A arqueóloga franco-brasileira desafiou teorias sobre o povoamento das Américas e transformou a Serra da Capivara em símbolo de resistência científica e cultural Niéde Guidon, uma das mais importantes arqueólogas brasileiras, faleceu nesta quarta-feira, aos 92 anos. Seu nome está profundamente ligado à preservação e à pesquisa do Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, onde dedicou mais de cinco décadas de sua vida à descoberta e à proteção de vestígios que reescrevem a história do povoamento das Américas. Nascida em Jaú, São Paulo, e com carreira acadêmica consolidada na França, Niéde encontrou no sertão nordestino sua verdadeira missão: revelar ao mundo a riqueza arqueológica do Brasil.
Nascida em Jaú (SP) em 1933, Niède formou-se em História Natural pela USP e concluiu doutorado em arqueologia na Universidade de Paris. Desde os anos 1970, dedicou-se à pesquisa na região da Serra da Capivara, onde liderou escavações que revelaram vestígios de presença humana datados de até 60 mil anos, desafiando a teoria tradicional do povoamento das Américas. Essas evidências colocaram em xeque a teoria dominante de que os primeiros habitantes do continente teriam chegado há cerca de 15 mil anos pelo Estreito de Bering.
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Mais tarde, fundou a Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham), onde está o Parque Nacional da Serra da Capivara, que abriga mais de 800 sítios arqueológicos, muitos com pinturas rupestres milenares. Niède foi uma incansável defensora da preservação desse patrimônio, enfrentando décadas de descaso e falta de recursos públicos.
Sua trajetória foi reconhecida com diversas honrarias, como o Prêmio Hypatia, concedido em 2020, e o título de doutora honoris causa pela Universidade Federal do Piauí, em 2024. Em nota, a instituição lamentou a perda de “um dos maiores nomes da ciência brasileira”, destacando sua contribuição para a valorização do patrimônio cultural e natural do país. O Parque Nacional da Serra da Capivara, em comunicado nas redes sociais, afirmou: “Sua partida deixa um vazio imenso, mas seu legado continuará a nos guiar”.
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Nascida em Jaú (SP) em 1933, Niède formou-se em História Natural pela USP e concluiu doutorado em arqueologia na Universidade de Paris. Desde os anos 1970, dedicou-se à pesquisa na região da Serra da Capivara, onde liderou escavações que revelaram vestígios de presença humana datados de até 60 mil anos, desafiando a teoria tradicional do povoamento das Américas. Essas evidências colocaram em xeque a teoria dominante de que os primeiros habitantes do continente teriam chegado há cerca de 15 mil anos pelo Estreito de Bering.
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