar a ideia para sistemas automatizados que poderiam atender comunidades inteiras, ou versões menores para kits de emergência. A produção em maior escala, no entanto, depende da disponibilidade do MOF em questão, o SHCP-10, que ainda possui acesso restrito.
O protótipo foi desenvolvido utilizando Estruturas Metal-Orgânicas (MOFs), uma classe de materiais conhecida por sua alta porosidade e capacidade de absorção — eles são capazes de capturar moléculas de água do ar e liberá-las como água doce e limpa.
Os MOFs funcionam como esponjas; esses materiais são cheios de pequenos orifícios que sugam o vapor de água do ar, mesmo quando o tempo não está muito úmido
Louisa Graupe e Julika Schwarz/Divulgação
O design do produto é simples e prático: um corpo cônico, uma câmara superior transparente, uma alça amarela e uma torneira azul. É leve, fácil de transportar e pode ser impresso em 3D, facilitando a substituição de peças e tornando-o adequado para implantação descentralizada em contextos urbanos e rurais.
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Com um rendimento diário de aproximadamente seis litros de água em um ciclo de 24 horas, o sistema é otimizado para uso doméstico e pode ser dimensionado para atender a demandas maiores.
As peças que compõem o dispositivo ‘Water from Air’
Louisa Graupe e Julika Schwarz/Divulgação
O processo de extração é um ciclo de quatro etapas que não exige muito do usuário, que só precisa abrir a tampa e deixar o dispositivo agir por cerca de uma hora. Depois que o MOF absorve a umidade, o fechamento do recipiente permite que o ar interno aqueça e a água se condense.
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Em seguida, basta abrir uma válvula e a água flui para a câmara principal, pronta para ser utilizada. O processo não utiliza baterias, nem painéis solares e a água obtida é basicamente destilada, portanto, livre da maioria dos poluentes, eliminando a necessidade de filtros extras.
O passo a passo de funcionamento do dispositivo que transforma o ar em água
Louisa Graupe e Julika Schwarz/Divulgação
As designers alemãs veem potencial para ampliar a ideia para sistemas automatizados que poderiam atender comunidades inteiras, ou versões menores para kits de emergência. A produção em maior escala, no entanto, depende da disponibilidade do MOF em questão, o SHCP-10, que ainda possui acesso restrito.