A obra “My Bed” (1998), que em português significa “Minha Cama”, criada pela britânica Tracey Emin, tornou-se um dos ícones mais provocativos da arte contemporânea mundial ao transformar a intimidade e o sofrimento pessoal em instalação artística. A peça reúne uma cama desarrumada rodeada por objetos, como garrafas vazias de vodca, preservativos, roupas íntimas, lenços usados e outros vestígios — a composição foi baseada em uma crise emocional vivida pela própria artista.
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Em 2014, a obra ganhou os holofotes por ser vendida em um leilão por US$ 4,3 milhões, o equivalente a R$ 24 milhões na cotação atual. O valor estabeleceu um recorde para o trabalho de Tracey.
A história da obra ‘My Bed’
O projeto surgiu em 1998, depois de um período em que a britânica permaneceu dias deitada, imersa em depressão, após um rompimento amoroso. Ao encarar o cenário deixado ao redor da cama, decidiu transformá-lo em obra. O resultado mistura aspectos de arte performática e autobiografia.
‘My Bed’ permanece como símbolo de uma geração artística que ousou transformar a vulnerabilidade em linguagem estética, abrindo espaço para novas narrativas na arte do século 21
Flickr/Leo Reynolds/Creative Commons
A peça foi exposta pela primeira vez em Tóquio, no Japão. Em 1999, esteve na exibição Turner Prize, realizada pela galeria Tate Britain, localizada em Londres, Inglaterra. Na ocasião, a obra chamou atenção da mídia e do público, alavancando a carreira de Tracey.
A instalação ‘My Bed’ mantém sua relevância e capacidade de provocar discussões sobre os limites da arte, da intimidade e da representação do sofrimento emocional
Flickr/Andy Hay/Creative Commons
Ao longo dos anos, “My Bed” continuou a ser exposta e reinterpretada. Em 2017, foi montada na galeria Turner Contemporary em Margate, cidade natal da artista, e foi cercada por obras do pintor britânico J.M.W. Turner.
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Nascida em 1963, Tracey teve uma infância marcada por traumas que impactaram diretamente sua carreira. Entre os eventos mais significativos estão abusos sexuais e abortos, que se refletem na carga emocional de suas criações.
Tracey Emin dá entrevista ao documentarista Alan Yentob ao lado da obra de arte ‘My Bed’
Instagram/@traceyeminstudio/Reprodução
Ela integra o movimento Young British Artists (YBAs), apoiado pelo colecionador Charles Saatchi, e se destacou por sua abordagem confessional e por romper expectativas tradicionais em relação ao papel feminino na arte.
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Em 2014, a obra ganhou os holofotes por ser vendida em um leilão por US$ 4,3 milhões, o equivalente a R$ 24 milhões na cotação atual. O valor estabeleceu um recorde para o trabalho de Tracey.
A história da obra ‘My Bed’
O projeto surgiu em 1998, depois de um período em que a britânica permaneceu dias deitada, imersa em depressão, após um rompimento amoroso. Ao encarar o cenário deixado ao redor da cama, decidiu transformá-lo em obra. O resultado mistura aspectos de arte performática e autobiografia.
‘My Bed’ permanece como símbolo de uma geração artística que ousou transformar a vulnerabilidade em linguagem estética, abrindo espaço para novas narrativas na arte do século 21
Flickr/Leo Reynolds/Creative Commons
A peça foi exposta pela primeira vez em Tóquio, no Japão. Em 1999, esteve na exibição Turner Prize, realizada pela galeria Tate Britain, localizada em Londres, Inglaterra. Na ocasião, a obra chamou atenção da mídia e do público, alavancando a carreira de Tracey.
A instalação ‘My Bed’ mantém sua relevância e capacidade de provocar discussões sobre os limites da arte, da intimidade e da representação do sofrimento emocional
Flickr/Andy Hay/Creative Commons
Ao longo dos anos, “My Bed” continuou a ser exposta e reinterpretada. Em 2017, foi montada na galeria Turner Contemporary em Margate, cidade natal da artista, e foi cercada por obras do pintor britânico J.M.W. Turner.
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Nascida em 1963, Tracey teve uma infância marcada por traumas que impactaram diretamente sua carreira. Entre os eventos mais significativos estão abusos sexuais e abortos, que se refletem na carga emocional de suas criações.
Tracey Emin dá entrevista ao documentarista Alan Yentob ao lado da obra de arte ‘My Bed’
Instagram/@traceyeminstudio/Reprodução
Ela integra o movimento Young British Artists (YBAs), apoiado pelo colecionador Charles Saatchi, e se destacou por sua abordagem confessional e por romper expectativas tradicionais em relação ao papel feminino na arte.