Na praia da Taíba, no município de São Gonçalo do Amarante, Ceará, o apresentador e atleta Fernando Fernandes encontrou a oportunidade de montar sua morada dos sonhos. Ele chegou à vila de pescadores após começar a praticar, em diferentes pontos do litoral nordestino, a vela e o kitesurf — esporte aquático que combina prancha e pipa (kite) para deslizar sobre a água. Em uma de suas aventuras pelas dunas, o paulista avistou uma residência rústica, escondida entre coqueiros, com uma placa de venda, e uma energia o ocou. “Essa casa vai ser minha”, decidiu.
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A compra do imóvel ocorreu no início da pandemia, bem como a idealização da reforma, feita pelo escritório Studio LiNear (@studiolinear.arq), das arquitetas Lara Correia e Nathália Rangel.
RETRATO | Fernando Fernandes está na varanda da casa original do terreno. Tapete e pufes redondos da TQN Artesanatos. Pufe cinza da Srta. Galante
Igor Ribeiro/Editora Globo
“A residência foi construída em 1981, ano que nasci. Foi a primeira da região e o antigo proprietário era um tenista inglês. Senti conexão com essa história e decidi preservá-la”, conta Fernando.
Assim, o projeto foi faseado: o retrofit do sobrado original, de 240 m², pensado para receber amigos com privacidade; a composição da área de lazer (com piscina e área gourmet); e a transformação da antiga edícula em uma casa de 197 m² com garagem e quarto para familiares.
VISÃO AÉREA | O terreno totaliza 4.050 m². Com vista para o mar, a piscina fica entre a casa de 240 m² (à direita) e a área de lazer coberta (à esquerda). Os telhados foram revestidos com palha para realçar a estética praiana e rústica, típica na região
Igor Ribeiro/Editora Globo
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VARANDA | Ao lado da piscina, o ambiente tem mesa de madeira da Big Mad, a qual é constantemente usada para o café da manhã. Redes de descanso complementam a atmosfera de tranquilidade
Igor Ribeiro/Editora Globo
Houve, ainda, a construção de um imóvel térreo de 130 m² que se tornou o lar principal do apresentador. “Manter as características rústicas e o respeito à natureza foram essenciais no projeto”, ele comenta.
VARANDA | As poltronas de madeira foram criadas por marceneiro local, seguindo a altura de Fernando para facilitar o seu uso. O lustre é de escama de peixe camurupim, desenvolvido por artesãs da região. A rede de descanso bege segue a paleta neutra do projeto. Mesa de madeira da Big Mad. Pufes redondos da TQN Artesanatos
Igor Ribeiro/Editora Globo
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ÁREA GOURMET | A bancada segue a materialidade do piso de cimento branco, pintado com tinta epóxi, presente em todo o projeto. A ideia foi manter a neutralidade para destacar os adornos e a natureza ao redor, como o vaso com cacto ao fundo
Igor Ribeiro/Editora Globo
“A residência original tinha muitos desníveis. Ele pediu para não alterar a estrutura, então descartamos a ideia de colocar um elevador e, no lugar dos degraus existentes, criamos rampas conforme a inclinação possível”, diz Lara.
ENTRADA | No acesso para a casa de 240 m², a rampa substituiu o antigo degrau de acesso. Arandelas feitas por artesão cearense
Igor Ribeiro/Editora Globo
RETRATO | Fernando Fernandes na varanda de uma das construções. Note a passarela de madeira, cuja extensão integra todas as construções do terreno
Igor Ribeiro/Editora Globo
Na área externa, as passarelas de madeira e a piscina também são acessíveis; nesta última, há uma parte mais rasa, bordas largas e altura planejada para que ele possa entrar com a cadeira de rodas — medição replicada na jacuzzi e em outros móveis para facilitar o uso do morador.
PISCINA | No jardim, ilhas de vegetação adensada suportam o vento e a maresia. Espécies resistentes, como carnaúba, conocarpus prata e pândanos, protegem plantas posicionadas junto às construções. Espécies de baixa manutenção e nativas também estão presentes, como coqueiros, cactos, sapoti do mangue e coccoloba
Igor Ribeiro/Editora Globo
O jardim, assinado pelo paisagista Bruno Ary (@brunoarypaisagismo), integra espécies nativas, resistentes e de baixa manutenção, incluindo coqueiros, arbustos e capins, para proteger as construções dos ventos e da maresia, além de reforçar o estilo praiano do projeto.
FUNDOS | Parte de trás da casa de 240 m², onde os amigos do morador podem se hospedar e curtir as redes de descanso, bem como as sombras dos coqueiros
Igor Ribeiro/Editora Globo
Na decoração prevalece madeira, palha e tons terrosos. Todas as paredes, externas e internas, são brancas, para destacar os adornos e a paisagem. Além disso, há presença marcante de artesanato indígena e cearense, o qual Fernando foi comprando ao longo de viagens.
SALA | Almofadas e arranjos secos da Terra Brasilis. Sofá e mesa de centro da Big Mad. Tapete estampado em preto e branco da Botteh. O artesanato também marca a composição
Igor Ribeiro/Editora Globo
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A compra do imóvel ocorreu no início da pandemia, bem como a idealização da reforma, feita pelo escritório Studio LiNear (@studiolinear.arq), das arquitetas Lara Correia e Nathália Rangel.
RETRATO | Fernando Fernandes está na varanda da casa original do terreno. Tapete e pufes redondos da TQN Artesanatos. Pufe cinza da Srta. Galante
Igor Ribeiro/Editora Globo
“A residência foi construída em 1981, ano que nasci. Foi a primeira da região e o antigo proprietário era um tenista inglês. Senti conexão com essa história e decidi preservá-la”, conta Fernando.
Assim, o projeto foi faseado: o retrofit do sobrado original, de 240 m², pensado para receber amigos com privacidade; a composição da área de lazer (com piscina e área gourmet); e a transformação da antiga edícula em uma casa de 197 m² com garagem e quarto para familiares.
VISÃO AÉREA | O terreno totaliza 4.050 m². Com vista para o mar, a piscina fica entre a casa de 240 m² (à direita) e a área de lazer coberta (à esquerda). Os telhados foram revestidos com palha para realçar a estética praiana e rústica, típica na região
Igor Ribeiro/Editora Globo
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VARANDA | Ao lado da piscina, o ambiente tem mesa de madeira da Big Mad, a qual é constantemente usada para o café da manhã. Redes de descanso complementam a atmosfera de tranquilidade
Igor Ribeiro/Editora Globo
Houve, ainda, a construção de um imóvel térreo de 130 m² que se tornou o lar principal do apresentador. “Manter as características rústicas e o respeito à natureza foram essenciais no projeto”, ele comenta.
VARANDA | As poltronas de madeira foram criadas por marceneiro local, seguindo a altura de Fernando para facilitar o seu uso. O lustre é de escama de peixe camurupim, desenvolvido por artesãs da região. A rede de descanso bege segue a paleta neutra do projeto. Mesa de madeira da Big Mad. Pufes redondos da TQN Artesanatos
Igor Ribeiro/Editora Globo
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ÁREA GOURMET | A bancada segue a materialidade do piso de cimento branco, pintado com tinta epóxi, presente em todo o projeto. A ideia foi manter a neutralidade para destacar os adornos e a natureza ao redor, como o vaso com cacto ao fundo
Igor Ribeiro/Editora Globo
“A residência original tinha muitos desníveis. Ele pediu para não alterar a estrutura, então descartamos a ideia de colocar um elevador e, no lugar dos degraus existentes, criamos rampas conforme a inclinação possível”, diz Lara.
ENTRADA | No acesso para a casa de 240 m², a rampa substituiu o antigo degrau de acesso. Arandelas feitas por artesão cearense
Igor Ribeiro/Editora Globo
RETRATO | Fernando Fernandes na varanda de uma das construções. Note a passarela de madeira, cuja extensão integra todas as construções do terreno
Igor Ribeiro/Editora Globo
Na área externa, as passarelas de madeira e a piscina também são acessíveis; nesta última, há uma parte mais rasa, bordas largas e altura planejada para que ele possa entrar com a cadeira de rodas — medição replicada na jacuzzi e em outros móveis para facilitar o uso do morador.
PISCINA | No jardim, ilhas de vegetação adensada suportam o vento e a maresia. Espécies resistentes, como carnaúba, conocarpus prata e pândanos, protegem plantas posicionadas junto às construções. Espécies de baixa manutenção e nativas também estão presentes, como coqueiros, cactos, sapoti do mangue e coccoloba
Igor Ribeiro/Editora Globo
O jardim, assinado pelo paisagista Bruno Ary (@brunoarypaisagismo), integra espécies nativas, resistentes e de baixa manutenção, incluindo coqueiros, arbustos e capins, para proteger as construções dos ventos e da maresia, além de reforçar o estilo praiano do projeto.
FUNDOS | Parte de trás da casa de 240 m², onde os amigos do morador podem se hospedar e curtir as redes de descanso, bem como as sombras dos coqueiros
Igor Ribeiro/Editora Globo
Na decoração prevalece madeira, palha e tons terrosos. Todas as paredes, externas e internas, são brancas, para destacar os adornos e a paisagem. Além disso, há presença marcante de artesanato indígena e cearense, o qual Fernando foi comprando ao longo de viagens.
SALA | Almofadas e arranjos secos da Terra Brasilis. Sofá e mesa de centro da Big Mad. Tapete estampado em preto e branco da Botteh. O artesanato também marca a composição
Igor Ribeiro/Editora Globo
INTEGRAÇÃO | A rampa foi criada a partir da inclinação possível para substituir um antigo degrau. Vasos verdes da Terra Brasilis. O aparador de madeira da Serraria O Zezão Cruz segue a naturalidade do material também aplicado no teto. Vasos marrons de artesão cearense
Igor Ribeiro/Editora Globo
“Sempre sonhei em viver na praia. Divido meu tempo entre a Taíba e o Rio de Janeiro, e, aqui, depositei toda minha energia. Por isso, a chamo de Casa com Alma. É meu lugar de paz”, confessa Fernando.
SALA E COZINHA | Sofá marrom e banquetas da Big Mad. Almofadas da Terra Brasilis. Tapete redondo da TQN Artesanatos. As luminárias, com aspecto de palha, são de artesãos cearenses
Igor Ribeiro/Editora Globo
QUARTO | As grandes aberturas de vidro permitem contemplar o paisagismo externo. Nos momentos de privacidade, basta fechar as cortinas cinzas. O banco de madeira serve de apoio. Tapete estampado da Botteh
Igor Ribeiro/Editora Globo
