Sensação de pausa e conexão com a natureza é o que a maioria das pessoas busca ao viajar para a serra, ou algum lugar afastado do interior. Contudo, não é preciso sair de casa para sentir tal aconchego, por meio da decoração é possível trazer um pouco do campo para a cidade.
“Em um mundo urbano cada vez mais acelerado, inserir elementos que remetam à natureza e ao aconchego é também um convite ao bem-estar. Mais do que estilo, a casa de campo dentro da cidade é uma forma de viver melhor”, comenta a arquiteta Sandra Marçal, sócia da Spazio Arquitetura.
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O estilo montanhês
A decoração de uma casa de campo é marcada pela simplicidade sofisticada, com muitos elementos de madeira. Projeto da arquiteta Juliana Fabrizzi
Daniel Santo
De modo geral, a decoração de uma casa de campo é marcada pela simplicidade sofisticada, com muitos elementos de madeira, fibras naturais, tecidos rústicos e cores terrosas. Outro traço característico é a valorização de peças afetivas, que contam histórias, e a integração dos espaços internos com a paisagem ao redor.
Para trazer o estilo para a decoração urbana, o segredo, de acordo com Sandra, é apostar na introdução de materiais naturais e texturas que remetem à vida no campo, a exemplo da madeira, linho, palha e cerâmica artesanal. Além disso, orienta a arquiteta, vale incluir plantas, tapetes confortáveis e móveis de linhas mais orgânicas, que ajudam a traduzir o estilo sem perder a identidade urbana.
“Móveis em madeira maciça, sofás confortáveis e cadeiras de fibras naturais são protagonistas nesse estilo. Em um apartamento urbano, por exemplo, basta introduzir uma mesa de jantar de madeira com acabamento rústico, ou um aparador em estilo colonial para criar essa atmosfera. O equilíbrio entre peças de design e móveis de caráter mais artesanal é a chave”, diz a profissional.
Iluminação e cores
O estilo montanhês podeser introduzido por meio deobjetos em tons terrosos. Projeto do escritório Spazio Arquitetura
Rafael Renzo
A iluminação e a paleta de cores também podem ajudar a trazer referências de casa de campo para a decoração urbana. No primeiro caso, a dica é optar por uma iluminação mais quente e difusa, que propicie aconchego.
“Abajures, pendentes de fibras, luminárias de ferro ou bronze e o uso de luz amarelada, em vez da branca fria, são recursos que aproximam o ambiente urbano da sensação de refúgio do campo. A ideia é fugir da iluminação excessivamente técnica e trazer mais acolhimento”, explica a arquiteta Christina Faria, sócia de Sandra na Spazio Arquitetura.
Sobre a paleta de cores, Christina indica a escolha de tons terrosos, verdes, beges, ocres e variações de marrom, pois evocam a natureza. Para aplicá-los em casas urbanas, é possível usar as cores em paredes de destaque, almofadas, mantas, tapetes, ou mesmo em obras de arte que tragam paisagens naturais. “Dessa forma, a paleta entra de maneira equilibrada, sem sobrecarregar”, avalia a arquiteta.
A importância dos acessórios
A valorização de peças afetivas ajuda atrazer a sensação de ferúgio do campo para a decoração urbana. Projeto da arquiteta Juliana Fabrizzi
Daniel Santo
Quando a ideia é trazer a sensação de refúgio e aconchego da casa de campo para a cidade, os acessórios são elementos essenciais, que fazem toda a diferença no resultado final. Mantas e almofadas em xadrez, por exemplo, aquecem a sala e trazem memória afetiva, enquanto pufes e poltronas de couro dão um ar rústico ao ambiente. Já uma lareira portátil, além de funcional, cria instantaneamente o clima acolhedor da casa de campo.
“O maior cuidado é não exagerar. Se todos os elementos forem rústicos, o ambiente pode ficar pesado. O ideal é buscar equilíbrio: combinar peças naturais com acabamentos contemporâneos, e misturar materiais quentes, como madeira e tecidos, com outros mais urbanos, a exemplo do vidro e metal. Assim, a casa mantém identidade sofisticada, sem parecer caricata”, conclui Christina.
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“Em um mundo urbano cada vez mais acelerado, inserir elementos que remetam à natureza e ao aconchego é também um convite ao bem-estar. Mais do que estilo, a casa de campo dentro da cidade é uma forma de viver melhor”, comenta a arquiteta Sandra Marçal, sócia da Spazio Arquitetura.
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O estilo montanhês
A decoração de uma casa de campo é marcada pela simplicidade sofisticada, com muitos elementos de madeira. Projeto da arquiteta Juliana Fabrizzi
Daniel Santo
De modo geral, a decoração de uma casa de campo é marcada pela simplicidade sofisticada, com muitos elementos de madeira, fibras naturais, tecidos rústicos e cores terrosas. Outro traço característico é a valorização de peças afetivas, que contam histórias, e a integração dos espaços internos com a paisagem ao redor.
Para trazer o estilo para a decoração urbana, o segredo, de acordo com Sandra, é apostar na introdução de materiais naturais e texturas que remetem à vida no campo, a exemplo da madeira, linho, palha e cerâmica artesanal. Além disso, orienta a arquiteta, vale incluir plantas, tapetes confortáveis e móveis de linhas mais orgânicas, que ajudam a traduzir o estilo sem perder a identidade urbana.
“Móveis em madeira maciça, sofás confortáveis e cadeiras de fibras naturais são protagonistas nesse estilo. Em um apartamento urbano, por exemplo, basta introduzir uma mesa de jantar de madeira com acabamento rústico, ou um aparador em estilo colonial para criar essa atmosfera. O equilíbrio entre peças de design e móveis de caráter mais artesanal é a chave”, diz a profissional.
Iluminação e cores
O estilo montanhês podeser introduzido por meio deobjetos em tons terrosos. Projeto do escritório Spazio Arquitetura
Rafael Renzo
A iluminação e a paleta de cores também podem ajudar a trazer referências de casa de campo para a decoração urbana. No primeiro caso, a dica é optar por uma iluminação mais quente e difusa, que propicie aconchego.
“Abajures, pendentes de fibras, luminárias de ferro ou bronze e o uso de luz amarelada, em vez da branca fria, são recursos que aproximam o ambiente urbano da sensação de refúgio do campo. A ideia é fugir da iluminação excessivamente técnica e trazer mais acolhimento”, explica a arquiteta Christina Faria, sócia de Sandra na Spazio Arquitetura.
Sobre a paleta de cores, Christina indica a escolha de tons terrosos, verdes, beges, ocres e variações de marrom, pois evocam a natureza. Para aplicá-los em casas urbanas, é possível usar as cores em paredes de destaque, almofadas, mantas, tapetes, ou mesmo em obras de arte que tragam paisagens naturais. “Dessa forma, a paleta entra de maneira equilibrada, sem sobrecarregar”, avalia a arquiteta.
A importância dos acessórios
A valorização de peças afetivas ajuda atrazer a sensação de ferúgio do campo para a decoração urbana. Projeto da arquiteta Juliana Fabrizzi
Daniel Santo
Quando a ideia é trazer a sensação de refúgio e aconchego da casa de campo para a cidade, os acessórios são elementos essenciais, que fazem toda a diferença no resultado final. Mantas e almofadas em xadrez, por exemplo, aquecem a sala e trazem memória afetiva, enquanto pufes e poltronas de couro dão um ar rústico ao ambiente. Já uma lareira portátil, além de funcional, cria instantaneamente o clima acolhedor da casa de campo.
“O maior cuidado é não exagerar. Se todos os elementos forem rústicos, o ambiente pode ficar pesado. O ideal é buscar equilíbrio: combinar peças naturais com acabamentos contemporâneos, e misturar materiais quentes, como madeira e tecidos, com outros mais urbanos, a exemplo do vidro e metal. Assim, a casa mantém identidade sofisticada, sem parecer caricata”, conclui Christina.
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