Pertencente a uma advogada que lida com o mercado financeiro e vive com dois cães, o apartamento de 240 m², no bairro dos Jardins, em São Paulo, sofreu reforma conduzida pela arquiteta Ana Sawaia (@anasawaia), que também o decorou.
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O imóvel fica em um edifício concluído em 1973 e projetado pelo arquiteto Sérgio Ambrogini. A profissional alterou a arquitetura de interiores, que antes teve intervenções do Studio LAK. “A principal mudança foi a retirada do forro da sala, descortinando a laje de concreto aparente”, diz Ana.
INTEGRAÇÃO | O banco Dominó, de Claudia Moreira Salles, na Dpot, e a cadeira Paulistano, de Paulo Mendes da Rocha, na Futon Company, ficam na varanda, que tem paisagismo de Bruno Moreno. Com as portas de correr recolhidas, esse ambiente integra-se completamente à sala. A poltrona rosa é a Womb Chair, de Eero Saarinen, da Vitra, e a luminária Lamp de Marceille, de Le Corbusier, da Nemo Lighting. As mesas de centro Brita são de Rodrigo Silveira
André Scarpa/Divulgação | Produção: Aldi Flosi/Divulgação
Foi uma descoberta. Ao eliminar parte da cobertura, logo se viu a estrutura nervurada ainda com as fôrmas de madeira presentes desde a concretagem. A remoção dessas levou a algumas imperfeições, sanadas com a aplicação de cimento.
INTEGRAÇÃO | Este ângulo revela a livre ligação do living com a sala de jantar, ao fundo. Em primeiro plano, está o sofá Block, do estudiobola, com almofadas da Branco.casa. O pufe de palha é da Codex Home. Ao lado da poltrona de Zalszupin, a pequena mesa Gravetos, da FJ Pronto pra Levar!, serve de apoio
André Scarpa/Divulgação | Produção: Aldi Flosi/Divulgação
O grande vão da sala, sem pilares centrais, sugeria um teto assim. Com a alteração, ganharam-se cerca de 40 cm de pé-direito, o que deixou o espaço ainda mais amplo. “A sala de jantar ficou mais baixa porque ali optamos por forro de gesso para ocultar o maquinário do ar-condicionado e driblar a existência de uma viga”, explica Ana. As paredes desse ambiente, que não tem janelas, antes azuis, foram pintadas de branco, como todo o resto, para valorizar a iluminação natural vinda da varanda.
SALA DE JANTAR | Compõe-se de cadeiras M110, de Geraldo de Barros, na Dpot, e mesa da Novo Ambiente. Os pendentes Bubble, de George Nelson, são da Atec. O aparador Alva AP, de Marcelo Alvarenga e Susana Bastos, da Alva Design, veio da Etel Design. Foto de Lufe Gomes
André Scarpa/Divulgação | Produção: Aldi Flosi/Divulgação
Em sintonia com a arquitetura, o mobiliário tem predominância de peças assinadas por profissionais brasileiros, já que gosto de valorizar o design nacional.”
LIVING | Destaca-se na parede a tapeçaria de Dicea Ferreira, avó da moradora, ladeada por cadeira Thonet, da Loja Teo. A luminária de teto é da Reka
André Scarpa/Divulgação | Produção: Aldi Flosi/Divulgação
O apartamento, além da ampla área social, conta com quatro suítes, cada qual destinada a uma função: quarto de dormir, de hóspedes, escritório e sala de TV. Esse último local pode ser integrado ao living através de porta de correr, assim como o terraço e a cozinha.
SALA DE TV | Pode ligar-se ao estar. Na passagem entre os dois ambientes, há o pequeno banco da Loja Teo, mesmo fornecedor da gravura de Massuo Nakakubo, na parede acima do sofá
André Scarpa/Divulgação | Produção: Aldi Flosi/Divulgação
No ambiente de preparo das refeições, a arquiteta usou na parede revestimento cimentício, além de empregar na marcenaria uma forração vinílica cinza, que desapareceu com o tom de azul-petróleo anterior. O piso de tauari preexistente nos outros espaços foi recuperado e mantido.
COZINHA | A marcenaria recebeu revestimento vinílico da JW. O destaque vai para as cadeiras Girafa, de Lina Bo Bardi, Marcelo Ferraz e Marcelo Suzuki, na Marcenaria Baraúna
André Scarpa/Divulgação | Produção: Aldi Flosi/Divulgação
A iluminação emprega régua de luz indireta, com spots, junto à laje da sala, enquanto posicionou-se uma prateleira de MDF, pintada de branco, com perfil de LED, ao longo da caixilharia do terraço. “As alterações feitas pela arquiteta, que já tinha trabalhado em meu antigo apartamento, foram bastante eficazes para dar personalidade ao imóvel e me agradaram muito”, diz a moradora, Bruna.
SALA DE TV | De outro ângulo, destaca o sofá C128, do Estúdio Ninho para a Carbono, e o rack Thomas, de Maria Cândida Machado, na Dpot. Tapete da by Kamy.A prateleira junto à janela foi executada pela Marcenaria Casarte
André Scarpa/Divulgação | Produção: Aldi Flosi/Divulgação
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QUARTO | O quarto da moradora tem cama de Paulo Alves e arandela da Reka. Em primeiro plano está a divisória ripada do closet, de freijó
André Scarpa/Divulgação | Produção: Aldi Flosi/Divulgação
A maioria dos ambientes foi pintada de branco, para valorizar a iluminação natural. Na cozinha, prevalecem tons de cinza.”
Croqui desenhado por Ana Sawaia exalta a laje nervurada de concreto aparente na sala
Divulgação
Procurei criar uma arquitetura de base neutra, para que a cor surgisse pontualmente em alguns móveis.”
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O imóvel fica em um edifício concluído em 1973 e projetado pelo arquiteto Sérgio Ambrogini. A profissional alterou a arquitetura de interiores, que antes teve intervenções do Studio LAK. “A principal mudança foi a retirada do forro da sala, descortinando a laje de concreto aparente”, diz Ana.
INTEGRAÇÃO | O banco Dominó, de Claudia Moreira Salles, na Dpot, e a cadeira Paulistano, de Paulo Mendes da Rocha, na Futon Company, ficam na varanda, que tem paisagismo de Bruno Moreno. Com as portas de correr recolhidas, esse ambiente integra-se completamente à sala. A poltrona rosa é a Womb Chair, de Eero Saarinen, da Vitra, e a luminária Lamp de Marceille, de Le Corbusier, da Nemo Lighting. As mesas de centro Brita são de Rodrigo Silveira
André Scarpa/Divulgação | Produção: Aldi Flosi/Divulgação
Foi uma descoberta. Ao eliminar parte da cobertura, logo se viu a estrutura nervurada ainda com as fôrmas de madeira presentes desde a concretagem. A remoção dessas levou a algumas imperfeições, sanadas com a aplicação de cimento.
INTEGRAÇÃO | Este ângulo revela a livre ligação do living com a sala de jantar, ao fundo. Em primeiro plano, está o sofá Block, do estudiobola, com almofadas da Branco.casa. O pufe de palha é da Codex Home. Ao lado da poltrona de Zalszupin, a pequena mesa Gravetos, da FJ Pronto pra Levar!, serve de apoio
André Scarpa/Divulgação | Produção: Aldi Flosi/Divulgação
O grande vão da sala, sem pilares centrais, sugeria um teto assim. Com a alteração, ganharam-se cerca de 40 cm de pé-direito, o que deixou o espaço ainda mais amplo. “A sala de jantar ficou mais baixa porque ali optamos por forro de gesso para ocultar o maquinário do ar-condicionado e driblar a existência de uma viga”, explica Ana. As paredes desse ambiente, que não tem janelas, antes azuis, foram pintadas de branco, como todo o resto, para valorizar a iluminação natural vinda da varanda.
SALA DE JANTAR | Compõe-se de cadeiras M110, de Geraldo de Barros, na Dpot, e mesa da Novo Ambiente. Os pendentes Bubble, de George Nelson, são da Atec. O aparador Alva AP, de Marcelo Alvarenga e Susana Bastos, da Alva Design, veio da Etel Design. Foto de Lufe Gomes
André Scarpa/Divulgação | Produção: Aldi Flosi/Divulgação
Em sintonia com a arquitetura, o mobiliário tem predominância de peças assinadas por profissionais brasileiros, já que gosto de valorizar o design nacional.”
LIVING | Destaca-se na parede a tapeçaria de Dicea Ferreira, avó da moradora, ladeada por cadeira Thonet, da Loja Teo. A luminária de teto é da Reka
André Scarpa/Divulgação | Produção: Aldi Flosi/Divulgação
O apartamento, além da ampla área social, conta com quatro suítes, cada qual destinada a uma função: quarto de dormir, de hóspedes, escritório e sala de TV. Esse último local pode ser integrado ao living através de porta de correr, assim como o terraço e a cozinha.
SALA DE TV | Pode ligar-se ao estar. Na passagem entre os dois ambientes, há o pequeno banco da Loja Teo, mesmo fornecedor da gravura de Massuo Nakakubo, na parede acima do sofá
André Scarpa/Divulgação | Produção: Aldi Flosi/Divulgação
No ambiente de preparo das refeições, a arquiteta usou na parede revestimento cimentício, além de empregar na marcenaria uma forração vinílica cinza, que desapareceu com o tom de azul-petróleo anterior. O piso de tauari preexistente nos outros espaços foi recuperado e mantido.
COZINHA | A marcenaria recebeu revestimento vinílico da JW. O destaque vai para as cadeiras Girafa, de Lina Bo Bardi, Marcelo Ferraz e Marcelo Suzuki, na Marcenaria Baraúna
André Scarpa/Divulgação | Produção: Aldi Flosi/Divulgação
A iluminação emprega régua de luz indireta, com spots, junto à laje da sala, enquanto posicionou-se uma prateleira de MDF, pintada de branco, com perfil de LED, ao longo da caixilharia do terraço. “As alterações feitas pela arquiteta, que já tinha trabalhado em meu antigo apartamento, foram bastante eficazes para dar personalidade ao imóvel e me agradaram muito”, diz a moradora, Bruna.
SALA DE TV | De outro ângulo, destaca o sofá C128, do Estúdio Ninho para a Carbono, e o rack Thomas, de Maria Cândida Machado, na Dpot. Tapete da by Kamy.A prateleira junto à janela foi executada pela Marcenaria Casarte
André Scarpa/Divulgação | Produção: Aldi Flosi/Divulgação
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QUARTO | O quarto da moradora tem cama de Paulo Alves e arandela da Reka. Em primeiro plano está a divisória ripada do closet, de freijó
André Scarpa/Divulgação | Produção: Aldi Flosi/Divulgação
A maioria dos ambientes foi pintada de branco, para valorizar a iluminação natural. Na cozinha, prevalecem tons de cinza.”
Croqui desenhado por Ana Sawaia exalta a laje nervurada de concreto aparente na sala
Divulgação
Procurei criar uma arquitetura de base neutra, para que a cor surgisse pontualmente em alguns móveis.”



