Como uma aquarela que se desdobra em nuances de luz, madeira e terracota, um apartamento de 80 m² em Botafogo, no Rio de Janeiro, foi redesenhado para ser mais do que um endereço: um refúgio solar, jovem e vibrante em estilo hi-lo, que traduz a energia de um casal recém-casado e seu fiel border collie, chamado Fred.
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Assinado pelas arquitetas Luana Bergamo e Luiza Mesquita, do escritório SketchLab Arquitetura (@sketchlabarquitetura), o projeto nasceu do desejo de transformar um imóvel com boa planta em um lar cheio de vida. “Os moradores tinham um pedido claro: integrar sala e cozinha. A partir daí, trabalhamos para que o novo espaço tivesse fluidez, funcionalidade e, acima de tudo, personalidade”, afirma Luana.
SALA DE ESTAR | Fred, o border collie da família, está no sofá, ao lado do banco Mocho, de Sergio Rodrigues, adquirido na Arquivo Contemporâneo. Almofadas da Codex Home
Raiana Medina/Divulgação | Produção: Karina Albuquerque/Divulgação
A antiga cozinha deu lugar a uma área de serviço integrada e lavabo, enquanto o antigo quarto e banheiro de serviço se transformaram na nova cozinha aberta, agora em diálogo direto com a sala de estar.
“Essa mudança foi fundamental para trazer amplitude e ressignificar o uso dos ambientes. Criamos um layout que privilegia a convivência e garante privacidade no dia a dia”, completa Luiza.
SALA DE ESTAR | No detalhe, quadros dos artistas Kleber Ventura e Hércules Barsotti, na Papel Assinado. Logo ao lado, sob o banco, abajur da Casa Ocre e vaso com flores da Ekko Home
Raiana Medina/Divulgação | Produção: Karina Albuquerque/Divulgação
Logo na entrada, a parede de tijolinhos cimentícios terracota rompe com a ideia de corredor e se torna protagonista do projeto. Segundo Luana, esse elemento traz textura, movimento e acolhimento, além de responder não só a uma questão estética, mas também ao desejo dos moradores por um lar aquecido, que não fosse neutro ou impessoal.
Outro ponto importante foi a criação de um banco planejado em marcenaria sob as grandes janelas do living, oferecendo armazenamento funcional e assentos extras para as visitas.
SALA DE JANTAR | A parede com revestimento de tijolinhos Rustic Fit Terracota, da Gauss, transformou-se em protagonista do projeto e abriga o quadro do artista Thomaz Velho, adquirido na Casa Ocre. Mesa de jantar Tarsila, da Abracasa. Cadeiras Jade, da Westwing. Piso de porcelanato Araucária, da Portobello, em paginação espinha-de-peixe
Raiana Medina/Divulgação | Produção: Karina Albuquerque/Divulgação
O conceito maximalista se reflete na paleta de cores e no uso dos revestimentos. O carvalho da marcenaria dialoga com os tijolinhos, enquanto o porcelanato amadeirado na paginação espinha-de-peixe no piso percorre todos os cômodos.
“Trabalhamos muito com texturas e paginações. A ideia era criar dinamismo e não cair na monotonia. Onde queríamos neutralidade, usamos o branco como recurso de equilíbrio”, detalha Luiza.
COZINHA | A nova cozinha, agora aberta para área social, tem ilha central com bancada em ultracompacto branco, da Marmoraria Guandu, onde está a fruteira de vidro da Ekko Home. Armários de MDF com acabamento melamínico Carvalho Treviso, da Berneck, executados pela Abreu Marcenaria. Repare a presença do pilar e da viga de concreto bruto, que conferem um toque industrial, ao mesmo tempo que remetem à memória da planta original
Raiana Medina/Divulgação | Produção: Karina Albuquerque/Divulgação
A decoração foi pensada do zero, visto que os clientes não trouxeram móveis de sua morada anterior. Entre garimpos em lojas de fast design e mobiliário assinado, o hi-lo — mistura intencional de peças de luxo ou alto valor com itens mais simples —, mostra-se equilibrado.
“Apostamos em móveis de boa qualidade, mas acessíveis, e deixamos espaço para investimentos mais expressivos, como obras de arte e o banco Mocho, de Sergio Rodrigues”, explica Luana.
COZINHA | No detalhe, a bancada de trabalho é equipada com cooktop da Fischer, coifa da EOS e forno de embutir da Electrolux. Ao fundo, sobre a bancada, a bandeja de couro da Ekko Home abriga objetos decorativos. Persiana da Selleto
Raiana Medina/Divulgação | Produção: Karina Albuquerque/Divulgação
A iluminação natural é outro destaque do projeto, valorizada pelas persianas horizontais. “No início, os moradores preferiam cortinas lisas. Insistimos para que confiassem no efeito da luz filtrada pelas lâminas, e o resultado superou expectativas. O espaço ganhou poesia com os jogos de luz e sombra”, diz Luiza.
LAVANDERIA | Continuição da cozinha, a área de serviço tem divisória de madeira com vidro canelado, executada pela 3D Esquadrias. O revestimento cerâmico da parede ao fundo, da linha Gouache Flamant, da Portobello, aposta no tom terracota. Cesto de fibra natural da Casa Ocre
Raiana Medina/Divulgação | Produção: Karina Albuquerque/Divulgação
Na área social, o sofá modular incentiva a convivência, enquanto a ilha da cozinha promove funcionalidade. O pilar aparente e a estrutura em concreto bruto conferem identidade industrial, reforçada pela ausência de forro e pelo desenho da iluminação em calha suspensa e spots.
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“Queríamos manter viva a memória da planta original, ao mesmo tempo em que entregávamos praticidade e estilo contemporâneo”, coloca Luana.
SUÍTE | A decoração foge ao convencional, com mesa lateral Linea e banquinho, ambos da Casa Ocre, fazendo as vezes de mesa de cabeceira. Luminária de mesa Bauhaus, de Fernado Prado para Lumini. Par de quadros do artista Marcelo Catalano. Almofadas e manta da Codex Home. Tapete da Galeria Hathi
Raiana Medina/Divulgação | Produção: Karina Albuquerque/Divulgação
O resultado é uma morada jovem, vibrante, que carrega a bossa carioca para receber amigos, celebrar a vida e acolher o cotidiano do casal. Como resume Luiza: “Este projeto é a tradução de um lar solar, cheio de energia, cor e calor humano”.
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Assinado pelas arquitetas Luana Bergamo e Luiza Mesquita, do escritório SketchLab Arquitetura (@sketchlabarquitetura), o projeto nasceu do desejo de transformar um imóvel com boa planta em um lar cheio de vida. “Os moradores tinham um pedido claro: integrar sala e cozinha. A partir daí, trabalhamos para que o novo espaço tivesse fluidez, funcionalidade e, acima de tudo, personalidade”, afirma Luana.
SALA DE ESTAR | Fred, o border collie da família, está no sofá, ao lado do banco Mocho, de Sergio Rodrigues, adquirido na Arquivo Contemporâneo. Almofadas da Codex Home
Raiana Medina/Divulgação | Produção: Karina Albuquerque/Divulgação
A antiga cozinha deu lugar a uma área de serviço integrada e lavabo, enquanto o antigo quarto e banheiro de serviço se transformaram na nova cozinha aberta, agora em diálogo direto com a sala de estar.
“Essa mudança foi fundamental para trazer amplitude e ressignificar o uso dos ambientes. Criamos um layout que privilegia a convivência e garante privacidade no dia a dia”, completa Luiza.
SALA DE ESTAR | No detalhe, quadros dos artistas Kleber Ventura e Hércules Barsotti, na Papel Assinado. Logo ao lado, sob o banco, abajur da Casa Ocre e vaso com flores da Ekko Home
Raiana Medina/Divulgação | Produção: Karina Albuquerque/Divulgação
Logo na entrada, a parede de tijolinhos cimentícios terracota rompe com a ideia de corredor e se torna protagonista do projeto. Segundo Luana, esse elemento traz textura, movimento e acolhimento, além de responder não só a uma questão estética, mas também ao desejo dos moradores por um lar aquecido, que não fosse neutro ou impessoal.
Outro ponto importante foi a criação de um banco planejado em marcenaria sob as grandes janelas do living, oferecendo armazenamento funcional e assentos extras para as visitas.
SALA DE JANTAR | A parede com revestimento de tijolinhos Rustic Fit Terracota, da Gauss, transformou-se em protagonista do projeto e abriga o quadro do artista Thomaz Velho, adquirido na Casa Ocre. Mesa de jantar Tarsila, da Abracasa. Cadeiras Jade, da Westwing. Piso de porcelanato Araucária, da Portobello, em paginação espinha-de-peixe
Raiana Medina/Divulgação | Produção: Karina Albuquerque/Divulgação
O conceito maximalista se reflete na paleta de cores e no uso dos revestimentos. O carvalho da marcenaria dialoga com os tijolinhos, enquanto o porcelanato amadeirado na paginação espinha-de-peixe no piso percorre todos os cômodos.
“Trabalhamos muito com texturas e paginações. A ideia era criar dinamismo e não cair na monotonia. Onde queríamos neutralidade, usamos o branco como recurso de equilíbrio”, detalha Luiza.
COZINHA | A nova cozinha, agora aberta para área social, tem ilha central com bancada em ultracompacto branco, da Marmoraria Guandu, onde está a fruteira de vidro da Ekko Home. Armários de MDF com acabamento melamínico Carvalho Treviso, da Berneck, executados pela Abreu Marcenaria. Repare a presença do pilar e da viga de concreto bruto, que conferem um toque industrial, ao mesmo tempo que remetem à memória da planta original
Raiana Medina/Divulgação | Produção: Karina Albuquerque/Divulgação
A decoração foi pensada do zero, visto que os clientes não trouxeram móveis de sua morada anterior. Entre garimpos em lojas de fast design e mobiliário assinado, o hi-lo — mistura intencional de peças de luxo ou alto valor com itens mais simples —, mostra-se equilibrado.
“Apostamos em móveis de boa qualidade, mas acessíveis, e deixamos espaço para investimentos mais expressivos, como obras de arte e o banco Mocho, de Sergio Rodrigues”, explica Luana.
COZINHA | No detalhe, a bancada de trabalho é equipada com cooktop da Fischer, coifa da EOS e forno de embutir da Electrolux. Ao fundo, sobre a bancada, a bandeja de couro da Ekko Home abriga objetos decorativos. Persiana da Selleto
Raiana Medina/Divulgação | Produção: Karina Albuquerque/Divulgação
A iluminação natural é outro destaque do projeto, valorizada pelas persianas horizontais. “No início, os moradores preferiam cortinas lisas. Insistimos para que confiassem no efeito da luz filtrada pelas lâminas, e o resultado superou expectativas. O espaço ganhou poesia com os jogos de luz e sombra”, diz Luiza.
LAVANDERIA | Continuição da cozinha, a área de serviço tem divisória de madeira com vidro canelado, executada pela 3D Esquadrias. O revestimento cerâmico da parede ao fundo, da linha Gouache Flamant, da Portobello, aposta no tom terracota. Cesto de fibra natural da Casa Ocre
Raiana Medina/Divulgação | Produção: Karina Albuquerque/Divulgação
Na área social, o sofá modular incentiva a convivência, enquanto a ilha da cozinha promove funcionalidade. O pilar aparente e a estrutura em concreto bruto conferem identidade industrial, reforçada pela ausência de forro e pelo desenho da iluminação em calha suspensa e spots.
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“Queríamos manter viva a memória da planta original, ao mesmo tempo em que entregávamos praticidade e estilo contemporâneo”, coloca Luana.
SUÍTE | A decoração foge ao convencional, com mesa lateral Linea e banquinho, ambos da Casa Ocre, fazendo as vezes de mesa de cabeceira. Luminária de mesa Bauhaus, de Fernado Prado para Lumini. Par de quadros do artista Marcelo Catalano. Almofadas e manta da Codex Home. Tapete da Galeria Hathi
Raiana Medina/Divulgação | Produção: Karina Albuquerque/Divulgação
O resultado é uma morada jovem, vibrante, que carrega a bossa carioca para receber amigos, celebrar a vida e acolher o cotidiano do casal. Como resume Luiza: “Este projeto é a tradução de um lar solar, cheio de energia, cor e calor humano”.