Relatório elaborado pela SITA aponta qual é o continente com o maior número de bagagens perdidas Perder a bagagem durante uma viagem é um dos principais medos de quem costuma se deslocar de avião. E o sentimento de insegurança pode aumentar caso o destino seja algum país europeu. Isso porque é a Europa o continente onde há o maior número de bagagens perdidas.
A informação é de um relatório divulgado pela SITA, empresa especializada em comunicação de transporte aéreo e tecnologia de informação. Segundo o levantamento, em 2024, a taxa de extravio de bagagens no continente europeu foi de 12,3 malas por 1 mil passageiros, praticamente o dobro em comparação com outras partes do mundo.
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O número cada vez maior de turistas e passageiros nos países europeus seria o responsável pela taxa alarmante de perdas, visto que o aumento no volume de viajantes impacta diretamente na quantidade de bagagens que aeroportos e companhias aéreas precisam lidar.
A perda de bagagens ao redor do mundo
A Europa é o continente onde há o maior número de bagagens perdidas
Taylor Beach/Unsplash
De modo geral, em 2024, foram extraviadas 33,4 milhões de malas em todo o mundo, o que corresponde a 6,3 bagagens por 1 mil passageiros. Um ano antes, em 2023, 33,8 milhões de malas foram perdidas.
A região Ásia-Pacífico, que abrange parte do continente asiático e a Oceania, registrou a menor taxa de extravio, de 3,1 por 1 mil passageiros. Em seguida, aparecem as Américas do Sul e do Norte, ambas com 5,5 malas extraviadas a cada 1 mil passageiros.
Por fim, no Oriente Médio e na África, a taxa de extravio de bagagem de 2024 foi de 6,02 bagagens a cada 1 mil passageiros.
É possível prevenir a perda de bagagem?
As Américas do Sul e do Norte possuem índice de 5,5 malas extraviadas a cada 1 mil passageiros
Dário Gomes/Unsplash
Segundo informações disponíveis no site da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), algumas medidas ajudam a diminuir as chances de ter a bagagem extraviada, são elas:
Chegue com antecedência ao aeroporto e não faça check-in em horário próximo ao embarque. “Despachar a mala em cima da hora aumenta a possibilidade de extravio de bagagem, pois a mala pode não chegar ao bagageiro a tempo”;
Evite conexões de voos com intervalos curtos entre o pouso de um e a decolagem de outro;
Fixe na mala uma etiqueta com dados pessoais (nome, telefone e endereço) e coloque outra etiqueta dentro da mala, em local visível, para uma segurança extra;
Se possível, personalize a mala com adesivos e fitas coloridas. “Isso ajuda na identificação na esteira e diminui a chance de outro passageiro pegá-la por engano”, diz a Associação.
Considere usar rastreadores de bagagem para monitorar a mala em tempo real. Contudo, cheque se o equipamento é permitido pela companhia e no destino final.
Caso a mala seja extraviada, o passageiro deve procurar um representante da companhia aérea antes de sair da sala de desembarque e preencher o Registro de Irregularidade de Bagagem (RIB). Em voos domésticos, as empresas têm até sete dias para devolver a bagagem no endereço informado. Em viagens internacionais, este prazo é de 21 dias. Passados tais períodos, o passageiro deverá ser indenizado.
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A Europa é o continente onde há o maior número de bagagens perdidas
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De modo geral, em 2024, foram extraviadas 33,4 milhões de malas em todo o mundo, o que corresponde a 6,3 bagagens por 1 mil passageiros. Um ano antes, em 2023, 33,8 milhões de malas foram perdidas.
A região Ásia-Pacífico, que abrange parte do continente asiático e a Oceania, registrou a menor taxa de extravio, de 3,1 por 1 mil passageiros. Em seguida, aparecem as Américas do Sul e do Norte, ambas com 5,5 malas extraviadas a cada 1 mil passageiros.
Por fim, no Oriente Médio e na África, a taxa de extravio de bagagem de 2024 foi de 6,02 bagagens a cada 1 mil passageiros.
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As Américas do Sul e do Norte possuem índice de 5,5 malas extraviadas a cada 1 mil passageiros
Dário Gomes/Unsplash
Segundo informações disponíveis no site da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), algumas medidas ajudam a diminuir as chances de ter a bagagem extraviada, são elas:
Chegue com antecedência ao aeroporto e não faça check-in em horário próximo ao embarque. “Despachar a mala em cima da hora aumenta a possibilidade de extravio de bagagem, pois a mala pode não chegar ao bagageiro a tempo”;
Evite conexões de voos com intervalos curtos entre o pouso de um e a decolagem de outro;
Fixe na mala uma etiqueta com dados pessoais (nome, telefone e endereço) e coloque outra etiqueta dentro da mala, em local visível, para uma segurança extra;
Se possível, personalize a mala com adesivos e fitas coloridas. “Isso ajuda na identificação na esteira e diminui a chance de outro passageiro pegá-la por engano”, diz a Associação.
Considere usar rastreadores de bagagem para monitorar a mala em tempo real. Contudo, cheque se o equipamento é permitido pela companhia e no destino final.
Caso a mala seja extraviada, o passageiro deve procurar um representante da companhia aérea antes de sair da sala de desembarque e preencher o Registro de Irregularidade de Bagagem (RIB). Em voos domésticos, as empresas têm até sete dias para devolver a bagagem no endereço informado. Em viagens internacionais, este prazo é de 21 dias. Passados tais períodos, o passageiro deverá ser indenizado.
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