Mesmo com erupções ocasionais, fazer trilhas em vulcões continua sendo uma das formas mais emocionantes de vivenciar o planeta em movimento. Não são caminhos comuns – são para viajantes em busca de altitude, imprevisibilidade e um toque de risco controlado. Com um guia experiente, as caminhadas em vulcões ativos são seguras e valem cada passo da subida. Aqui estão alguns dos maiores vulcões ativos que você pode realmente escalar.
Monte Etna, Itália
Monte Etna fumegando ao amanhecer com a cidade de Catânia abaixo
Alberto Masnovo
O vulcão mais alto e mais ativo da Europa, o Etna é um clássico para os amantes de trilhas. Trilhas bem estruturadas, guias locais e monitoramento constante permitem caminhar com segurança por fluxos de lava solidificada e bordas de crateras. As subidas variam de encostas suaves a ascensões que duram o dia inteiro, oferecendo vistas panorâmicas de Catânia e do mar Jônico. Mesmo quando entra em cena – com nuvens de cinzas pairando no ar – tudo acontece sob rigorosa vigilância, com trilhas interditadas ao menor sinal de atividade.
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Cotopaxi, Equador
Cotopaxi durante o nascer do sol
Pablo Villota
Com 5.897 metros, o Cotopaxi é um dos vulcões ativos mais altos do mundo – e um ímã para caminhantes de alta altitude. Mesmo sem experiência em montanhismo, é possível chegar ao refúgio José F. Ribas, a cerca de 4.800 metros, onde a própria altitude já é uma aventura. Aqueles que seguem até o cume precisarão de grampos, machados de gelo e um guia certificado, com as escaladas geralmente começando antes da meia-noite para alcançar o pico ao nascer do sol. O parque nacional ao redor, lar de cavalos selvagens e extensas planícies andinas, é igualmente recompensador para quem prefere permanecer em altitudes mais baixas.
Pacaya, Guatemala
Vistas aéreas de Pacaya, com os vulcões Água, Acatenango e Fuego ao fundo
Camila Rye
Preferido por iniciantes em trilhas vulcânicas e por quem busca emoção, o Pacaya fica a pouco mais de duas horas de carro de Antigua. A trilha sobe por uma floresta exuberante antes de se abrir em campos de lava irregulares, onde pontos de calor incandescentes surgem ocasionalmente – perfeitos para assar marshmallows em pedras aquecidas. Guias acompanham o percurso, explicando a geologia e garantindo que você permaneça em terreno estável. A subida é relativamente curta (2,5 a 3 horas ida e volta), mas a recompensa – terra escaldante, vistas vulcânicas e ocasionais jatos de vapor – é inegavelmente intensa.
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Eyjafjallajökull, Islândia
Uma erupção vulcânica em Eyjafjallajokull na Islândia
klikk
Mais conhecido pela erupção de 2010 que paralisou voos em toda a Europa, o Eyjafjallajökull tornou-se um destino para caminhantes experientes. Com 1.651 metros, o vulcão é coberto por uma geleira, oferecendo uma rota dramática e quase sobrenatural até o cume. As trilhas normalmente levam de 7 a 8 horas ida e volta, com terrenos que alternam entre cinzas vulcânicas, campos de neve e rochas. Em dias claros, a vista se estende pela costa sul da Islândia, geleiras vizinhas e até as Ilhas Vestmann. Devido às condições mutáveis, recomenda-se realizar a caminhada com guia.
Monte Vesúvio, Itália
Monte Vesúvio, com vista para Nápoles
Pasquale Battaglia
Elevando-se acima da Baía de Nápoles, o Vesúvio continua sendo um dos vulcões ativos mais visitados e acessíveis do mundo. A trilha principal começa por volta de 1.000 metros e sobe até a borda em menos de uma hora, oferecendo vistas da cratera e de Nápoles, Pompeia e do Mar Tirreno. Embora sua última erupção tenha sido em 1944, o vulcão ainda é considerado ativo e é cuidadosamente monitorado. Várias trilhas percorrem o parque nacional, mas a maioria dos visitantes segue pelo caminho da cratera para aproveitar ao máximo a experiência.
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Arenal, Costa Rica
O vulcão Arenal ao nascer do sol
alexeys
O cone perfeito do Arenal se eleva sobre a floresta tropical e fontes termais no norte da Costa Rica. Embora o acesso ao cume esteja fechado por segurança, o Parque Nacional do Vulcão Arenal oferece excelentes trilhas por antigos fluxos de lava, caminhos arborizados e cristas vulcânicas. Las Coladas e El Ceibo são populares por seus campos de lava resfriados e pelas vistas do vulcão, que teve sua última erupção em 2010 e ainda emite plumas de gás ocasionalmente. A cidade próxima de La Fortuna serve como uma base conveniente e confortável.
Monte Fuji, Japão
Monte Fuji elevando-se acima das árvores de cerejeira do Japão
Peerapat Tandavanitj
O pico mais alto do Japão pode não ter entrado em erupção desde 1707, mas continua sendo um vulcão ativo e uma escalada de lista de desejos. Aberto ao público do início de julho ao início de setembro, o Monte Fuji atrai milhares de caminhantes que sobem por florestas e rochas para assistir ao nascer do sol do cume, conhecido localmente como goraikō. A Trilha Yoshida é a mais popular, com uma ascensão típica durando de 5 a 8 horas. Abrigos de montanha ao longo do percurso oferecem paradas para pernoite para quem deseja subir com mais calma. É um desafio físico, mas carregado de profundo significado cultural.
Monte Bromo, Indonésia
Nascer do sol no Monte Bromo, na ilha de Java, Indonésia
chrisinthai
Localizado dentro de uma vasta caldeira em Java Oriental, o Monte Bromo pode não ser o mais alto, mas oferece uma das escaladas mais cinematográficas. Com 2.329 metros, ele se encontra em um mar de areia vulcânica, com fumaça frequentemente saindo de sua cratera. A maioria dos viajantes começa antes do amanhecer para assistir ao nascer do sol do Monte Penanjakan, depois atravessa a planície de areia e sobe o último conjunto de escadas até a borda do Bromo. A trilha é curta, mas cheia de atmosfera, e embora o Bromo seja ativo, é considerado seguro e regularmente visitado. Caminhadas independentes são comuns, embora guias estejam disponíveis.
*Matéria originalmente publicada na Condé Nast Traveller
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