Louvre anuncia expansão histórica com sala só para a ‘Mona Lisa’

O projeto, que tem custo estimado de R$ 2,5 bilhões, também inclui a criação de uma nova entrada Poucas semanas após os funcionários do Museu do Louvre, em Paris, entrarem em greve, deixando milhares de visitantes em filas do lado de fora de seus portões, a instituição anunciou que realizará um concurso de arquitetura para escolher o escritório que liderará a sua tão esperada expansão. O vencedor da competição internacional será selecionado em outubro por um júri de 21 especialistas do mundo todo e anunciado no início do próximo ano.
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Para aliviar o congestionamento na atual entrada principal do museu, por meio da pirâmide de vidro e aço construída pelo arquiteto I. M. Pei (1917-2019) em 1989, o projeto prevê a criação de uma nova entrada na fachada leste, perto do Rio Sena.
Milhares de pessoas se aglomeram diariamente em frente à “Mona Lisa” para conseguir um vislumbre ou uma foto da obra prima de Da Vinci
Pexels/Jill Evans/Creative Commons
O projeto também incluirá uma galeria de 3 mil m² para a obra de arte mais famosa do museu, a Mona Lisa de Leonardo Da Vinci. O espaço será construído no subsolo, sob o Cour Carrée, um dos pátios do Louvre. Ela se conectará ao restante do museu, mas terá horário de entrada controlado e deve exigir o pagamento de taxas extra.
O espaço dedicado permitirá que os visitantes apreciem melhor a pintura relativamente pequena e também dará ao museu a oportunidade de fornecer contexto adicional sobre a história da obra, incluindo seu infame roubo em 1911, além de destacar evidências de sua duradoura popularidade global.
O vencedor do concurso ficará responsável pelo projeto de um novo espaço para a exposição da “Mona Lisa”, bem como de uma nova entrada na fachada leste do edifício
Pexels/Shvets Anna/Creative Commons
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O Louvre é o museu mais popular do mundo, assim como o maior, mas a instituição tem sofrido com o intenso fluxo de visitantes nos últimos tempos, cerca de 9 milhões por ano.
O presidente francês Emmanuel Macron formalizou os planos para o projeto de restauração, que está sendo chamado de “Novo Renascimento”, em janeiro. O custo estimado de € 400 milhões (R$ 2,5 bilhões) será financiado pela receita de ingressos e por patrocínios.

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