O Museu de Arte da Baía de Qiantang (Qiantang Bay Art Museum, em inglês) promete ser uma das obras mais emblemáticas da cidade histórica de Hangzhou, na China. Unindo arte e beleza natural, a obra será uma homenagem ao movimento das marés do rio Qiantang. O design é do escritório de arquitetura norueguês Snøhetta, que venceu um concurso internacional para projetar o museu de arte.
O rio Qiantang é o maior rio da província de Zhejiang, onde está localizada Hangzhou. Todos os anos, entre os dias 15 e 18 do mês lunar chinês, acontece a maré de Qiantang, conhecida como “a maior maré do mundo”. A onda, chamada de “Dragão de Prata”, sobe o rio Qiantang e deságua na Baía de Hangzhou, atingindo até 10 m de altura. O espetáculo anual atrai milhões de pessoas à cidade.
O projeto do Museu de Arte da Baía de Qiantang, na China, envolve arquitetura, paisagismo e interiores
Snøhetta/Divulgação
O museu será erguido no distrito de Xiaoshan, uma área que, no passado, já foi considerada uma cidade independente, separada da cidade de Hangzhou pelo rio Qiantang. Ele faz parte de um empreendimento maior, chamado Qiantang Bay Future Headquarters, que visa o desenvolvimento do centro de Hangzhou, às margens do rio Qiantang.
A cidade de cerca de 13 milhões de habitantes, fundada no século 2 a.C., une modernidade, monumentos históricos e belas paisagens naturais, como a Paisagem Cultural do Lago Oeste, o Grande Canal e as Ruínas Arqueológicas da Cidade de Liangzhu, os três considerados Patrimônios Mundiais da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Um terraço panorâmico oferece vistas da cidade e do rio no Museu de Arte da Baía de Qiantang, na China
Snøhetta/Divulgação
Desenvolvido em colaboração com o Instituto de Pesquisa e Projeto Arquitetônico da Universidade de Zhejiang e o escritório global de engenharia Buro Happold, a obra monumental envolve arquitetura, paisagismo e interiores em uma área de cerca de 18 mil m².
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O conceito vencedor do Snøhetta celebra a localização estratégica do terreno, com vista tanto para a orla do rio quanto para o skyline da cidade. Além do aspecto natural das marés, o projeto remete também às “ondas” e movimentos da arte e da cultura, concebendo a instituição como uma “porta de entrada para a imaginação, onde natureza e arte convergem”, de acordo com o escritório.
Duas estruturas onduladas se unem em um núcleo central que forma o “coração” do Museu de Arte da Baía de Qiantang, na China
Snøhetta/Divulgação
O edifício está estrategicamente localizado na confluência do rio Qiantang com o Eixo Central da Água, um elemento do planejamento urbano do novo centro de Hangzhou. Como um parque que corta a região, o canal com áreas verdes reúne em seu entorno novos empreendimentos e instalações culturais.
Com isso, o museu de arte oferece um ponto de vista privilegiado, proporcionando aos visitantes vistas panorâmicas dos dois lados. “O Snøhetta interpreta a fluidez dos cursos d’água como um catalisador criativo, moldando uma vibrante avenida de criatividade e arte que fluirá do polo cultural do Eixo Central da Água até o icônico rio Qiantang através de um portal emblemático, infundindo o futuro de Hangzhou com vitalidade renovada”, destaca o escritório em seu site.
O Museu de Arte da Baía de Qiantang fica na confluência do rio Qiantang com a estrutura chamada de Eixo Central da Água
Snøhetta/Divulgação
Dois volumes ondulados se unem para formar o museu. “Essa configuração dinâmica não só integra todas as rotas de circulação em um nó central, como também estabelece um espaço público vibrante”, explica. Um dos volumes possui duas abas que se estendem sobre as águas do Eixo Central para formar duas pontes: uma leva os visitantes até a entrada do museu, a outra até um terraço com vistas do entorno.
Na parte interna do Museu de Arte da Baía de Qiantang, o Snøhetta projetou parede de vidro com vistas para o rio
Snøhetta/Divulgação
“A característica mais marcante são os caminhos sinuosos que trazem a paisagem para dentro do museu. Ao norte, agradáveis passeios conduzem os visitantes através da paisagem fluvial até o horizonte no terraço. Ao leste, passarelas em forma de ponte fazem a transição perfeita do ambiente urbano para o museu de arte, permitindo que os visitantes subam passo a passo em direção ao céu e às águas”, detalha o Snøhetta sobre o projeto.
O projeto do Museu de Arte da Baía de Qiantang, na China, foi desenvolvido pelo escritório norueguês Snøhetta
Snøhetta/Divulgação
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As principais salas de exposição estão localizadas no núcleo central do museu. Na parte externa, amplos espaços públicos são abertos aos visitantes às margens do rio, do canal do Eixo Central e ao redor do museu. “O projeto captura a essência do contexto singular local, utilizando arquitetura e paisagem como uma ponte para conectar harmoniosamente a natureza e a cidade”, descreve o escritório.
O rio Qiantang é o maior rio da província de Zhejiang, onde está localizada Hangzhou. Todos os anos, entre os dias 15 e 18 do mês lunar chinês, acontece a maré de Qiantang, conhecida como “a maior maré do mundo”. A onda, chamada de “Dragão de Prata”, sobe o rio Qiantang e deságua na Baía de Hangzhou, atingindo até 10 m de altura. O espetáculo anual atrai milhões de pessoas à cidade.
O projeto do Museu de Arte da Baía de Qiantang, na China, envolve arquitetura, paisagismo e interiores
Snøhetta/Divulgação
O museu será erguido no distrito de Xiaoshan, uma área que, no passado, já foi considerada uma cidade independente, separada da cidade de Hangzhou pelo rio Qiantang. Ele faz parte de um empreendimento maior, chamado Qiantang Bay Future Headquarters, que visa o desenvolvimento do centro de Hangzhou, às margens do rio Qiantang.
A cidade de cerca de 13 milhões de habitantes, fundada no século 2 a.C., une modernidade, monumentos históricos e belas paisagens naturais, como a Paisagem Cultural do Lago Oeste, o Grande Canal e as Ruínas Arqueológicas da Cidade de Liangzhu, os três considerados Patrimônios Mundiais da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Um terraço panorâmico oferece vistas da cidade e do rio no Museu de Arte da Baía de Qiantang, na China
Snøhetta/Divulgação
Desenvolvido em colaboração com o Instituto de Pesquisa e Projeto Arquitetônico da Universidade de Zhejiang e o escritório global de engenharia Buro Happold, a obra monumental envolve arquitetura, paisagismo e interiores em uma área de cerca de 18 mil m².
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O conceito vencedor do Snøhetta celebra a localização estratégica do terreno, com vista tanto para a orla do rio quanto para o skyline da cidade. Além do aspecto natural das marés, o projeto remete também às “ondas” e movimentos da arte e da cultura, concebendo a instituição como uma “porta de entrada para a imaginação, onde natureza e arte convergem”, de acordo com o escritório.
Duas estruturas onduladas se unem em um núcleo central que forma o “coração” do Museu de Arte da Baía de Qiantang, na China
Snøhetta/Divulgação
O edifício está estrategicamente localizado na confluência do rio Qiantang com o Eixo Central da Água, um elemento do planejamento urbano do novo centro de Hangzhou. Como um parque que corta a região, o canal com áreas verdes reúne em seu entorno novos empreendimentos e instalações culturais.
Com isso, o museu de arte oferece um ponto de vista privilegiado, proporcionando aos visitantes vistas panorâmicas dos dois lados. “O Snøhetta interpreta a fluidez dos cursos d’água como um catalisador criativo, moldando uma vibrante avenida de criatividade e arte que fluirá do polo cultural do Eixo Central da Água até o icônico rio Qiantang através de um portal emblemático, infundindo o futuro de Hangzhou com vitalidade renovada”, destaca o escritório em seu site.
O Museu de Arte da Baía de Qiantang fica na confluência do rio Qiantang com a estrutura chamada de Eixo Central da Água
Snøhetta/Divulgação
Dois volumes ondulados se unem para formar o museu. “Essa configuração dinâmica não só integra todas as rotas de circulação em um nó central, como também estabelece um espaço público vibrante”, explica. Um dos volumes possui duas abas que se estendem sobre as águas do Eixo Central para formar duas pontes: uma leva os visitantes até a entrada do museu, a outra até um terraço com vistas do entorno.
Na parte interna do Museu de Arte da Baía de Qiantang, o Snøhetta projetou parede de vidro com vistas para o rio
Snøhetta/Divulgação
“A característica mais marcante são os caminhos sinuosos que trazem a paisagem para dentro do museu. Ao norte, agradáveis passeios conduzem os visitantes através da paisagem fluvial até o horizonte no terraço. Ao leste, passarelas em forma de ponte fazem a transição perfeita do ambiente urbano para o museu de arte, permitindo que os visitantes subam passo a passo em direção ao céu e às águas”, detalha o Snøhetta sobre o projeto.
O projeto do Museu de Arte da Baía de Qiantang, na China, foi desenvolvido pelo escritório norueguês Snøhetta
Snøhetta/Divulgação
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As principais salas de exposição estão localizadas no núcleo central do museu. Na parte externa, amplos espaços públicos são abertos aos visitantes às margens do rio, do canal do Eixo Central e ao redor do museu. “O projeto captura a essência do contexto singular local, utilizando arquitetura e paisagem como uma ponte para conectar harmoniosamente a natureza e a cidade”, descreve o escritório.


