Implantada em um lote escolhido com rigor técnico, esta casa em Itu, no interior de São Paulo, nasceu antes da primeira linha ser traçada. Os proprietários contrataram o escritório Nitsche Arquitetos (@nitsche_arquitetos) ainda na busca do terreno, processo que determinou o DNA do projeto.
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“O melhor momento para consultar um arquiteto é na escolha do lote ou imóvel. Muitas questões de obra se resolvem na análise das condições do local”, afirma a arquiteta Lua Nitsche, à frente do projeto. Foi assim que a equipe encontrou um terreno de esquina, com privacidade, baixo movimento de terra e orientação norte voltada ao jardim e à piscina — fatores fundamentais para conforto térmico e qualidade de luz.
LATERAL | A estrutura, realizada pela Ita Engenharia, tem como material o eucalipto laminado colado. Na face posterior da casa, brises verticais em madeira, da Madesan. Nesta área, destaca-se o volume de costela-de-adão no paisagismo pensado por Catê Poli
André Scarpa/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
A partir desse contexto, a residência de 511 m² foi concebida e implantada em um platô que dispensou transporte de terra, aproveitando corte e aterro natural. A casa se organiza em dois blocos térreos que formam um L, configuração que se abre para o norte e abraça o paisagismo proposto por Catê Poli (@cate_poli_paisagismo).
LIVING INTEGRADO | O espaço integra os ambientes sociais conectados com o pátio externo por grandes caixilhos de alumínio, da Jmar Esquadrias. Na sala de estar, sofá Block Linear, do estudiobola, mesa de centro da Clami e tapete da Square Foot. Na sala de jantar, mesa Yves, em madeira, com cadeiras com palha Cadiz, da Ondo Mobília Contemporânea, e luminárias pendentes RK.01054, da Reka. Na bancada da cozinha, baquetas Spaghetti, de Fernando Jaeger para FJ Pronto pra Levar!. Piso de pedra São Tomé regular. O forro de eucalipto laminado colado, da Ita Engenharia, fica aparente
André Scarpa/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
No volume principal concentram-se os ambientes sociais — sala de estar, cozinha e área de serviço —, enquanto o bloco perpendicular abriga a sequência de dormitórios e banheiros. Entre ambos, um pátio coberto e naturalmente ventilado torna-se o coração da convivência: a área da churrasqueira, onde refeições e encontros acontecem com a paisagem como companhia, além da piscina.
No bloco social, o living se beneficia dos caixilhos em grande formato, que rasgam as fachadas e dissolvem o limite entre interior e exterior. A estrutura em eucalipto laminado colado fica aparente e revela o caráter modular: pórticos de 3 x 6 m se repetem, cada um composto por dois pilares de 15 x 15 cm e uma viga de 15 x 25 cm.
ÁREA GOURMET | O pátio central, que fica entre os dois blocos da construção, é o ponto de encontro da família, entre sombra e permeabilidade com os brises verticais de madeira, executados pela Madesan. Mesa de jantar Catarina e cadeiras Glória, de Paulo Alves. Ao fundo, na área da churrasqueira, a ilha ganhou banquetas Spaghetti, de Fernando Jaeger para FJ Pronto pra Levar!
André Scarpa/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
“Esses módulos trazem leveza e flexibilidade espacial, permitindo que a arquitetura responda às necessidades reais da família”, explica Lua. O sistema confere imponência sem rigidez: a madeira, quente ao toque, organiza o espaço e cria ritmo visual.
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A cozinha integra o convívio cotidiano, marcada pelo mesmo piso único que percorre toda a casa. A pedra quartzito branco São Tomé, aplicada tanto em áreas internas quanto externas, cria continuidade absoluta. Esse gesto elimina barreiras e reforça a sensação de casa horizontal. “Queríamos um percurso sem obstáculos entre os ambientes, daí a decisão de um único piso. É uma escolha funcional e sensorial”, destaca a arquiteta.
ÁREA EXTERNA | A construção em dois blocos em L” se abre para a área externa com churrasqueira e piscina. À direita, estão os ambientes sociais, enquanto à esquerda, os quartos. Embora o terreno seja em declive, o corpo principal da construção está no nível térreo, sem nenhum desnível em relação ao jardim, com paisagismo assinado por Catê Poli. A escolha de um piso único de pedra São Tomé, tanto para as áreas externas quanto internas, ressalta a fruição sem obstáculos e a unidade visual. O vede da piscina é a cor natural da pedra hijau
André Scarpa/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
O pátio central, ponto de encontro da família, articula sombra e permeabilidade com os brises verticais de madeira. Internamente, os painéis também funcionam como filtro — ora fechando, ora revelando o jardim. Os brises do tipo camarão, com tela solar, permitem privacidade sem bloquear a ventilação cruzada, recurso essencial em cidades de calor intenso como Itu.
O bloco íntimo segue a mesma materialidade, porém com atmosfera mais recolhida. Os dormitórios foram concebidos como refúgios iluminados, sem excessos decorativos, que se abrem para a piscina. A sequência linear de quartos e banheiros traduz clareza funcional e privacidade para o casal e a filha.
SUÍTE | O ambiente é permeado por esquadrias de alumínio e vidro, da Jmar Esquadrias, que trazem permeabilidade com a piscina, além de brises com tela solar Soltis prateada, da Serge Ferrari, que permitem privacidade sem bloquear a ventilação cruzada, ideais para cidades de calor intenso. A decoração essencial tem cama Mirella, do estudiobola, e mesa lateral da Baraúna, que abriga a luminária de mesa Nord 500 t, da Lumini. Cortinas da Uniflex
André Scarpa/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
A suíte adicional, semienterrada, aproveita o desnível natural do terreno e se conecta ao acesso inferior — solução para receber hóspedes e amigos —, onde também está a garagem. “Aproveitar o declive para encaixar áreas técnicas nos permitiu preservar o térreo para a vida real da casa”, comenta Lua.
BANHEIRO | O verde se faz presente com o jardim interno, onde a espécie ciclanto é o destaque do paisagismo pensado por Catê Poli. Nas paredes, o revestimento Gouache Ciel Brilho, da Portobello, ressalta a cor. Na bancada, cuba Vox, da Kohler, que também forneceu a banheira Evok, a bica de piso Purista e o chuveiro Awaken. Brises de eucalipto, da Ita Engenharia, e abertura do tipo camarão, com tela solar Soltis prateada, da Serge Ferrari
André Scarpa/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
Construída como continuidade do terreno e não como imposição sobre ele, a casa em Itu materializa a ideia de projeto que nasce da terra. “Quando o lote é escolhido com intenção, o resultado flui. A arquitetura deixa de resistir e passa a dialogar com o lugar”, conclui Lua.
FACHADA | O terreno em declive foi aproveitado para áreas técnicas, como a garagem e a suíte adicional para hóspedes. Piso intertravado de pedra mineral. Costela-de-adão e capim-do-texas estão entre as plantas do paisagismo de Catê Poli
André Scarpa/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
“Esta casa nasceu de um sonho cuidadosamente planejado. Cada detalhe foi pensado com carinho para refletir nosso jeito de viver: funcional, receber família e amigos e conectado com a natureza. Mais do que um projeto, nosso lar representa uma conquista e o prazer de ver tudo aquilo que imaginamos ganhar forma. Vivê-la todos os dias é a confirmação de que valeu a pena sonhar”, diz um dos proprietários.
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“O melhor momento para consultar um arquiteto é na escolha do lote ou imóvel. Muitas questões de obra se resolvem na análise das condições do local”, afirma a arquiteta Lua Nitsche, à frente do projeto. Foi assim que a equipe encontrou um terreno de esquina, com privacidade, baixo movimento de terra e orientação norte voltada ao jardim e à piscina — fatores fundamentais para conforto térmico e qualidade de luz.
LATERAL | A estrutura, realizada pela Ita Engenharia, tem como material o eucalipto laminado colado. Na face posterior da casa, brises verticais em madeira, da Madesan. Nesta área, destaca-se o volume de costela-de-adão no paisagismo pensado por Catê Poli
André Scarpa/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
A partir desse contexto, a residência de 511 m² foi concebida e implantada em um platô que dispensou transporte de terra, aproveitando corte e aterro natural. A casa se organiza em dois blocos térreos que formam um L, configuração que se abre para o norte e abraça o paisagismo proposto por Catê Poli (@cate_poli_paisagismo).
LIVING INTEGRADO | O espaço integra os ambientes sociais conectados com o pátio externo por grandes caixilhos de alumínio, da Jmar Esquadrias. Na sala de estar, sofá Block Linear, do estudiobola, mesa de centro da Clami e tapete da Square Foot. Na sala de jantar, mesa Yves, em madeira, com cadeiras com palha Cadiz, da Ondo Mobília Contemporânea, e luminárias pendentes RK.01054, da Reka. Na bancada da cozinha, baquetas Spaghetti, de Fernando Jaeger para FJ Pronto pra Levar!. Piso de pedra São Tomé regular. O forro de eucalipto laminado colado, da Ita Engenharia, fica aparente
André Scarpa/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
No volume principal concentram-se os ambientes sociais — sala de estar, cozinha e área de serviço —, enquanto o bloco perpendicular abriga a sequência de dormitórios e banheiros. Entre ambos, um pátio coberto e naturalmente ventilado torna-se o coração da convivência: a área da churrasqueira, onde refeições e encontros acontecem com a paisagem como companhia, além da piscina.
No bloco social, o living se beneficia dos caixilhos em grande formato, que rasgam as fachadas e dissolvem o limite entre interior e exterior. A estrutura em eucalipto laminado colado fica aparente e revela o caráter modular: pórticos de 3 x 6 m se repetem, cada um composto por dois pilares de 15 x 15 cm e uma viga de 15 x 25 cm.
ÁREA GOURMET | O pátio central, que fica entre os dois blocos da construção, é o ponto de encontro da família, entre sombra e permeabilidade com os brises verticais de madeira, executados pela Madesan. Mesa de jantar Catarina e cadeiras Glória, de Paulo Alves. Ao fundo, na área da churrasqueira, a ilha ganhou banquetas Spaghetti, de Fernando Jaeger para FJ Pronto pra Levar!
André Scarpa/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
“Esses módulos trazem leveza e flexibilidade espacial, permitindo que a arquitetura responda às necessidades reais da família”, explica Lua. O sistema confere imponência sem rigidez: a madeira, quente ao toque, organiza o espaço e cria ritmo visual.
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A cozinha integra o convívio cotidiano, marcada pelo mesmo piso único que percorre toda a casa. A pedra quartzito branco São Tomé, aplicada tanto em áreas internas quanto externas, cria continuidade absoluta. Esse gesto elimina barreiras e reforça a sensação de casa horizontal. “Queríamos um percurso sem obstáculos entre os ambientes, daí a decisão de um único piso. É uma escolha funcional e sensorial”, destaca a arquiteta.
ÁREA EXTERNA | A construção em dois blocos em L” se abre para a área externa com churrasqueira e piscina. À direita, estão os ambientes sociais, enquanto à esquerda, os quartos. Embora o terreno seja em declive, o corpo principal da construção está no nível térreo, sem nenhum desnível em relação ao jardim, com paisagismo assinado por Catê Poli. A escolha de um piso único de pedra São Tomé, tanto para as áreas externas quanto internas, ressalta a fruição sem obstáculos e a unidade visual. O vede da piscina é a cor natural da pedra hijau
André Scarpa/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
O pátio central, ponto de encontro da família, articula sombra e permeabilidade com os brises verticais de madeira. Internamente, os painéis também funcionam como filtro — ora fechando, ora revelando o jardim. Os brises do tipo camarão, com tela solar, permitem privacidade sem bloquear a ventilação cruzada, recurso essencial em cidades de calor intenso como Itu.
O bloco íntimo segue a mesma materialidade, porém com atmosfera mais recolhida. Os dormitórios foram concebidos como refúgios iluminados, sem excessos decorativos, que se abrem para a piscina. A sequência linear de quartos e banheiros traduz clareza funcional e privacidade para o casal e a filha.
SUÍTE | O ambiente é permeado por esquadrias de alumínio e vidro, da Jmar Esquadrias, que trazem permeabilidade com a piscina, além de brises com tela solar Soltis prateada, da Serge Ferrari, que permitem privacidade sem bloquear a ventilação cruzada, ideais para cidades de calor intenso. A decoração essencial tem cama Mirella, do estudiobola, e mesa lateral da Baraúna, que abriga a luminária de mesa Nord 500 t, da Lumini. Cortinas da Uniflex
André Scarpa/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
A suíte adicional, semienterrada, aproveita o desnível natural do terreno e se conecta ao acesso inferior — solução para receber hóspedes e amigos —, onde também está a garagem. “Aproveitar o declive para encaixar áreas técnicas nos permitiu preservar o térreo para a vida real da casa”, comenta Lua.
BANHEIRO | O verde se faz presente com o jardim interno, onde a espécie ciclanto é o destaque do paisagismo pensado por Catê Poli. Nas paredes, o revestimento Gouache Ciel Brilho, da Portobello, ressalta a cor. Na bancada, cuba Vox, da Kohler, que também forneceu a banheira Evok, a bica de piso Purista e o chuveiro Awaken. Brises de eucalipto, da Ita Engenharia, e abertura do tipo camarão, com tela solar Soltis prateada, da Serge Ferrari
André Scarpa/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
Construída como continuidade do terreno e não como imposição sobre ele, a casa em Itu materializa a ideia de projeto que nasce da terra. “Quando o lote é escolhido com intenção, o resultado flui. A arquitetura deixa de resistir e passa a dialogar com o lugar”, conclui Lua.
FACHADA | O terreno em declive foi aproveitado para áreas técnicas, como a garagem e a suíte adicional para hóspedes. Piso intertravado de pedra mineral. Costela-de-adão e capim-do-texas estão entre as plantas do paisagismo de Catê Poli
André Scarpa/Divulgação | Produção: Deborah Apsan/Divulgação
“Esta casa nasceu de um sonho cuidadosamente planejado. Cada detalhe foi pensado com carinho para refletir nosso jeito de viver: funcional, receber família e amigos e conectado com a natureza. Mais do que um projeto, nosso lar representa uma conquista e o prazer de ver tudo aquilo que imaginamos ganhar forma. Vivê-la todos os dias é a confirmação de que valeu a pena sonhar”, diz um dos proprietários.



