Quando falamos de paisagismo e seu papel em um projeto arquitetônico, é fundamental compreender que ele não é um elemento isolado ou um complemento aleatório inserido ao final da obra. Pelo contrário, deve ser pensado desde o início, de forma integrada a todos os outros elementos do projeto, principalmente, no que diz respeito às cores.
Na minha visão, o paisagismo nasce de dentro para fora da casa, como uma extensão natural do estilo, da paleta cromática e das escolhas estéticas já definidas no interior. Ao sugerirmos plantas e espécies para compor o jardim ou as áreas externas, é necessário, antes de tudo, estudar a cartela de cores com a qual a arquitetura já está trabalhando.
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Normalmente, a arquitetura é o primeiro ponto de contato entre o cliente e o projeto. É através dela que conseguimos perceber e entender as preferências estéticas do morador.
Os arquitetos já possuem uma base sólida sobre os gostos e os desejos dos clientes. Por isso, o ideal é que haja uma reunião de briefing com todos os profissionais envolvidos no projeto – arquitetos, paisagistas, designers de interiores – para alinhar ideias, trocar referências e garantir que todas as decisões harmonizem.
A definição de cartela de cores e materiais do ambiente externo e do jardim devem dialogar com o ambiente interno. Projeto do arquiteto Daniel Fromer, com interiores da arquiteta Marina Linhares e paisagismo de Rodrigo Olivei
Evelyn Müller/Divulgação
Esse processo colaborativo é essencial para o sucesso do projeto na sua totalidade. Escolher os elementos juntos, desde os materiais estruturais aos detalhes decorativos, faz com que o resultado tenha mais coesão e fluidez.
Dentro desse contexto, o papel das cores é extremamente relevante. Isso vale para os revestimentos de parede, o piso da área externa, as cores da piscina e até as luminárias escolhidas para compor a iluminação do jardim.
O jardim não deve competir com a arquitetura, e sim complementá-la. Para isso, é essencial entender a linguagem das cores e como elas se relacionam entre si.
As plantas, por sua vez, têm características muito próprias. Algumas espécies apresentam cores mais vibrantes, com folhas em tons de roxo, vermelho ou amarelo, enquanto outras têm uma tonalidade mais suave, com verdes mais claros ou escuros.
As floradas e as variações das estações do ano devem ser consideradas no projeto de paisagismo. Projeto do arquiteto Daniel Fromer, com interiores da arquiteta Marina Linhares e paisagismo de Rodrigo Olivei
Evelyn Müller/Divulgação
Além disso, muitas plantas passam por mudanças ao longo do ano, conforme as estações. Temos o fenômeno das floradas, em que certas espécies florescem em épocas específicas, mudando completamente o aspecto visual do jardim. Isso significa que o paisagismo está em constante transformação, e esse dinamismo precisa ser considerado no planejamento.
Ao pensarmos em cores no paisagismo, não estamos falando apenas das flores. É interessante observar como os tons de verde se relacionam com os materiais da casa. Uma parede de cimento queimado, por exemplo, pode ganhar vida com o contraste de uma folhagem verde-escura.
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Não podemos esquecer que o jardim é uma parte viva da casa. Ele cresce, floresce, amadurece e, às vezes, precisa de ajustes. A manutenção é uma etapa contínua, mas, quando bem-planejado, o paisagismo pode se manter bonito durante todas as estações.
Na minha visão, o paisagismo nasce de dentro para fora da casa, como uma extensão natural do estilo, da paleta cromática e das escolhas estéticas já definidas no interior. Ao sugerirmos plantas e espécies para compor o jardim ou as áreas externas, é necessário, antes de tudo, estudar a cartela de cores com a qual a arquitetura já está trabalhando.
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Normalmente, a arquitetura é o primeiro ponto de contato entre o cliente e o projeto. É através dela que conseguimos perceber e entender as preferências estéticas do morador.
Os arquitetos já possuem uma base sólida sobre os gostos e os desejos dos clientes. Por isso, o ideal é que haja uma reunião de briefing com todos os profissionais envolvidos no projeto – arquitetos, paisagistas, designers de interiores – para alinhar ideias, trocar referências e garantir que todas as decisões harmonizem.
A definição de cartela de cores e materiais do ambiente externo e do jardim devem dialogar com o ambiente interno. Projeto do arquiteto Daniel Fromer, com interiores da arquiteta Marina Linhares e paisagismo de Rodrigo Olivei
Evelyn Müller/Divulgação
Esse processo colaborativo é essencial para o sucesso do projeto na sua totalidade. Escolher os elementos juntos, desde os materiais estruturais aos detalhes decorativos, faz com que o resultado tenha mais coesão e fluidez.
Dentro desse contexto, o papel das cores é extremamente relevante. Isso vale para os revestimentos de parede, o piso da área externa, as cores da piscina e até as luminárias escolhidas para compor a iluminação do jardim.
O jardim não deve competir com a arquitetura, e sim complementá-la. Para isso, é essencial entender a linguagem das cores e como elas se relacionam entre si.
As plantas, por sua vez, têm características muito próprias. Algumas espécies apresentam cores mais vibrantes, com folhas em tons de roxo, vermelho ou amarelo, enquanto outras têm uma tonalidade mais suave, com verdes mais claros ou escuros.
As floradas e as variações das estações do ano devem ser consideradas no projeto de paisagismo. Projeto do arquiteto Daniel Fromer, com interiores da arquiteta Marina Linhares e paisagismo de Rodrigo Olivei
Evelyn Müller/Divulgação
Além disso, muitas plantas passam por mudanças ao longo do ano, conforme as estações. Temos o fenômeno das floradas, em que certas espécies florescem em épocas específicas, mudando completamente o aspecto visual do jardim. Isso significa que o paisagismo está em constante transformação, e esse dinamismo precisa ser considerado no planejamento.
Ao pensarmos em cores no paisagismo, não estamos falando apenas das flores. É interessante observar como os tons de verde se relacionam com os materiais da casa. Uma parede de cimento queimado, por exemplo, pode ganhar vida com o contraste de uma folhagem verde-escura.
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Não podemos esquecer que o jardim é uma parte viva da casa. Ele cresce, floresce, amadurece e, às vezes, precisa de ajustes. A manutenção é uma etapa contínua, mas, quando bem-planejado, o paisagismo pode se manter bonito durante todas as estações.