Quando você avista um assento vazio no avião, há uma maneira certa — e outra errada — de tentar trocá-lo “Pular para um assento vago sem permissão é inaceitável”, diz a ex-comissária de bordo Lia Ocampo. “Existem regulamentos da aviação e da companhia aérea que a tripulação deve seguir. Pedir permissão sempre é uma abordagem cortês e profissional.”
Sim, assim como usar o botão de chamada ou colocar sua bagagem no compartimento superior, existem certas regras a seguir quando você quer trocar para um assento vazio. Veja como fazer isso da maneira correta:
Primeiro, não tente trocar de assento durante o embarque
Uma boa forma de irritar a tripulação é tentar discretamente mudar de assento durante o embarque. As chances são de que os comissários terão que localizá-lo e pedir para que volte ao seu lugar original — uma sequência de eventos que pode atrasar o embarque de todo o voo. “Durante o embarque, os passageiros são obrigados a permanecer nos assentos designados”, diz Ocampo. “No entanto, há situações em que trocar ou mudar de assento pode ser necessário.”
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Se você realmente tiver um problema com a sua poltrona — por exemplo, se não estiver sentado ao lado do seu filho ou se algo estiver quebrado —, chame educadamente um comissário para ajudá-lo.
Em todos os outros casos, os passageiros devem permanecer nos assentos indicados no cartão de embarque até que o embarque esteja completo, segundo Ocampo. “Mesmo que haja vários assentos disponíveis, não presuma que pode se mudar sem antes pedir permissão”, diz ela. “Por educação, os passageiros devem sempre pedir autorização aos comissários antes de se deslocarem para um assento livre. Eles podem verificar se o assento está ocupado, o que os ajuda a controlar os movimentos na cabine.”
Trocar de assento nem sempre é permitido por questões de peso e balanceamento do avião
Getty Images
Lembre-se de que pode haver uma questão de segurança envolvida
Outro motivo para consultar um comissário antes de pegar um lugar vazio? O equilíbrio da aeronave. Trata-se de um cálculo preciso feito pelos pilotos antes da decolagem, que considera diversos fatores — incluindo a quantidade de carga no porão e a distribuição dos passageiros. “Trocar de assento nem sempre é permitido por questões de peso e balanceamento”, explica Ocampo. “Os pilotos sabem quais assentos estão livres, e isso é fundamental para manter o equilíbrio da aeronave.”
Isso é especialmente importante em aviões menores, como os usados em voos regionais. O problema se agrava quando passageiros se movem da parte traseira para a dianteira da aeronave — ou vice-versa —, o que pode comprometer o centro de gravidade do avião. Mas até mesmo a movimentação de vários passageiros de um lado para o outro do corredor pode afetar o equilíbrio lateral da aeronave, segundo informações da California Aeronautical University. Os comissários são profissionais altamente treinados em segurança, portanto, sempre confirme com eles se é seguro mudar de lugar.
Quando é apropriado pedir para mudar de assento?
Problemas de mobilidade, claustrofobia ou desejo de sentar ao lado do acompanhante são algumas das razões apontadas para trocar de assento
Getty Images
A tripulação entende que há motivos legítimos para querer trocar de assento, e existem várias situações em que os comissários provavelmente aceitarão seu pedido. “Esses casos incluem problemas de mobilidade, claustrofobia, necessidade de descansar ou dormir quando há uma criança barulhenta por perto, ou o desejo de sentar ao lado de um acompanhante de viagem”, diz Ocampo. “Além disso, se houver problemas com o monitor de TV ou com o assento, isso também pode justificar o pedido de mudança.”
Um caso especial é a mudança para um assento na fileira da saída de emergência. Esses lugares geralmente oferecem mais espaço para as pernas, mas também vêm com responsabilidades extras de segurança. Isso não significa que sejam proibidos — desde que o pedido seja feito com educação. “Se houver um assento vago na saída de emergência, os passageiros podem, com cortesia, pedir permissão aos comissários para se sentar lá”, afirma Ocampo. “No entanto, é necessário estar disposto e apto a ajudar a tripulação em caso de emergência e ter pelo menos 15 anos de idade para ocupar esses assentos.”
Lembre-se: a gentileza vale muito
Se houver problemas com o monitor de TV ou com o assento, isso também pode justificar o pedido de mudança
Getty Images
Como em tudo na vida, suas chances de conseguir o que quer aumentam quando você age com tato. Ser educado, paciente — e saber aceitar um “não” — também demonstra respeito pela tripulação, que desempenha um trabalho exigente e estressante.
“Demonstrar gentileza e educação é um comportamento sempre bem-vindo”, diz Ocampo. “Quando você age assim, os comissários podem permitir a troca de assentos e, quem sabe, ainda oferecer lanches, bebidas ou outros itens de cortesia durante o voo. Lembre-se: sua gentileza e delicadeza torna o embarque mais tranquilo e faz de você um passageiro respeitado e valorizado.”
*Matéria publicada originalmente na revista Condé Nast Traveller
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Primeiro, não tente trocar de assento durante o embarque
Uma boa forma de irritar a tripulação é tentar discretamente mudar de assento durante o embarque. As chances são de que os comissários terão que localizá-lo e pedir para que volte ao seu lugar original — uma sequência de eventos que pode atrasar o embarque de todo o voo. “Durante o embarque, os passageiros são obrigados a permanecer nos assentos designados”, diz Ocampo. “No entanto, há situações em que trocar ou mudar de assento pode ser necessário.”
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Se você realmente tiver um problema com a sua poltrona — por exemplo, se não estiver sentado ao lado do seu filho ou se algo estiver quebrado —, chame educadamente um comissário para ajudá-lo.
Em todos os outros casos, os passageiros devem permanecer nos assentos indicados no cartão de embarque até que o embarque esteja completo, segundo Ocampo. “Mesmo que haja vários assentos disponíveis, não presuma que pode se mudar sem antes pedir permissão”, diz ela. “Por educação, os passageiros devem sempre pedir autorização aos comissários antes de se deslocarem para um assento livre. Eles podem verificar se o assento está ocupado, o que os ajuda a controlar os movimentos na cabine.”
Trocar de assento nem sempre é permitido por questões de peso e balanceamento do avião
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Lembre-se de que pode haver uma questão de segurança envolvida
Outro motivo para consultar um comissário antes de pegar um lugar vazio? O equilíbrio da aeronave. Trata-se de um cálculo preciso feito pelos pilotos antes da decolagem, que considera diversos fatores — incluindo a quantidade de carga no porão e a distribuição dos passageiros. “Trocar de assento nem sempre é permitido por questões de peso e balanceamento”, explica Ocampo. “Os pilotos sabem quais assentos estão livres, e isso é fundamental para manter o equilíbrio da aeronave.”
Isso é especialmente importante em aviões menores, como os usados em voos regionais. O problema se agrava quando passageiros se movem da parte traseira para a dianteira da aeronave — ou vice-versa —, o que pode comprometer o centro de gravidade do avião. Mas até mesmo a movimentação de vários passageiros de um lado para o outro do corredor pode afetar o equilíbrio lateral da aeronave, segundo informações da California Aeronautical University. Os comissários são profissionais altamente treinados em segurança, portanto, sempre confirme com eles se é seguro mudar de lugar.
Quando é apropriado pedir para mudar de assento?
Problemas de mobilidade, claustrofobia ou desejo de sentar ao lado do acompanhante são algumas das razões apontadas para trocar de assento
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A tripulação entende que há motivos legítimos para querer trocar de assento, e existem várias situações em que os comissários provavelmente aceitarão seu pedido. “Esses casos incluem problemas de mobilidade, claustrofobia, necessidade de descansar ou dormir quando há uma criança barulhenta por perto, ou o desejo de sentar ao lado de um acompanhante de viagem”, diz Ocampo. “Além disso, se houver problemas com o monitor de TV ou com o assento, isso também pode justificar o pedido de mudança.”
Um caso especial é a mudança para um assento na fileira da saída de emergência. Esses lugares geralmente oferecem mais espaço para as pernas, mas também vêm com responsabilidades extras de segurança. Isso não significa que sejam proibidos — desde que o pedido seja feito com educação. “Se houver um assento vago na saída de emergência, os passageiros podem, com cortesia, pedir permissão aos comissários para se sentar lá”, afirma Ocampo. “No entanto, é necessário estar disposto e apto a ajudar a tripulação em caso de emergência e ter pelo menos 15 anos de idade para ocupar esses assentos.”
Lembre-se: a gentileza vale muito
Se houver problemas com o monitor de TV ou com o assento, isso também pode justificar o pedido de mudança
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Como em tudo na vida, suas chances de conseguir o que quer aumentam quando você age com tato. Ser educado, paciente — e saber aceitar um “não” — também demonstra respeito pela tripulação, que desempenha um trabalho exigente e estressante.
“Demonstrar gentileza e educação é um comportamento sempre bem-vindo”, diz Ocampo. “Quando você age assim, os comissários podem permitir a troca de assentos e, quem sabe, ainda oferecer lanches, bebidas ou outros itens de cortesia durante o voo. Lembre-se: sua gentileza e delicadeza torna o embarque mais tranquilo e faz de você um passageiro respeitado e valorizado.”
*Matéria publicada originalmente na revista Condé Nast Traveller
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