Este apartamento de 110 m² na Asa Sul, em Brasília, DF, ganhou novos ares após uma transformação radical guiada pela busca por conforto, estética limpa e integração dos ambientes. “A arquitetura modernista de Brasília foi uma inspiração direta para nós. Queríamos um projeto que conversasse com essa história, mas sem excessos”, conta a arquiteta Marcella Schiavoni (@marcellaschiavoni.arquitetura), responsável pela reforma.
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A planta original, compartimentada e pouco funcional para o jovem casal — o empresário Leonardo Azevedo e a professora Taís Azevedo —, que hoje ocupa o imóvel, deu lugar a um layout completamente reorganizado.
INTEGRAÇÃO | Em conexão com a cozinha aberta, a sala de estar tem sofá Francisco, de Bruno de Carvalho, e poltrona Trevo Drink, design de Felipe Protti para Prototype, que também assina a mesa lateral Naja. Sobre a mesa de centro Tê, de Felipe Zorzeto, vaso da Casa Bonita, com guaimbê
Júlia Tótoli/Divulgação
“A sintonia que tivemos com a arquiteta e a sensibilidade na leitura dos nossos desejos foram fundamentais para que tudo saísse do jeitinho que sonhamos”, declara a moradora.
RETRATO | O casal Leonardo Azevedo e Taís Azevedo no living integrado do apartamento, cujos pilares e vigas descobertos durante a reforma ganharam protagonismo no projeto
Júlia Tótoli/Divulgação
Dos três quartos iniciais, restaram dois: um deles foi eliminado para expandir a sala e proporcionar a amplitude desejada pelos moradores, que adoram cozinhar e receber.
COZINHA | A ilha feita com granito Álamo, com acabamento escovado, da Sahara Marmoraria, delimita o ambiente e abriga as baquetas Iaiá, de Gustavo Bittencourt. Marcenaria em lâmina natural de freijó tingido, executada por mão de obra local. Cooktop, adega e cervejeira, da Elettromec. Piso de porcelanato Superquadra Concreto, da Portobello. Quadro do artista Alfredo Volpi
Júlia Tótoli/Divulgação
A cozinha migrou de lugar, ganhou desenho integrado e se abre para a área social, um reforço para a convivência. Lavanderia e banheiros também foram reposicionados, e até as janelas foram substituídas. “Foi realmente uma grande reforma. Nada foi reaproveitado”, diz Marcella.
Mas o processo não foi simples. As demolições revelaram vigas, shafts e inúmeros pilares que exigiram revisões sucessivas do projeto. O que poderia ser uma limitação, no entanto, acabou virando protagonista.
LAVANDERIA | Na reforma, a lavanderia foi reposicionada e seguiu a materialidade da cozinha, com bancadas de granito Álamo escovado, da Sahara Marmoraria. A marcenaria branca e o revestimento Galeria Branco Mesh, da Eliane, nas paredes, imprimem neutralidade ao ambiente. Monocomando Monde Plus, da Tramontina. Piso de porcelanato Superquadra Concreto, da Portobello
Júlia Tótoli/Divulgação
“Decidimos assumir a estrutura. Os pilares e vigas aparentes trouxeram força visual e autenticidade”, fala a arquiteta. A escolha ajudou a fortalecer a estética contemporânea e minimalista que percorre todo o apartamento.
A paleta neutra — mesclando branco, madeira, bege e cinzas claros — funciona como pano de fundo atemporal. Materiais naturais, como pedra, madeira e tecidos texturizados, trazem aconchego e equilibram a simplicidade das linhas.
SALA DE JANTAR | Como parte do living integrado, a área de jantar tem base neutra, com paredes pintadas de branco acetinado, da Coral, e piso de madeira natural, da Sonotto. Destacam-se as poltronas azuis, modelo Olga, design de Henrique Schreiber e vendida pela Hill House, compostas com a mesa redonda Dão, de Felipe Zorzeto, que também assina o bufê Palafita. Quadro do artista Diogo Miranda. Luminária pendente Ufo 350 s, da Lumini
Júlia Tótoli/Divulgação
Nesse cenário, o mobiliário ganha destaque, sobretudo as peças assinadas pelo designer Felipe Zorzeto, que dialogam com o modernismo brasiliense por meio de uma linguagem atualizada.
Na sala de TV e estar, o rack LF parece flutuar sobre a estrutura de madeira maciça, enquanto a mesa de centro Tê combina linhas puras e tampos chanfrados para criar uma presença sólida. A mesa lateral Bandeja, com estrutura metálica esbelta e tampos em madeira, aparece como elemento curinga.
ESCRITÓRIO | Os destaques do ambientes são a escrivaninha Ella, de Felipe Zorzeto, e o tapete kilim listrado, da Carminati. Prateleiras sob medida em lâmina natural de freijó tingido, feitas por mão de obra local. Cadeira Aeron, da Herman Miller
Júlia Tótoli/Divulgação
Na sala de jantar, o bufê Palafita funciona como peça-âncora, elevado por estruturas repetitivas que remetem a sistemas construtivos de áreas alagadas. Completa o conjunto a mesa Dão, marcada por formas curvas e pela base central com vazio circular, reforçando o diálogo entre passado modernista e presente contemporâneo.
SUÍTE CASAL | A cama Tom, de Felipe Zorzeto, harmoniza com a madeira cumaru do piso, executado pela Sonotto. Luminária de mesa Less T, da Lumini. Cortinas de linho, da Artline
Júlia Tótoli/Divulgação
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PENTEADEIRA | Ao lado cama, a bancada faz as vezes de penteadeira com espelho, desenhada pelo escritório e executada por mão de obra local com lâmina natural de freijó tingido. Gaveta Taga, em freijó, design de Felipe Zorzeto. Banco Toti, de Bernardo Figueiredo, na Hill House
Júlia Tótoli/Divulgação
As criações do designer continuam nas áreas íntima e funcional. No quarto, a cama Tom destaca-se pelas curvas suaves e pela cabeceira composta por três planos, enquanto no escritório, a escrivaninha Ella — inspirada nos anos 1960 — combina madeira maciça torneada e módulos sutis para trazer leveza.
BANHEIRO | A base cinza composta por bancadas de granito Álamo escovado, da Sahara Marmoraria, e piso de porcelanato Superquadra Concreto, da Portobello, deixa em destaque a marcenaria executada com lâmina natural de freijó tingido. Cuba de embutir retangular e misturador da Deca
Júlia Tótoli/Divulgação
A arte também tem papel fundamental no décor. Na sala de jantar, uma tela de Diogo Miranda ocupa a parede sobre o bufê, enquanto, na cozinha, uma obra de Alfredo Volpi estabelece um contraponto vibrante à ilha gourmet de granito.
“Buscamos conforto, funcionalidade e personalidade, sempre com respeito à luz natural e aos materiais que contam história”, comenta a arquiteta. “Tudo fluiu de forma leve, natural e muito especial”, comemora Leonardo.
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A planta original, compartimentada e pouco funcional para o jovem casal — o empresário Leonardo Azevedo e a professora Taís Azevedo —, que hoje ocupa o imóvel, deu lugar a um layout completamente reorganizado.
INTEGRAÇÃO | Em conexão com a cozinha aberta, a sala de estar tem sofá Francisco, de Bruno de Carvalho, e poltrona Trevo Drink, design de Felipe Protti para Prototype, que também assina a mesa lateral Naja. Sobre a mesa de centro Tê, de Felipe Zorzeto, vaso da Casa Bonita, com guaimbê
Júlia Tótoli/Divulgação
“A sintonia que tivemos com a arquiteta e a sensibilidade na leitura dos nossos desejos foram fundamentais para que tudo saísse do jeitinho que sonhamos”, declara a moradora.
RETRATO | O casal Leonardo Azevedo e Taís Azevedo no living integrado do apartamento, cujos pilares e vigas descobertos durante a reforma ganharam protagonismo no projeto
Júlia Tótoli/Divulgação
Dos três quartos iniciais, restaram dois: um deles foi eliminado para expandir a sala e proporcionar a amplitude desejada pelos moradores, que adoram cozinhar e receber.
COZINHA | A ilha feita com granito Álamo, com acabamento escovado, da Sahara Marmoraria, delimita o ambiente e abriga as baquetas Iaiá, de Gustavo Bittencourt. Marcenaria em lâmina natural de freijó tingido, executada por mão de obra local. Cooktop, adega e cervejeira, da Elettromec. Piso de porcelanato Superquadra Concreto, da Portobello. Quadro do artista Alfredo Volpi
Júlia Tótoli/Divulgação
A cozinha migrou de lugar, ganhou desenho integrado e se abre para a área social, um reforço para a convivência. Lavanderia e banheiros também foram reposicionados, e até as janelas foram substituídas. “Foi realmente uma grande reforma. Nada foi reaproveitado”, diz Marcella.
Mas o processo não foi simples. As demolições revelaram vigas, shafts e inúmeros pilares que exigiram revisões sucessivas do projeto. O que poderia ser uma limitação, no entanto, acabou virando protagonista.
LAVANDERIA | Na reforma, a lavanderia foi reposicionada e seguiu a materialidade da cozinha, com bancadas de granito Álamo escovado, da Sahara Marmoraria. A marcenaria branca e o revestimento Galeria Branco Mesh, da Eliane, nas paredes, imprimem neutralidade ao ambiente. Monocomando Monde Plus, da Tramontina. Piso de porcelanato Superquadra Concreto, da Portobello
Júlia Tótoli/Divulgação
“Decidimos assumir a estrutura. Os pilares e vigas aparentes trouxeram força visual e autenticidade”, fala a arquiteta. A escolha ajudou a fortalecer a estética contemporânea e minimalista que percorre todo o apartamento.
A paleta neutra — mesclando branco, madeira, bege e cinzas claros — funciona como pano de fundo atemporal. Materiais naturais, como pedra, madeira e tecidos texturizados, trazem aconchego e equilibram a simplicidade das linhas.
SALA DE JANTAR | Como parte do living integrado, a área de jantar tem base neutra, com paredes pintadas de branco acetinado, da Coral, e piso de madeira natural, da Sonotto. Destacam-se as poltronas azuis, modelo Olga, design de Henrique Schreiber e vendida pela Hill House, compostas com a mesa redonda Dão, de Felipe Zorzeto, que também assina o bufê Palafita. Quadro do artista Diogo Miranda. Luminária pendente Ufo 350 s, da Lumini
Júlia Tótoli/Divulgação
Nesse cenário, o mobiliário ganha destaque, sobretudo as peças assinadas pelo designer Felipe Zorzeto, que dialogam com o modernismo brasiliense por meio de uma linguagem atualizada.
Na sala de TV e estar, o rack LF parece flutuar sobre a estrutura de madeira maciça, enquanto a mesa de centro Tê combina linhas puras e tampos chanfrados para criar uma presença sólida. A mesa lateral Bandeja, com estrutura metálica esbelta e tampos em madeira, aparece como elemento curinga.
ESCRITÓRIO | Os destaques do ambientes são a escrivaninha Ella, de Felipe Zorzeto, e o tapete kilim listrado, da Carminati. Prateleiras sob medida em lâmina natural de freijó tingido, feitas por mão de obra local. Cadeira Aeron, da Herman Miller
Júlia Tótoli/Divulgação
Na sala de jantar, o bufê Palafita funciona como peça-âncora, elevado por estruturas repetitivas que remetem a sistemas construtivos de áreas alagadas. Completa o conjunto a mesa Dão, marcada por formas curvas e pela base central com vazio circular, reforçando o diálogo entre passado modernista e presente contemporâneo.
SUÍTE CASAL | A cama Tom, de Felipe Zorzeto, harmoniza com a madeira cumaru do piso, executado pela Sonotto. Luminária de mesa Less T, da Lumini. Cortinas de linho, da Artline
Júlia Tótoli/Divulgação
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PENTEADEIRA | Ao lado cama, a bancada faz as vezes de penteadeira com espelho, desenhada pelo escritório e executada por mão de obra local com lâmina natural de freijó tingido. Gaveta Taga, em freijó, design de Felipe Zorzeto. Banco Toti, de Bernardo Figueiredo, na Hill House
Júlia Tótoli/Divulgação
As criações do designer continuam nas áreas íntima e funcional. No quarto, a cama Tom destaca-se pelas curvas suaves e pela cabeceira composta por três planos, enquanto no escritório, a escrivaninha Ella — inspirada nos anos 1960 — combina madeira maciça torneada e módulos sutis para trazer leveza.
BANHEIRO | A base cinza composta por bancadas de granito Álamo escovado, da Sahara Marmoraria, e piso de porcelanato Superquadra Concreto, da Portobello, deixa em destaque a marcenaria executada com lâmina natural de freijó tingido. Cuba de embutir retangular e misturador da Deca
Júlia Tótoli/Divulgação
A arte também tem papel fundamental no décor. Na sala de jantar, uma tela de Diogo Miranda ocupa a parede sobre o bufê, enquanto, na cozinha, uma obra de Alfredo Volpi estabelece um contraponto vibrante à ilha gourmet de granito.
“Buscamos conforto, funcionalidade e personalidade, sempre com respeito à luz natural e aos materiais que contam história”, comenta a arquiteta. “Tudo fluiu de forma leve, natural e muito especial”, comemora Leonardo.



