A partir da quarta-feira, 22 de outubro, a cidade de São Paulo ganha um novo local expositivo focado na arte moderna e contemporânea. Trata-se do Espaço Milú Villela – Brasiliana: Arte Moderna e Contemporânea, situado no sétimo piso do Itaú Cultural, na Avenida Paulista.
Com 280 m², o novo andar amplia o alcance das pessoas ao Acervo Itaú Unibanco, que tem mais de 15 mil obras e é considerado a maior coleção corporativa de arte da América Latina.
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“O primeiro espaço permanente dedicado para o acervo foi o Espaço Olavo Setúbal, inaugurado em 2014, com a Coleção Brasiliana, dedicado a obras e documentos históricos; em 2023 inauguramos o Espaço Herculano Pires, revitalizando a forma de apresentar a vasta coleção de numismática e filatelia, em diálogo com obras de arte. E, com o Espaço Milú Villela, trazemos mais uma exposição com obras do acervo, reforçando um conceito que está presente em todas, que é contar a história e as culturas do Brasil por meio de um panorama da nossa produção artística. O foco deste novo espaço em arte moderna e contemporânea traz uma continuidade destas relações, com as curadorias apresentando diferentes narrativas, estimulando a fruição e o olhar crítico e trazendo reflexões acerca de questões que são parte de nossas histórias e identidades.”, comenta Sofia Fan, gerente de artes visuais e acervos do Itaú Cultural, em entrevista à Casa Vogue.
Mostra inaugural
Batizado em homenagem à psicóloga Milú Villela, que geriu o Itaú Cultural entre 2001 e 2019, espaço tem 280 m²
André Seiti
O novo espaço abre com a exposição de longa duração, Brasil das Múltiplas Faces, que tem curadoria de Agnaldo Farias e projeto expográfico do arquiteto Daniel Winnik. A mostra reúne 185 obras de 150 artistas, com trabalhos produzidos de 1889 até o presente.
“Baseada na premissa de que o Brasil possui múltiplas histórias da arte, a mostra propõe uma revisão necessária do passado, questionando o cânone e promovendo o reconhecimento de diversas vozes, um reflexo direto do país multifacetado. Nesse panorama, obras de artistas consagrados e de nomes que representam a diversidade e a inclusão dialogam sobre os diferentes períodos e temas do cenário artístico nacional. A experiência é potencializada pela expografia, que sugere novos arranjos e diálogos entre as obras”, diz Sofia.
Mostra inaugural reúne 185 obras de 150 artistas, com trabalhos produzidos de 1889 até o presente
André Seiti
Segundo a profissional, o visitante é convidado a montar sua própria leitura, resultando em uma visita não linear e profundamente reflexiva sobre a multiplicidade da arte brasileira. Entre os trabalhos que poderão ser apreciados, destacam-se nomes como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Lasar Segall, Volpi, Iberê Camargo, Benedito Calixto, Almeida Junior e Vicente do Rego Monteiro, entre os modernistas e clássicos. Já entre os contemporâneos, há obras de Cildo Meireles, Tomie Ohtake, Beatriz Milhazes, Adriana Varejão, Rosana Paulino, Véio, Carmézia Emiliano e Jaider Esbell.
Roteiro diversificado
Novo espaço trará mais movimentação para a programação do Iatú Cultural
André Seiti
Batizado em homenagem à psicóloga Milú Villela, que geriu o Itaú Cultural por quase duas décadas, entre 2001 e 2019, Sofia acredita que o novo espaço trará mais movimentação para a programação da instituição e um roteiro ainda mais diversificado para o público.
“Poder oferecer uma exposição de caráter de longa duração, que apresenta um panorama da arte brasileira evidenciando sua multiplicidade, traz as obras de arte em diálogos abertos, extrapolando questões formais e temporais, estimulando possibilidades de leituras e novas visitas, como já acontece com exposições de acervo em museus. E vale lembrar que estamos situados no importante corredor cultural da Avenida Paulista, possibilitando agregar público para a programação junto com os demais equipamentos culturais”, finaliza Sofia.
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“O primeiro espaço permanente dedicado para o acervo foi o Espaço Olavo Setúbal, inaugurado em 2014, com a Coleção Brasiliana, dedicado a obras e documentos históricos; em 2023 inauguramos o Espaço Herculano Pires, revitalizando a forma de apresentar a vasta coleção de numismática e filatelia, em diálogo com obras de arte. E, com o Espaço Milú Villela, trazemos mais uma exposição com obras do acervo, reforçando um conceito que está presente em todas, que é contar a história e as culturas do Brasil por meio de um panorama da nossa produção artística. O foco deste novo espaço em arte moderna e contemporânea traz uma continuidade destas relações, com as curadorias apresentando diferentes narrativas, estimulando a fruição e o olhar crítico e trazendo reflexões acerca de questões que são parte de nossas histórias e identidades.”, comenta Sofia Fan, gerente de artes visuais e acervos do Itaú Cultural, em entrevista à Casa Vogue.
Mostra inaugural
Batizado em homenagem à psicóloga Milú Villela, que geriu o Itaú Cultural entre 2001 e 2019, espaço tem 280 m²
André Seiti
O novo espaço abre com a exposição de longa duração, Brasil das Múltiplas Faces, que tem curadoria de Agnaldo Farias e projeto expográfico do arquiteto Daniel Winnik. A mostra reúne 185 obras de 150 artistas, com trabalhos produzidos de 1889 até o presente.
“Baseada na premissa de que o Brasil possui múltiplas histórias da arte, a mostra propõe uma revisão necessária do passado, questionando o cânone e promovendo o reconhecimento de diversas vozes, um reflexo direto do país multifacetado. Nesse panorama, obras de artistas consagrados e de nomes que representam a diversidade e a inclusão dialogam sobre os diferentes períodos e temas do cenário artístico nacional. A experiência é potencializada pela expografia, que sugere novos arranjos e diálogos entre as obras”, diz Sofia.
Mostra inaugural reúne 185 obras de 150 artistas, com trabalhos produzidos de 1889 até o presente
André Seiti
Segundo a profissional, o visitante é convidado a montar sua própria leitura, resultando em uma visita não linear e profundamente reflexiva sobre a multiplicidade da arte brasileira. Entre os trabalhos que poderão ser apreciados, destacam-se nomes como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Lasar Segall, Volpi, Iberê Camargo, Benedito Calixto, Almeida Junior e Vicente do Rego Monteiro, entre os modernistas e clássicos. Já entre os contemporâneos, há obras de Cildo Meireles, Tomie Ohtake, Beatriz Milhazes, Adriana Varejão, Rosana Paulino, Véio, Carmézia Emiliano e Jaider Esbell.
Roteiro diversificado
Novo espaço trará mais movimentação para a programação do Iatú Cultural
André Seiti
Batizado em homenagem à psicóloga Milú Villela, que geriu o Itaú Cultural por quase duas décadas, entre 2001 e 2019, Sofia acredita que o novo espaço trará mais movimentação para a programação da instituição e um roteiro ainda mais diversificado para o público.
“Poder oferecer uma exposição de caráter de longa duração, que apresenta um panorama da arte brasileira evidenciando sua multiplicidade, traz as obras de arte em diálogos abertos, extrapolando questões formais e temporais, estimulando possibilidades de leituras e novas visitas, como já acontece com exposições de acervo em museus. E vale lembrar que estamos situados no importante corredor cultural da Avenida Paulista, possibilitando agregar público para a programação junto com os demais equipamentos culturais”, finaliza Sofia.
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