Além de apoiar e expor objetos, utensílios e livros, as prateleiras são fundamentais para definir o visual das cozinhas planejadas. Presentes em projetos de todos os tamanhos, elas podem ser usadas de forma isolada, mas costumam integrar a marcenaria feita sob medida, tornando-se peças-chave na organização desses ambientes.
De modo geral, os arquitetos tratam as prateleiras como elementos visuais em um ambiente. “Nas cozinhas, costumamos usá-las em conjunto com armários fechados para trazer leveza ao mobiliário superior”, comenta Renata Veronesi Hoffmann, do escritório Tetriz Arquitetura. “Elas representam um ponto de respiro visual dentro da composição”, completa Danielly Vasconcelos, sócia de Renata.
Nesta cozinha planejada pela Tetriz Arquitetura, Renata e Danielly criaram uma estante acima da ilha com itens decorativos. A estrutura vazada deu leveza e personalidade ao espaço
Fernando Crescenti Fotografia
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Neste projeto de Juliana Fabrizzi, as prateleiras compõem o projeto de marcenaria e foram posicionadas na lateral: repare como elas abrigam livros de receitas, potes e outros utensílios dos moradores
Edson Ferreira
Para a arquiteta Juliana Fabrizzi, à frente de seu próprio escritório, as prateleiras ganham ainda mais valor quando adotam itens e utensílios que contam histórias — revelando hábitos, memórias e a rotina dos moradores. “Elas não só complementam a armazenagem, elas também podem valorizar objetos afetivos ou quebrar essa rigidez dos armários fechados”, afirma. “A gente adora quando o cliente tem peças queridas, louças especiais ou livros que fazem parte da rotina. A prateleira vira uma vitrine da vida real.”
Afinal, onde posicioná-las? Não há uma altura única ideal. Na prática, os profissionais fazem a instalação das prateleiras acima da bancada, em uma medida confortável para o manuseio do dia a dia. “Posicionamos a primeira prateleira a cerca de 50 a 60 cm acima da bancada, garantindo espaço para o uso diário sem comprometer a ergonomia”, explica Danielly Vasconcelos.
Initial plugin text
“A distância entre as prateleiras varia de acordo com o que será armazenado, mas costuma ficar entre 30 e 40 cm, sempre considerando a proporção do restante do mobiliário e os eletrodomésticos próximos”, acrescenta. Não custa lembrar que os armários e as prateleiras devem estar sempre longe do fogão.
Também é importante considerar a altura do morador para que os itens fiquem sempre acessíveis. “Se a ideia for guardar utensílios de uso frequente, como potes, copos ou temperos, mantemos uma altura mais baixa e confortável ao alcance da mão — até 45 cm acima da bancada. Para itens mais decorativos ou menos acessados, podemos elevar um pouco mais, até 70 cm”, orienta Juliana.
Ela também recomenda prever ajustes no projeto: “Vale criar detalhes que permitam prateleiras com alturas reguláveis ou removíveis, especialmente para moradores que valorizam a versatilidade e gostam de mudar a disposição dos objetos com o tempo.”
Nesta cozinha projetada por Juliana Fabrizzi, os nichos e as prateleiras têm função decorativa e ajudam a compor a marcenaria planejada
Wesley Diego Emes
De acordo com Juliana, as prateleiras precisam ser consideradas desde o início do planejamento da marcenaria. “Devem ser pensadas como parte do todo, integradas ao desenho da marcenaria, ao ritmo dos armários, às cores e texturas do projeto. Muitas vezes trabalhamos com profundidades diferentes e até acabamentos contrastantes, para valorizá-las.”
Nesta cozinha planejada por Juliana Fabrizzi, uma prateleira com temperos e algumas ervas foi posicionada bem acima da bancada. Para ajudar os moradores a visualizar cada um dos potes, a arquiteta adicionou uma fita de LED abaixo do armário fechado
Wesley Diego Emes
Tal cuidado se estende também à iluminação, que pode ser funcional — quando embutida para melhorar o uso da bancada — ou cênica, quando a intenção é destacar objetos. “Em alguns casos, criamos nichos ou alinhamos as prateleiras com elementos arquitetônicos como janelas ou sancas, reforçando a fluidez e o cuidado com o todo”, conclui.
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De modo geral, os arquitetos tratam as prateleiras como elementos visuais em um ambiente. “Nas cozinhas, costumamos usá-las em conjunto com armários fechados para trazer leveza ao mobiliário superior”, comenta Renata Veronesi Hoffmann, do escritório Tetriz Arquitetura. “Elas representam um ponto de respiro visual dentro da composição”, completa Danielly Vasconcelos, sócia de Renata.
Nesta cozinha planejada pela Tetriz Arquitetura, Renata e Danielly criaram uma estante acima da ilha com itens decorativos. A estrutura vazada deu leveza e personalidade ao espaço
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Edson Ferreira
Para a arquiteta Juliana Fabrizzi, à frente de seu próprio escritório, as prateleiras ganham ainda mais valor quando adotam itens e utensílios que contam histórias — revelando hábitos, memórias e a rotina dos moradores. “Elas não só complementam a armazenagem, elas também podem valorizar objetos afetivos ou quebrar essa rigidez dos armários fechados”, afirma. “A gente adora quando o cliente tem peças queridas, louças especiais ou livros que fazem parte da rotina. A prateleira vira uma vitrine da vida real.”
Afinal, onde posicioná-las? Não há uma altura única ideal. Na prática, os profissionais fazem a instalação das prateleiras acima da bancada, em uma medida confortável para o manuseio do dia a dia. “Posicionamos a primeira prateleira a cerca de 50 a 60 cm acima da bancada, garantindo espaço para o uso diário sem comprometer a ergonomia”, explica Danielly Vasconcelos.
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“A distância entre as prateleiras varia de acordo com o que será armazenado, mas costuma ficar entre 30 e 40 cm, sempre considerando a proporção do restante do mobiliário e os eletrodomésticos próximos”, acrescenta. Não custa lembrar que os armários e as prateleiras devem estar sempre longe do fogão.
Também é importante considerar a altura do morador para que os itens fiquem sempre acessíveis. “Se a ideia for guardar utensílios de uso frequente, como potes, copos ou temperos, mantemos uma altura mais baixa e confortável ao alcance da mão — até 45 cm acima da bancada. Para itens mais decorativos ou menos acessados, podemos elevar um pouco mais, até 70 cm”, orienta Juliana.
Ela também recomenda prever ajustes no projeto: “Vale criar detalhes que permitam prateleiras com alturas reguláveis ou removíveis, especialmente para moradores que valorizam a versatilidade e gostam de mudar a disposição dos objetos com o tempo.”
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De acordo com Juliana, as prateleiras precisam ser consideradas desde o início do planejamento da marcenaria. “Devem ser pensadas como parte do todo, integradas ao desenho da marcenaria, ao ritmo dos armários, às cores e texturas do projeto. Muitas vezes trabalhamos com profundidades diferentes e até acabamentos contrastantes, para valorizá-las.”
Nesta cozinha planejada por Juliana Fabrizzi, uma prateleira com temperos e algumas ervas foi posicionada bem acima da bancada. Para ajudar os moradores a visualizar cada um dos potes, a arquiteta adicionou uma fita de LED abaixo do armário fechado
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Tal cuidado se estende também à iluminação, que pode ser funcional — quando embutida para melhorar o uso da bancada — ou cênica, quando a intenção é destacar objetos. “Em alguns casos, criamos nichos ou alinhamos as prateleiras com elementos arquitetônicos como janelas ou sancas, reforçando a fluidez e o cuidado com o todo”, conclui.
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