Com um perfume doce e delicado, a ervilha-de-cheiro é uma flor com pétalas que lembram pequenas borboletas. Elas surgem em uma ampla gama de cores, incluindo rosa, vermelho e branco, motivo pelo qual é empregada no paisagismo ornamental.
“É uma planta muito indicada para pergolados, cercas-vivas e áreas de divisa, onde podem ser formados maciços vegetais. Por apresentar comportamento de trepadeira, desde que haja uma estrutura de apoio adequada, é possível conduzi-la facilmente como cerca-viva”, diz o engenheiro agrônomo Eduardo Funari, à frente do escritório Funari Paisagismo.
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Segundo Fábio Assef, arquiteto e urbanista especialista em projetos de áreas externas na Amazônia, ela também pode ser utilizada em grandes maciços, colorindo o jardim.
O nome científico Lathyrus odoratus vem do grego lathyros, que significa “ervilha” ou “leguminosa”, e faz referência ao formato das vagens típicas do grupo. Já o odoratus significa “perfumado” em latim, destacando o aroma das flores.
O nome popular deriva da semelhança entre a espécie e a ervilha, tanto no formato, quanto no aspecto das flores e do aroma exalado durante a floração.
Como cuidar da ervilha-de-cheiro
Originária do Mediterrâneo, em especial das áreas costeiras da Itália e da Sicília, a espécie leguminosa trepadeira tem um porte máximo de 2 metros de altura. É uma planta que prefere climas amenos a frios, e exige sol pleno.
A ervilha-de-cheiro é uma planta de pequeno porte, com variedades atingindo entre 60 centímetros e 2 metros de altura
Flickr/Stefano/Creative Commons
“Temperaturas mais frescas incentivam o desenvolvimento rápido e a floração abundante, enquanto o calor excessivo pode reduzir a durabilidade das flores e encurtar o ciclo da espécie. Ela aprecia ambientes bem iluminados, com sol da manhã ou meia-sombra em regiões mais quentes”, explica a bióloga e paisagista Melina Alvarez.
O solo ideal é fértil, fofo e bem drenado, rico em matéria orgânica. A drenagem é especialmente importante, porque as raízes são sensíveis ao encharcamento e aos fungos. Ainda assim, a planta requer umidade constante, portanto, as regas devem ser frequentes para manter o solo levemente úmido, mas nunca encharcado.
As ervilhas-de-cheiro vêm em uma grande variedade de cores, como rosa, branco, vermelho, roxo e azul, além de padrões bicolores
AW/Wikimedia Commons
“Ela tem ciclo de vida anual, ou seja: germina; cresce; floresce intensamente; produz sementes e encerra seu ciclo em menos de um ano. Em climas mais amenos, o ciclo completo costuma durar de 4 a 6 meses, desde o plantio ao fim da floração. Após esse período, a planta seca, e o ideal é plantar a partir das sementes para uma nova floração no ano seguinte”, sugere Eduardo.
Curiosidades sobre a ervilha-de-cheiro
Apesar de ser uma leguminosa, ela não é comestível: substâncias presentes em suas sementes e vagens podem ser tóxicas para humanos e animais quando ingeridas, podendo interferir no metabolismo de proteínas e colágeno, e afetar o sistema nervoso.
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No mais, essa é uma flor tradicional em casamentos europeus devido ao perfume, empregada desde a decoração ao buquê das noivas.
“No período vitoriano, simbolizava boas-vindas e gratidão. O perfume suave e o aspecto delicado das flores reforçaram essa ideia de hospitalidade e afeto, por isso, era comum encontrá-la em arranjos colocados na entrada das casas ou oferecida como lembrança em reuniões sociais”, finaliza Melina.
“É uma planta muito indicada para pergolados, cercas-vivas e áreas de divisa, onde podem ser formados maciços vegetais. Por apresentar comportamento de trepadeira, desde que haja uma estrutura de apoio adequada, é possível conduzi-la facilmente como cerca-viva”, diz o engenheiro agrônomo Eduardo Funari, à frente do escritório Funari Paisagismo.
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Segundo Fábio Assef, arquiteto e urbanista especialista em projetos de áreas externas na Amazônia, ela também pode ser utilizada em grandes maciços, colorindo o jardim.
O nome científico Lathyrus odoratus vem do grego lathyros, que significa “ervilha” ou “leguminosa”, e faz referência ao formato das vagens típicas do grupo. Já o odoratus significa “perfumado” em latim, destacando o aroma das flores.
O nome popular deriva da semelhança entre a espécie e a ervilha, tanto no formato, quanto no aspecto das flores e do aroma exalado durante a floração.
Como cuidar da ervilha-de-cheiro
Originária do Mediterrâneo, em especial das áreas costeiras da Itália e da Sicília, a espécie leguminosa trepadeira tem um porte máximo de 2 metros de altura. É uma planta que prefere climas amenos a frios, e exige sol pleno.
A ervilha-de-cheiro é uma planta de pequeno porte, com variedades atingindo entre 60 centímetros e 2 metros de altura
Flickr/Stefano/Creative Commons
“Temperaturas mais frescas incentivam o desenvolvimento rápido e a floração abundante, enquanto o calor excessivo pode reduzir a durabilidade das flores e encurtar o ciclo da espécie. Ela aprecia ambientes bem iluminados, com sol da manhã ou meia-sombra em regiões mais quentes”, explica a bióloga e paisagista Melina Alvarez.
O solo ideal é fértil, fofo e bem drenado, rico em matéria orgânica. A drenagem é especialmente importante, porque as raízes são sensíveis ao encharcamento e aos fungos. Ainda assim, a planta requer umidade constante, portanto, as regas devem ser frequentes para manter o solo levemente úmido, mas nunca encharcado.
As ervilhas-de-cheiro vêm em uma grande variedade de cores, como rosa, branco, vermelho, roxo e azul, além de padrões bicolores
AW/Wikimedia Commons
“Ela tem ciclo de vida anual, ou seja: germina; cresce; floresce intensamente; produz sementes e encerra seu ciclo em menos de um ano. Em climas mais amenos, o ciclo completo costuma durar de 4 a 6 meses, desde o plantio ao fim da floração. Após esse período, a planta seca, e o ideal é plantar a partir das sementes para uma nova floração no ano seguinte”, sugere Eduardo.
Curiosidades sobre a ervilha-de-cheiro
Apesar de ser uma leguminosa, ela não é comestível: substâncias presentes em suas sementes e vagens podem ser tóxicas para humanos e animais quando ingeridas, podendo interferir no metabolismo de proteínas e colágeno, e afetar o sistema nervoso.
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No mais, essa é uma flor tradicional em casamentos europeus devido ao perfume, empregada desde a decoração ao buquê das noivas.
“No período vitoriano, simbolizava boas-vindas e gratidão. O perfume suave e o aspecto delicado das flores reforçaram essa ideia de hospitalidade e afeto, por isso, era comum encontrá-la em arranjos colocados na entrada das casas ou oferecida como lembrança em reuniões sociais”, finaliza Melina.



