O que significa carregar uma herança? É o que trazemos à mostra no corpo, os genes que nos foram transmitidos? São as coisas, os bens que conquistamos ou ganhamos de outras pessoas? Um nome, um título, a reputação que portam consigo? São os hábitos, a língua, os símbolos – a cultura – que formam o repertório individual e coletivo, voluntária ou involuntariamente absorvidos do nosso entorno? Bem, tudo isso. O que recebemos e passamos adiante.
Da esq. para a dir., Laura Raffs, Jeff Leal, Bruna Scapim, Ricardo Godeguez, Guilherme Amorozo, Camila Santos, Adriana Frattini, Mariana Conte, Rafael Belém, Adriana Mori, Thais Araújo Figueiredo e Nicoly Bernardes
André Klotz
As 12 pessoas da foto acima somos hoje as principais herdeiras da Casa Vogue, que neste mês chega aos 50 anos de idade. Não só nós – os jornalistas, stylists e designers da redação –, mas dezenas de outras que sustentam esse título com amor, energia, responsabilidade, e muito trabalho. Profissionais apaixonados pelo universo da arquitetura e do design, a quem cabe a tarefa de carregar um legado de décadas dedicadas a mostrar aquilo que nós e todos os nossos antecessores acreditamos ser as melhores maneiras de viver dentro (e fora) de nossas casas: com estilo, beleza, conforto, sentimento, personalidade.
De novembro de 1975 a novembro de 2025, inúmeros foram os personagens, residências e objetos exibidos nessas páginas (e desde 2011 também em todas as plataformas digitais possíveis – eu estava aqui!) capazes de refletir esses valores. Valores que não são fixos, muito menos unânimes (estilo pode ser algo muito subjetivo…), mas que carregam algo buscado por cada nome entre centenas que já passaram pela publicação: autenticidade.
Um acervo magistral ocupa o lar assinado por Sig Bergamin e Murilo Lomas em Porto Alegre
Fran Parente
Uma parte ao mesmo tempo ínfima mas significativa desses personagens que figuraram na revista e, com seu trabalho, fizeram da Casa Vogue o que ela é, está neste número: Sig Bergamin, Roberto Burle Marx, Ruy Ohtake, três gigantes da história assinando projetos de encher os olhos e os corações. Um olhar atento pelas páginas a seguir, porém, vai captar a presença de outros ícones desses 50 anos: irmãos Campana, Patricia Anastassiadis, Sergio Bernardes, Paulo Mendes da Rocha, Jorge Zalszupin, Ovo, Fernanda Marques, Percival Lafer, Zanine Caldas, e tantos mais – isso contando só os brasileiros!
A comemoração, no entanto, não para por aqui. Nos nossos canais digitais, a série em vídeo Quem te viu, quem te vê vai ao ar ao longo deste mês: em cada episódio, um arquiteto consagrado revisita, relembra e comenta projetos seus publicados pela Casa Vogue neste meio século de vida. São cenas de emocionar.
Herança é algo que se recebe, mas também algo que se inventa e se constrói. E, no momento certo, que se transmite adiante, na esperança de que os próximos possam tanto preservá-la quanto fazê-la crescer e florescer como fazemos agora. Feliz aniversário, Casa Vogue. Vida longa!
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Da esq. para a dir., Laura Raffs, Jeff Leal, Bruna Scapim, Ricardo Godeguez, Guilherme Amorozo, Camila Santos, Adriana Frattini, Mariana Conte, Rafael Belém, Adriana Mori, Thais Araújo Figueiredo e Nicoly Bernardes
André Klotz
As 12 pessoas da foto acima somos hoje as principais herdeiras da Casa Vogue, que neste mês chega aos 50 anos de idade. Não só nós – os jornalistas, stylists e designers da redação –, mas dezenas de outras que sustentam esse título com amor, energia, responsabilidade, e muito trabalho. Profissionais apaixonados pelo universo da arquitetura e do design, a quem cabe a tarefa de carregar um legado de décadas dedicadas a mostrar aquilo que nós e todos os nossos antecessores acreditamos ser as melhores maneiras de viver dentro (e fora) de nossas casas: com estilo, beleza, conforto, sentimento, personalidade.
De novembro de 1975 a novembro de 2025, inúmeros foram os personagens, residências e objetos exibidos nessas páginas (e desde 2011 também em todas as plataformas digitais possíveis – eu estava aqui!) capazes de refletir esses valores. Valores que não são fixos, muito menos unânimes (estilo pode ser algo muito subjetivo…), mas que carregam algo buscado por cada nome entre centenas que já passaram pela publicação: autenticidade.
Um acervo magistral ocupa o lar assinado por Sig Bergamin e Murilo Lomas em Porto Alegre
Fran Parente
Uma parte ao mesmo tempo ínfima mas significativa desses personagens que figuraram na revista e, com seu trabalho, fizeram da Casa Vogue o que ela é, está neste número: Sig Bergamin, Roberto Burle Marx, Ruy Ohtake, três gigantes da história assinando projetos de encher os olhos e os corações. Um olhar atento pelas páginas a seguir, porém, vai captar a presença de outros ícones desses 50 anos: irmãos Campana, Patricia Anastassiadis, Sergio Bernardes, Paulo Mendes da Rocha, Jorge Zalszupin, Ovo, Fernanda Marques, Percival Lafer, Zanine Caldas, e tantos mais – isso contando só os brasileiros!
A comemoração, no entanto, não para por aqui. Nos nossos canais digitais, a série em vídeo Quem te viu, quem te vê vai ao ar ao longo deste mês: em cada episódio, um arquiteto consagrado revisita, relembra e comenta projetos seus publicados pela Casa Vogue neste meio século de vida. São cenas de emocionar.
Herança é algo que se recebe, mas também algo que se inventa e se constrói. E, no momento certo, que se transmite adiante, na esperança de que os próximos possam tanto preservá-la quanto fazê-la crescer e florescer como fazemos agora. Feliz aniversário, Casa Vogue. Vida longa!
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