A designer de interiores Ana Tereza sempre teve uma relação de encantamento com o Edifício Bretagne, projetado em 1958 pelo arquiteto Artacho Jurado, em São Paulo. Desde que conheceu o prédio, nos anos em que ainda morava no Rio de Janeiro, nutria o desejo de um dia viver ali, entre as curvas e pastilhas icônicas do conjunto no bairro Higienópolis.
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Hoje, já em seu segundo apartamento dentro do edifício, ela reafirma esse vínculo afetivo com a arquitetura e revela um respeito raro às preexistências. Mantiveram-se o piso original, os traços da estrutura e o espírito do projeto. Tudo o que foi inserido veio para somar: a arte, o mobiliário assinado e o olhar de quem entende que morar é uma intenção contínua de interpretação.
Para sua morada, Ana Teresa Bello manteve o piso original, os traços da estrutura e o espírito do projeto de Artacho Jurado
Rafael Castro/Divulgação
Mas o ponto de partida deste apartamento é outro: o modo de viver carioca que ela trouxe para São Paulo. Um jeito mais leve e despretensioso de habitar, sem rigidez ou alinhamentos excessivos. As cores aparecem nos objetos, nos adornos, nas combinações livres que revelam humor.
Para o mobiliário, a moradora Ana Teresa Bello apostou em peças de design como a Poltrona Favela dos Irmãos Campana
Rafael Castro/Divulgação
Entre as peças, a poltrona Favela, dos irmãos Campana, sintetiza o espírito da casa: feita de fragmentos, mas plena de sentido e identidade.
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A morada de Ana Tereza é, ao mesmo tempo, homenagem e tradução. Homenagem à obra de Artacho Jurado, que sempre desafiou a seriedade modernista com uma dose de liberdade tropical; e tradução do olhar de uma moradora que encontrou ali o lugar ideal para construir uma vida entre o design.
Assista o vídeo completo da visita a seguir!
Newton Lima visita a casa da designer de interiores Ana Teresa Bello
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Hoje, já em seu segundo apartamento dentro do edifício, ela reafirma esse vínculo afetivo com a arquitetura e revela um respeito raro às preexistências. Mantiveram-se o piso original, os traços da estrutura e o espírito do projeto. Tudo o que foi inserido veio para somar: a arte, o mobiliário assinado e o olhar de quem entende que morar é uma intenção contínua de interpretação.
Para sua morada, Ana Teresa Bello manteve o piso original, os traços da estrutura e o espírito do projeto de Artacho Jurado
Rafael Castro/Divulgação
Mas o ponto de partida deste apartamento é outro: o modo de viver carioca que ela trouxe para São Paulo. Um jeito mais leve e despretensioso de habitar, sem rigidez ou alinhamentos excessivos. As cores aparecem nos objetos, nos adornos, nas combinações livres que revelam humor.
Para o mobiliário, a moradora Ana Teresa Bello apostou em peças de design como a Poltrona Favela dos Irmãos Campana
Rafael Castro/Divulgação
Entre as peças, a poltrona Favela, dos irmãos Campana, sintetiza o espírito da casa: feita de fragmentos, mas plena de sentido e identidade.
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A morada de Ana Tereza é, ao mesmo tempo, homenagem e tradução. Homenagem à obra de Artacho Jurado, que sempre desafiou a seriedade modernista com uma dose de liberdade tropical; e tradução do olhar de uma moradora que encontrou ali o lugar ideal para construir uma vida entre o design.
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Newton Lima visita a casa da designer de interiores Ana Teresa Bello



