Se você está pensando em se mudar para o exterior, há muitos fatores a considerar — desde exigências de visto e barreiras linguísticas até a comunidade global de expatriados. Mas a viabilidade de viver em outro país geralmente se resume ao dinheiro — é um fato simples que o custo da vida diário pode ser muito mais alto (ou mais baixo) em alguns lugares do que em outros. Os destinos mais caros do mundo têm aluguéis altíssimos, além de preços de alimentos e serviços básicos que começam a pesar no bolso antes mesmo de você se estabelecer.
Para identificar quais destinos esvaziam a conta bancária mais rápido, recorremos ao Índice de Custo de Vida da empresa de dados Numbeo, que é constantemente atualizado ao longo do ano. Esse extenso banco de dados compara despesas em milhares de lugares pelo mundo, medindo custos cotidianos como aluguel, supermercado e restaurantes. Esses valores são então comparados a Nova York, usada como referência com índice 100 — por exemplo, se um destino tem índice 120, significa que seus preços são 20% mais altos do que em Nova York.
Com base no relatório de meio de ano de 2025 da Numbeo, aqui estão os 10 países e territórios autônomos mais caros do mundo:
10) Guernsey (Índice de custo de vida: 70,2)
Guernsey
Allard1/Getty
O Bailiado de Guernsey é uma Dependência da Coroa Britânica autônoma, situada nas Ilhas do Canal, a 43 quilômetros da costa da Normandia e a 113 quilômetros do sul da Inglaterra. Um arquipélago formado por sete pequenas massas de terra, Guernsey certamente se destaca além do seu tamanho. A ilha homônima de Guernsey tem apenas uma cidade principal, St. Peter Port, repleta de mansões multimilionárias e cercada por colinas ondulantes e praias idílicas. Ainda assim, o aluguel, as compras de supermercado e as refeições fora de casa custam menos aqui do que em Nova York.
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9) Hong Kong (Índice de custo de vida: 72,2)
Hong Kong
baona/Getty
Você pode comer fora por muito pouco em Hong Kong se evitar os restaurantes sofisticados, mas a cidade ainda é um lugar caro para se viver — especialmente quando se trata de aluguel e moradia. Mesmo assim, a maioria dos moradores considera que as oportunidades de negócios e a vida noturna vibrante valem o custo.
8) Luxemburgo (Índice de custo de vida: 73,5)
Luxemburgo
Léna Le Roy/Unsplash
O pequeno país de Luxemburgo possui uma economia forte, o que resulta em um custo de vida mais alto para seus cidadãos. Tanto as compras no supermercado quanto os restaurantes estão entre os mais caros do ranking, mas os salários mais elevados (sem falar no excelente sistema de saúde e nos benefícios trabalhistas) tendem a equilibrar a balança.
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7) Dinamarca (Índice de custo de vida: 74,1)
Dinamarca
Alexander Spatari/Getty
Copenhague é atualmente a 15ª cidade mais cara do mundo, o que eleva a Dinamarca neste ranking, mesmo que o restante do país não seja tão caro assim. Os impostos e os preços em restaurantes são altos (o que não surpreende, já que este é o país das estrelas Michelin), mas o excelente sistema de apoio social garante alguns dos cidadãos mais felizes do planeta.
6) Noruega (Índice de custo de vida: 78,9)
Noruega
Marco Bottigelli/Getty
A Noruega é mais uma nação escandinava com preços elevados em supermercados e restaurantes (81,1 e 82,4, respectivamente, em comparação com 100 de Nova York), além de altos custos de moradia em Oslo, Bergen e Trondheim. Por outro lado, os moradores desfrutam de excelentes serviços públicos, baixos índices de criminalidade e uma beleza natural incomparável bem à porta de casa.
5) Singapura (Índice de custo de vida: 85,3)
Singapura
Andrea Pistolesi /Getty
Singapura é notoriamente pequena — o país tem cerca de 1/4 do tamanho de Rhode Island —, o que significa que qualquer tipo de propriedade está em altíssima demanda. Isso resulta em preços astronômicos de moradia e automóveis, embora a acessibilidade do transporte público e das refeições nos hawker centers ajude a aliviar parte da pressão financeira.
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4) Bahamas (Índice de custo de vida: 85,4)
Bahamas
Olivia Hutcherson/Unsplash
Não há nada tão atraente quanto a ideia de viver em uma ilha, mas esse clima tropical e a proximidade de praias deslumbrantes têm um preço elevado. A vida nas Bahamas é particularmente cara, devido ao alto custo do aluguel em Nassau e ao fluxo constante de turistas que eleva os preços nas áreas de resort.
3) Islândia (Índice de custo de vida: 94,5)
Islândia
dominiquemills/Getty
A Islândia é o país mais seguro do mundo (e um dos mais felizes), mas também está entre os lugares mais caros para se viver. A nação remota depende fortemente de importações, o que resulta em altos preços de combustíveis e alimentos, e o índice de preços de restaurantes em Reykjavik supera o de Nova York.
2) Suíça (Índice de custo de vida: 106,8)
Suíça
Michal Ludwiczak/Getty
A Suíça domina as cinco primeiras posições do índice da Numbeo em nível de cidades, com Zurique aparecendo como a cidade mais cara do mundo, seguida por Genebra, Basileia, Lausanne e Berna — portanto, não é surpresa que o país inteiro apresente um índice de custo de vida acima de 100.
1) Ilhas Cayman (Índice de custo de vida: 108,2)
Ilhas Cayman
Photoenthusiast82/Getty
O território caribenho é conhecido pela ausência de tributação direta e pelas contas “offshore”, atraindo muitos expatriados ricos — que, por sua vez, elevam os preços de moradia, alimentação e a maioria dos outros custos. Mas, se você puder arcar com os preços que acompanham a infraestrutura turística de luxo e as praias intocadas, as Ilhas Cayman podem ser seu próximo endereço digno de investimento.
*Matéria originalmente publicada na Condé Nast Traveller
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Para identificar quais destinos esvaziam a conta bancária mais rápido, recorremos ao Índice de Custo de Vida da empresa de dados Numbeo, que é constantemente atualizado ao longo do ano. Esse extenso banco de dados compara despesas em milhares de lugares pelo mundo, medindo custos cotidianos como aluguel, supermercado e restaurantes. Esses valores são então comparados a Nova York, usada como referência com índice 100 — por exemplo, se um destino tem índice 120, significa que seus preços são 20% mais altos do que em Nova York.
Com base no relatório de meio de ano de 2025 da Numbeo, aqui estão os 10 países e territórios autônomos mais caros do mundo:
10) Guernsey (Índice de custo de vida: 70,2)
Guernsey
Allard1/Getty
O Bailiado de Guernsey é uma Dependência da Coroa Britânica autônoma, situada nas Ilhas do Canal, a 43 quilômetros da costa da Normandia e a 113 quilômetros do sul da Inglaterra. Um arquipélago formado por sete pequenas massas de terra, Guernsey certamente se destaca além do seu tamanho. A ilha homônima de Guernsey tem apenas uma cidade principal, St. Peter Port, repleta de mansões multimilionárias e cercada por colinas ondulantes e praias idílicas. Ainda assim, o aluguel, as compras de supermercado e as refeições fora de casa custam menos aqui do que em Nova York.
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9) Hong Kong (Índice de custo de vida: 72,2)
Hong Kong
baona/Getty
Você pode comer fora por muito pouco em Hong Kong se evitar os restaurantes sofisticados, mas a cidade ainda é um lugar caro para se viver — especialmente quando se trata de aluguel e moradia. Mesmo assim, a maioria dos moradores considera que as oportunidades de negócios e a vida noturna vibrante valem o custo.
8) Luxemburgo (Índice de custo de vida: 73,5)
Luxemburgo
Léna Le Roy/Unsplash
O pequeno país de Luxemburgo possui uma economia forte, o que resulta em um custo de vida mais alto para seus cidadãos. Tanto as compras no supermercado quanto os restaurantes estão entre os mais caros do ranking, mas os salários mais elevados (sem falar no excelente sistema de saúde e nos benefícios trabalhistas) tendem a equilibrar a balança.
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7) Dinamarca (Índice de custo de vida: 74,1)
Dinamarca
Alexander Spatari/Getty
Copenhague é atualmente a 15ª cidade mais cara do mundo, o que eleva a Dinamarca neste ranking, mesmo que o restante do país não seja tão caro assim. Os impostos e os preços em restaurantes são altos (o que não surpreende, já que este é o país das estrelas Michelin), mas o excelente sistema de apoio social garante alguns dos cidadãos mais felizes do planeta.
6) Noruega (Índice de custo de vida: 78,9)
Noruega
Marco Bottigelli/Getty
A Noruega é mais uma nação escandinava com preços elevados em supermercados e restaurantes (81,1 e 82,4, respectivamente, em comparação com 100 de Nova York), além de altos custos de moradia em Oslo, Bergen e Trondheim. Por outro lado, os moradores desfrutam de excelentes serviços públicos, baixos índices de criminalidade e uma beleza natural incomparável bem à porta de casa.
5) Singapura (Índice de custo de vida: 85,3)
Singapura
Andrea Pistolesi /Getty
Singapura é notoriamente pequena — o país tem cerca de 1/4 do tamanho de Rhode Island —, o que significa que qualquer tipo de propriedade está em altíssima demanda. Isso resulta em preços astronômicos de moradia e automóveis, embora a acessibilidade do transporte público e das refeições nos hawker centers ajude a aliviar parte da pressão financeira.
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4) Bahamas (Índice de custo de vida: 85,4)
Bahamas
Olivia Hutcherson/Unsplash
Não há nada tão atraente quanto a ideia de viver em uma ilha, mas esse clima tropical e a proximidade de praias deslumbrantes têm um preço elevado. A vida nas Bahamas é particularmente cara, devido ao alto custo do aluguel em Nassau e ao fluxo constante de turistas que eleva os preços nas áreas de resort.
3) Islândia (Índice de custo de vida: 94,5)
Islândia
dominiquemills/Getty
A Islândia é o país mais seguro do mundo (e um dos mais felizes), mas também está entre os lugares mais caros para se viver. A nação remota depende fortemente de importações, o que resulta em altos preços de combustíveis e alimentos, e o índice de preços de restaurantes em Reykjavik supera o de Nova York.
2) Suíça (Índice de custo de vida: 106,8)
Suíça
Michal Ludwiczak/Getty
A Suíça domina as cinco primeiras posições do índice da Numbeo em nível de cidades, com Zurique aparecendo como a cidade mais cara do mundo, seguida por Genebra, Basileia, Lausanne e Berna — portanto, não é surpresa que o país inteiro apresente um índice de custo de vida acima de 100.
1) Ilhas Cayman (Índice de custo de vida: 108,2)
Ilhas Cayman
Photoenthusiast82/Getty
O território caribenho é conhecido pela ausência de tributação direta e pelas contas “offshore”, atraindo muitos expatriados ricos — que, por sua vez, elevam os preços de moradia, alimentação e a maioria dos outros custos. Mas, se você puder arcar com os preços que acompanham a infraestrutura turística de luxo e as praias intocadas, as Ilhas Cayman podem ser seu próximo endereço digno de investimento.
*Matéria originalmente publicada na Condé Nast Traveller
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