Em tempos de IA e de questionamentos sobre a perfeição tão artificial, é tão bom ouvir quem, como eu e muitas pessoas e profissionais com os quais convivo ou já tive a oportunidade de conversar, entende o luxo de ser simples, nas suas mais diferentes traduções. Distante de fórmulas, a resposta para encontrar o que é valioso para você está nas suas memórias, conquistas e história. Criar um lar tem a ver com isso, com bagagem pessoal.
Nesta edição, isso fica bastante evidente com a publicação dos dois imóveis onde vive o arquiteto catarinense Marcelo Salum (@marcelosalum), um em Florianópolis, SC, e outro, mais recente, em São Paulo.
Os compromissos de trabalho cada vez mais intensos na metrópole paulistana encorajaram o profissional a tomar essa decisão. Até encontrar o local perfeito, em Higienópolis, Marcelo passou por outros bairros. Mas foi no imóvel alugado de 120 m² que encontrou tudo para transformá-lo em lar.
O arquiteto Marcelo Salum em seu apartamento de 120 m² em São Paulo
Arq.verso/Divulgação
Prepare-se para mergulhar em um mundo de cores, estampas, texturas e móveis de diferentes estilos e épocas, composto com maestria pelo profissional. Como ele mesmo define, tudo tem uma razão de ser em seu maximalismo soft.
Logo na sequência, a gente apresenta o apartamento de Florianópolis, com 110 m², cuja estampa de palmeiras na sala de jantar e as imagens de pássaros enquadradas no estar ressaltam esse tropicalismo que nos conecta ao que é nosso. E no quarto, o azul profundo é o arremate!
O arquiteto Marcelo Salum em seu apartamento de 110 m² em Florianópolis
Arq.verso/Divulgação
No interior paulista, o arquiteto Rogerio Shinagawa (@rshina) buscou as linhas simples do arquétipo de uma casa para materializar o desejo das moradoras, mãe e filha, ambas ceramistas, de buscar um modo de vida mais calmo e conectado com a natureza.
Descomplicar também foi o mote do projeto de arquitetura assinado por Solange Cálio (@solangecalioarquitetos) para uma família, em Catanduva, interior de São Paulo. A arquiteta tirou vantagem do terreno plano e quadrado, de 1 mil m², para propor uma construção em L voltada para a área de lazer. Materiais de aspecto leve e neutro reforçam a intenção de fazer o dentro e o fora parecerem uma coisa só.
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Além dos projetos sempre inspiradores, a edição traz uma reportagem sobre iniciativas de designers e marcas que têm investido em pesquisa para produzir revestimentos feitos de resíduos diversos. Além da inovação e da responsabilidade ambiental, as peças têm visual bem interessante. Um convite aos profissionais especificar também sob essa perspectiva.
A gente segue na expectativa para revelar, em breve, os finalistas da 7ª edição do Prêmio Casa e Jardim, que acontece em setembro. Até lá, conheça o júri que avaliará os projetos finalistas. Acompanhe tudo no site e nas nossas redes sociais.
Aproveite a leitura e nos vemos em setembro. Beijo, até lá!
Thaís Lauton (diretora de redação): tescanhoela@edglobo.com.br e @thaislauton.
Thaís Lauton em Milão, Itália, em 2023
Aline Melo/Casa e Jardim
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