O papel de parede deve dialogar com o estilo dos móveis, a iluminação natural e o restante da estética do espaço Apostar em papel de parede na sala é uma ótima alternativa para quem deseja fugir da pintura tradicional e trazer um toque de personalidade a esse cômodo tão aconchegante da casa. O revestimento pode transformar a decoração, deixando o espaço ainda mais estiloso, acolhedor e cheio de charme.
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“O papel de parede tem um enorme poder transformador. Ele traz textura, cor, identidade – e pode até ampliar ou aquecer visualmente o espaço. É uma solução rápida, relativamente limpa e com efeito imediato. Ideal para quem quer renovar sem grandes intervenções”, afirma a arquiteta e designer de interiores, Ana Weege.
A parede e o teto receberam papel de parede Linen, da marca sueca Borastapeter, importado pela Marengo Decor. A adega climatizada da City Caves, fica embutida na parede, em um canto do estar. A parede de pedra recebeu o revestimento Boleto Naturale Chumbo, da Castelatto. Banco de inox Sunset ripado da V.Mobili. Painel ripado de folha natural de ébano macassar fosco, executado pela Mada Marcenaria. Quadros da artista Antonia Alves Rocha. Tapetes da Belgotex, comprado na Arabesco Decor. Trilho magnético de embutir da Delis, vendido pela São Judas Iluminação. Projeto idealizado pelo escritório Tetriz Arquitetura
Renato Navarro/Divulgação
Vantagens em aplicar o papel de parede na sala
Segundo a arquiteta Carla Dichy, a maior vantagem é, sem dúvida, a praticidade e facilidade na aplicação, que não requer grandes reformas nem gera sujeiras. “É um artifício fácil, que não faz sujeira e tem um efeito bacana. Sem contar que se você enjoar, é muito fácil trocar”, ela comenta.
Nesta sala de estar, foi usado papel de parede de Nani Chinellato e banco da Ilha do Ferro, em Alagoas, e do Xingu, de acervo pessoal. Na área externa com paisagismo de Alex Hanazaki (ao fundo), mesa de “Corian” do Studio Vitty, cadeiras “Orbe”, de Guilherme Torres para a NOS Furniture, e luminárias da WeLight. Quadro Backlight Velasquez, de Pinky Wainer. Projeto de Guilherme Torres
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
Fernanda Negrelli, também arquiteta, concorda: “É durável e mais fácil para aplicar do que uma parede com tinta, além de deixar o ambiente super sofisticado. Existe uma gama de opções, não deixa cheiro nem causa alergia”, ela acrescenta.
O que considerar antes de aplicar o papel de parede?
A resposta é unânime entre as profissionais: é necessário avaliar o estado da parede. “Ela precisa estar nivelada, seca e sem infiltrações”, diz Ana. “Se as paredes estiverem muito onduladas, provavelmente o papel marcará quando instalado”, conta Carla. Fernanda revela, também, que a condição da parede interfere na aderência da cola do papel.
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Para Ana, a incidência de luz natural e a decoração do ambiente, como um todo, também devem ser considerados. “A luz interfere na percepção da cor e da textura do papel. Claro, é fundamental considerar o estilo do ambiente, a paleta de cores e os elementos que já compõem a decoração – como mobiliário, obras de arte e revestimentos”, complementa.
Sofá adquirido em Família Vende Tudo de Mônica Cullen. Almofada vermelha e papel de parede da estante da Lefil Tecidos. Tapete da Garimpo Velharia. O projeto foi idealizado pela própria dona do apartamento, a Cláudia Ribeiro, mais conhecida como Pixu, com a colaboração de amigos
Cacá Bratke/Editora Globo
Outro fator que deve ser pensado é o efeito desejado com a aplicação do papel de parede. “Quero deixar o espaço mais aconchegante? Quero chamar atenção para uma parede específica? Quero apenas trocar a cor da parede sem ter que mexer com tinta?”, observa Carla.
O papel de parede, do site papeldeparededosanos70.com é o protagonista do apartamento da designer Lara Amaral. Estar e jantar integrados ganharam uma aura vintage, destacada pelo piso de tacos originais. Sobre a mesa, bandeja da Doural com jarra da Roberto Simões Casa
Gui Morelli/Editora Globo
O papel pode ser aplicado em qualquer parede da sala?
Sim. “Mas é importante observar a função da parede e o contexto do uso. Áreas com muito contato, como atrás de sofás ou próximo a lareiras, exigem materiais mais resistentes ou com acabamento lavável. Também é bom evitar paredes com alta umidade ou risco de respingos, como janelas sem proteção ou muito expostas ao sol”, revela Ana.
O papel de parede da coleção Allegro, da Wallcovering, compõe o clima tropical deste apartamento paulistano reformado pelo Estúdio Uvva
Manu Oristânio/Divulgação
A versatilidade do papel de parede permite criar ambientes únicos e personalizados, com diferentes estilos e padrões. “Deixe fluir a sua criatividade. Ele pode ser uma parede de impacto ou algo para ‘proteger’ a parede no caso de um alto fluxo de pessoas ou atrito. Inclusive, hoje é muito utilizado como fundo de móveis e no teto também”, diz Fernanda.
Esta sala sofreu pequenas interferências durante a reforma e ganhou um sofá amarelo e papel de parede listrado no teto. O projeto é do designer de interiores Newton Lima
Rafa Castro/Divulgação
Como escolher o papel de parede ideal para o ambiente?
Segundo Fernanda, é importante definir o estilo da sala para acertar na escolha do papel de parede. “Em salas pequenas, prefira padrões discretos e cores claras para ampliar o espaço. Em ambientes maiores, você pode ousar com padrões de maior escala e cores escuras. Sempre observe amostras sob a luz natural e artificial do ambiente”, ela recomenda.
Os tons de cinza são a base da decoração do apartamento do arquiteto Robert Robl. O toque de cor fica por conta do papel de parede amarelo-mostarda na sala de jantar
Lufe Gomes/Divulgação
Carla também acredita que a escolha dependerá do efeito desejado. “Se você quer deixar o espaço mais aconchegante, sem chamar muita atenção, indico uma textura. Se você quer dar mais destaque ao ambiente, pode escolher um papel de parede estampado – desde étnicas, paisagens e grafismos. Vale lembrar que, um papel de parede estampado ou com muita informação, tende a deixar o espaço um pouco menor”, ela destaca.
O sofá Mago, da Ilustre Móveis, confere ponto de cor ao ambiente, enquanto a luminária de piso “Pivô”, design de Tadeu Omae, na Spot Iluminação, cria um cenário aconchegante. Almofadas e manta de Nani Chinelatto. Sobre o papel de parede da Bucalo, está a gravura de Burle Marx, adquirida na Galeria Papel Assinado. Cortinas de linho misto, com execução de Cora Aboim. Projeto do escritório Sampa Arquitetura + Design
Flavio Dias/Foto Estúdio 360º/Divulgação | Produção: Nathalia Guerreiro
Já Ana tem preferência pelos papéis com textura de linho e em tons neutros. “Eles trazem sofisticação de forma discreta. Mas também uso estampas marcantes quando o projeto pede mais ousadia. Além do papel de parede tradicional, também temos os painéis – que são papéis com aplicação de imagem contínua, como paisagens ou composições artísticas, funcionando quase como obras de arte na parede”, conta.
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Dicas de como usar o papel de parede na sala
Ana revela que gosta muito de usar o mix entre pintura e papel de parede. “Por exemplo, em uma sala de TV, podemos aplicar o papel no forro, usar uma estampa bem marcante e trazer uma sanca iluminada emoldurando esse forro. A sanca vem no tom predominante do papel e já se conecta com a pintura das paredes”, propõe a arquiteta.
Em cantos de leitura, ela sugere outra ideia: “Eu gosto de usar papéis que tragam um efeito de degradê ou transição suave, criando uma ambientação mais calma e envolvente. No final das contas, o papel de parede é um recurso valioso, mas que deve ser usado com intenção e sensibilidade ao contexto do projeto”.
As profissionais compartilham dicas importantes na hora de escolher e usar o papel de parede de forma eficiente no ambiente:
Entender o estilo de decoração da sala.
Selecionar duas ou três opções de papéis de parede para ver ao vivo.
Levar uma amostra ou o book para casa, a fim de conseguir visualizar melhor no espaço.
Considerar a luz natural.
Usar o papel como ponto focal, aplicando-o em uma única parede, painel ou nicho.
Combinar o papel de parede com pintura para criar transições e contrastes interessantes.
Explorar papéis com textura ou acabamento artístico para dar mais dimensão ao espaço.
Procurar um fornecedor que dê garantia de instalação e envie um profissional qualificado.
Cuidados gerais
Para preservar a estética do papel de parede, deve evitar em umidade excessiva e luz solar direta. “Evite aplicar em áreas úmidas, sujeitas a vapores constantes ou respingos. Atenção à incidência solar: alguns papéis podem desbotar com o tempo se não tiverem proteção adequada”, avisa Ana.
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Fernanda destaca a importância em limpar o material de forma segura. “Deve fazer uma limpeza regular com aspirador de pó ou pano úmido, e não usar produtos abrasivos”, orienta. Carla atenta também para os detalhes dos acabamentos, como rodapés e rodatetos. “Normalmente, eles ficam de fora, pois pode descolar”.
Em uma sala com sanca no teto ou taboca de dilatação, Carla orienta: “Normalmente, o papel vai na parede até o final”. Sobre os interruptores, eles também podem ter as tampas revestidas com o papel de parede, menos as teclas. Em locais com alta circulação, crianças ou pets, o ideal é optar por papéis laváveis ou de maior resistência.
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“O papel de parede tem um enorme poder transformador. Ele traz textura, cor, identidade – e pode até ampliar ou aquecer visualmente o espaço. É uma solução rápida, relativamente limpa e com efeito imediato. Ideal para quem quer renovar sem grandes intervenções”, afirma a arquiteta e designer de interiores, Ana Weege.
A parede e o teto receberam papel de parede Linen, da marca sueca Borastapeter, importado pela Marengo Decor. A adega climatizada da City Caves, fica embutida na parede, em um canto do estar. A parede de pedra recebeu o revestimento Boleto Naturale Chumbo, da Castelatto. Banco de inox Sunset ripado da V.Mobili. Painel ripado de folha natural de ébano macassar fosco, executado pela Mada Marcenaria. Quadros da artista Antonia Alves Rocha. Tapetes da Belgotex, comprado na Arabesco Decor. Trilho magnético de embutir da Delis, vendido pela São Judas Iluminação. Projeto idealizado pelo escritório Tetriz Arquitetura
Renato Navarro/Divulgação
Vantagens em aplicar o papel de parede na sala
Segundo a arquiteta Carla Dichy, a maior vantagem é, sem dúvida, a praticidade e facilidade na aplicação, que não requer grandes reformas nem gera sujeiras. “É um artifício fácil, que não faz sujeira e tem um efeito bacana. Sem contar que se você enjoar, é muito fácil trocar”, ela comenta.
Nesta sala de estar, foi usado papel de parede de Nani Chinellato e banco da Ilha do Ferro, em Alagoas, e do Xingu, de acervo pessoal. Na área externa com paisagismo de Alex Hanazaki (ao fundo), mesa de “Corian” do Studio Vitty, cadeiras “Orbe”, de Guilherme Torres para a NOS Furniture, e luminárias da WeLight. Quadro Backlight Velasquez, de Pinky Wainer. Projeto de Guilherme Torres
Denilson Machado/MCA Estúdio/Divulgação
Fernanda Negrelli, também arquiteta, concorda: “É durável e mais fácil para aplicar do que uma parede com tinta, além de deixar o ambiente super sofisticado. Existe uma gama de opções, não deixa cheiro nem causa alergia”, ela acrescenta.
O que considerar antes de aplicar o papel de parede?
A resposta é unânime entre as profissionais: é necessário avaliar o estado da parede. “Ela precisa estar nivelada, seca e sem infiltrações”, diz Ana. “Se as paredes estiverem muito onduladas, provavelmente o papel marcará quando instalado”, conta Carla. Fernanda revela, também, que a condição da parede interfere na aderência da cola do papel.
Leia mais
Para Ana, a incidência de luz natural e a decoração do ambiente, como um todo, também devem ser considerados. “A luz interfere na percepção da cor e da textura do papel. Claro, é fundamental considerar o estilo do ambiente, a paleta de cores e os elementos que já compõem a decoração – como mobiliário, obras de arte e revestimentos”, complementa.
Sofá adquirido em Família Vende Tudo de Mônica Cullen. Almofada vermelha e papel de parede da estante da Lefil Tecidos. Tapete da Garimpo Velharia. O projeto foi idealizado pela própria dona do apartamento, a Cláudia Ribeiro, mais conhecida como Pixu, com a colaboração de amigos
Cacá Bratke/Editora Globo
Outro fator que deve ser pensado é o efeito desejado com a aplicação do papel de parede. “Quero deixar o espaço mais aconchegante? Quero chamar atenção para uma parede específica? Quero apenas trocar a cor da parede sem ter que mexer com tinta?”, observa Carla.
O papel de parede, do site papeldeparededosanos70.com é o protagonista do apartamento da designer Lara Amaral. Estar e jantar integrados ganharam uma aura vintage, destacada pelo piso de tacos originais. Sobre a mesa, bandeja da Doural com jarra da Roberto Simões Casa
Gui Morelli/Editora Globo
O papel pode ser aplicado em qualquer parede da sala?
Sim. “Mas é importante observar a função da parede e o contexto do uso. Áreas com muito contato, como atrás de sofás ou próximo a lareiras, exigem materiais mais resistentes ou com acabamento lavável. Também é bom evitar paredes com alta umidade ou risco de respingos, como janelas sem proteção ou muito expostas ao sol”, revela Ana.
O papel de parede da coleção Allegro, da Wallcovering, compõe o clima tropical deste apartamento paulistano reformado pelo Estúdio Uvva
Manu Oristânio/Divulgação
A versatilidade do papel de parede permite criar ambientes únicos e personalizados, com diferentes estilos e padrões. “Deixe fluir a sua criatividade. Ele pode ser uma parede de impacto ou algo para ‘proteger’ a parede no caso de um alto fluxo de pessoas ou atrito. Inclusive, hoje é muito utilizado como fundo de móveis e no teto também”, diz Fernanda.
Esta sala sofreu pequenas interferências durante a reforma e ganhou um sofá amarelo e papel de parede listrado no teto. O projeto é do designer de interiores Newton Lima
Rafa Castro/Divulgação
Como escolher o papel de parede ideal para o ambiente?
Segundo Fernanda, é importante definir o estilo da sala para acertar na escolha do papel de parede. “Em salas pequenas, prefira padrões discretos e cores claras para ampliar o espaço. Em ambientes maiores, você pode ousar com padrões de maior escala e cores escuras. Sempre observe amostras sob a luz natural e artificial do ambiente”, ela recomenda.
Os tons de cinza são a base da decoração do apartamento do arquiteto Robert Robl. O toque de cor fica por conta do papel de parede amarelo-mostarda na sala de jantar
Lufe Gomes/Divulgação
Carla também acredita que a escolha dependerá do efeito desejado. “Se você quer deixar o espaço mais aconchegante, sem chamar muita atenção, indico uma textura. Se você quer dar mais destaque ao ambiente, pode escolher um papel de parede estampado – desde étnicas, paisagens e grafismos. Vale lembrar que, um papel de parede estampado ou com muita informação, tende a deixar o espaço um pouco menor”, ela destaca.
O sofá Mago, da Ilustre Móveis, confere ponto de cor ao ambiente, enquanto a luminária de piso “Pivô”, design de Tadeu Omae, na Spot Iluminação, cria um cenário aconchegante. Almofadas e manta de Nani Chinelatto. Sobre o papel de parede da Bucalo, está a gravura de Burle Marx, adquirida na Galeria Papel Assinado. Cortinas de linho misto, com execução de Cora Aboim. Projeto do escritório Sampa Arquitetura + Design
Flavio Dias/Foto Estúdio 360º/Divulgação | Produção: Nathalia Guerreiro
Já Ana tem preferência pelos papéis com textura de linho e em tons neutros. “Eles trazem sofisticação de forma discreta. Mas também uso estampas marcantes quando o projeto pede mais ousadia. Além do papel de parede tradicional, também temos os painéis – que são papéis com aplicação de imagem contínua, como paisagens ou composições artísticas, funcionando quase como obras de arte na parede”, conta.
Leia mais
Dicas de como usar o papel de parede na sala
Ana revela que gosta muito de usar o mix entre pintura e papel de parede. “Por exemplo, em uma sala de TV, podemos aplicar o papel no forro, usar uma estampa bem marcante e trazer uma sanca iluminada emoldurando esse forro. A sanca vem no tom predominante do papel e já se conecta com a pintura das paredes”, propõe a arquiteta.
Em cantos de leitura, ela sugere outra ideia: “Eu gosto de usar papéis que tragam um efeito de degradê ou transição suave, criando uma ambientação mais calma e envolvente. No final das contas, o papel de parede é um recurso valioso, mas que deve ser usado com intenção e sensibilidade ao contexto do projeto”.
As profissionais compartilham dicas importantes na hora de escolher e usar o papel de parede de forma eficiente no ambiente:
Entender o estilo de decoração da sala.
Selecionar duas ou três opções de papéis de parede para ver ao vivo.
Levar uma amostra ou o book para casa, a fim de conseguir visualizar melhor no espaço.
Considerar a luz natural.
Usar o papel como ponto focal, aplicando-o em uma única parede, painel ou nicho.
Combinar o papel de parede com pintura para criar transições e contrastes interessantes.
Explorar papéis com textura ou acabamento artístico para dar mais dimensão ao espaço.
Procurar um fornecedor que dê garantia de instalação e envie um profissional qualificado.
Cuidados gerais
Para preservar a estética do papel de parede, deve evitar em umidade excessiva e luz solar direta. “Evite aplicar em áreas úmidas, sujeitas a vapores constantes ou respingos. Atenção à incidência solar: alguns papéis podem desbotar com o tempo se não tiverem proteção adequada”, avisa Ana.
Leia mais
Fernanda destaca a importância em limpar o material de forma segura. “Deve fazer uma limpeza regular com aspirador de pó ou pano úmido, e não usar produtos abrasivos”, orienta. Carla atenta também para os detalhes dos acabamentos, como rodapés e rodatetos. “Normalmente, eles ficam de fora, pois pode descolar”.
Em uma sala com sanca no teto ou taboca de dilatação, Carla orienta: “Normalmente, o papel vai na parede até o final”. Sobre os interruptores, eles também podem ter as tampas revestidas com o papel de parede, menos as teclas. Em locais com alta circulação, crianças ou pets, o ideal é optar por papéis laváveis ou de maior resistência.