Para quem deseja ter um spa em casa, como um pequeno refúgio particular, a sauna é um item obrigatório. “Sempre penso na sauna como parte de um ritual de relaxamento que combina ducha, sauna, imersão e descanso. Quando possível, integro a sauna com piscina, ducha fria e espreguiçadeiras para criar o ciclo completo”, conta a arquiteta Isabella Nalon.
Em seus projetos, a profissional costuma incluir soluções como paredes de vidro duplo na sauna, para integrar o jardim ao espaço, sem comprometer o isolamento térmico. “Também gosto de projetar uma ante-sala antes da sauna para evitar a entrada de ar frio quando a porta é aberta. Esses detalhes tornam a experiência mais agradável e o espaço mais durável”, comenta.
Neste projeto, o escritório Mandarina Arquitetura idealizou a sauna seca com saída direta para a piscina. Paisagismo de Eduardo Mera
Ricardo Bassetti/Divulgação
Existem dois tipos de sauna: a seca e a vapor. A escolha entre elas depende, principalmente, da preferência do morador. “Na sauna a vapor, o calor é amenizado pela umidade, o que dá a sensação de ser menos quente. Já na sauna seca o calor é mais forte e direto, e a experiência é completamente diferente”, explica Isabella.
Outro ponto a ser levado em consideração é o espaço disponível. “Se o local é pequeno, a sauna seca costuma ser a mais indicada, além de ser mais barata e exigir menos cuidados”, completa.
Em relação aos benefícios à saúde, também há diferenças. “A sauna a vapor é úmida, mais suave na temperatura e beneficia as vias respiratórias. Já a sauna seca é de calor intenso e seco, com foco no relaxamento muscular e no bem-estar”, comenta a arquiteta Sabrina Salles.
Com caixilhos totalmente abertos para o verde externo, a sauna projetada pelo escritório Sabella Arquitetura, foi toda revestida de mármore travertino. Paisagismo de Alex Hanazaki.
Fran Parente/Divulgação
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A seguir, as especialistas explicam as principais diferenças entre os dois modelos de sauna para ajudar na escolha de quem cogita ter esse ambiente em casa.
Sauna a vapor
A sauna a vapor é o modelo mais tradicional, também conhecida como sauna úmida. Trata-se de um ambiente fechado e totalmente vedado, que aumenta a umidade do ar. “Quando entramos, sentimos um calor intenso acompanhado de muito vapor e notamos até água escorrendo pelas superfícies”, diz Isabella.
A sauna a vapor funciona por meio de um gerador que aquece a água e libera o vapor no ambiente, criando uma atmosfera quente e úmida — geralmente entre 40 °C e 60 °C. Para instalá-la, é necessário que o espaço seja bem fechado e vedado para que o vapor não escape.
A área da sauna ganhou parede de vidro com vista para a vegetação no projeto do escritório Gálvez & Márton Arquitetura. Construção e gerenciamento de obra por Oscar França
Evelyn Müller/Divulgação
Os revestimentos precisam ser resistentes à umidade, como azulejos, porcelanatos, mármore ou pastilhas cerâmicas, mas também há modelos feitos de madeira tratada. O local precisa ter pontos de água e de energia para fazer o gerador funcionar, além de ralos para escoar a umidade.
As vantagens deste modelo de sauna estão associadas ao sistema respiratório, e funciona bem para quem gosta de um calor mais úmido. “É possível potencializar a experiência usando aromas como o de eucalipto, que ajudam a abrir os brônquios, além de hidratar o cabelo e a pele”, destaca Isabella.
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A desvantagem, segundo as arquitetas, é o risco de bolor se o ambiente não tiver o revestimento e a manutenção adequados. “Há uma maior exigência de manutenção, já que o ambiente precisa ser limpo com frequência para evitar acúmulo de umidade e mofo”, aponta Sabrina.
No terraço da suíte deste apartamento há uma sauna úmida e ofurô para momentos de descompressão do casal. Projeto do Estúdio Volpert
Rafael Renzo/Divulgação
Outro ponto a ser levado em conta é que há consumo tanto de água quanto de energia, o que pode aumentar os gastos mensais da família.
Sauna seca
A sauna seca é o oposto da sauna a vapor porque não gera umidade. “É um ambiente aquecido por pedras vulcânicas ou resistências elétricas, mas sem vapor de água. O calor é intenso e seco, com temperaturas que podem chegar a 80 ºC ou mais”, detalha Sabrina.
Para instalá-la, o espaço também precisa ser fechado e vedado, mas os revestimentos devem ser resistentes ao calor, por isso a madeira tratada é a mais usada. A sauna seca costuma ser instalada em cabines de cedro e pinus, que resistem bem às altas temperaturas.
Neste projeto da arquiteta Ana Sawaia, a abertura para o antigo banheiro da área de serviço permitiu instalar a sauna seca de madeira tauari da Styntec
André Scarpa/Divulgação
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“É fundamental instalar um isolamento térmico entre a alvenaria e a madeira. Além disso, é preciso um ponto de energia para o funcionamento do forno”, recorda Isabella. É necessário, ainda, prever no projeto um espaço para a instalação da cabine.
Segundo as arquitetas, a sauna seca costuma ganhar em praticidade em relação à sauna vapor. Ela também exige menos manutenção. “Ela aquece mais rápido, não consome água, gasta menos energia e tem menos risco de problemas com mofo”, conta Isabella.
No canto da área externa, os escritórios W.Arquitetura e Studio TH projetaram uma sauna envidraçada, executada pela empresa Saunas Parthenon. A transparência permite contemplar as plantas
Carolina Lacaz/Divulgação | Produção: Tiago Cappi/Divulgação
Por outro lado, algumas pessoas podem não se adaptar bem à sensação do calor seco, que costuma ser mais intenso do que o da sauna a vapor, e ela também não traz benefícios ao sistema respiratório.
O banheiro ganhou sauna revestida de réguas de eucalipto e boxe da ducha com deque de cumaru da Império das Saunas, neste projeto da arquiteta Ana Sawaia com o arquiteto e designer Paulo Alves.
Carolina Lacaz/Divulgação
Como escolher a melhor opção
Para Sabrina, a melhor forma de escolher qual sauna ter em casa é, antes de tudo, experimentar as duas opções e perceber em qual você se sente melhor. Depois disso, é importante avaliar o espaço disponível e a manutenção.
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Se o lugar é pequeno, a sauna seca costuma ser a mais indicada, já que pode ser instalada em cabines pré-fabricadas que ocupam pouco espaço. Ela também tem menor custo de instalação e manutenção mais simples.
No projeto do escritório FGMF, o box da Primo Vidros tem duchas da Deca e deque de cumaru da Parket com acesso à sauna seca da LCM
Fran Parente Divulgação
“A sauna a vapor exige um investimento maior, tanto na obra quanto na limpeza contínua do espaço. Mas quem valoriza saúde respiratória tende a preferir a sauna a vapor. Já quem busca praticidade e baixo cuidado pode optar pela sauna seca”, avalia Sabrina.
A sauna recebeu piso de pedra da Pedra Branca São Tomé e paredes com pedra Hijau da Palimanan. Projeto do escritório Gálvez & Márton Arquitetura
Leonardo Finotti/Divulgação
Outro ponto a ser considerado é o gasto com energia elétrica. O consumo dependerá do tamanho do espaço e do tempo de uso. Mas, de modo geral, a sauna a vapor tende a gastar mais eletricidade porque precisa aquecer a água para formar o vapor — o que também eleva o consumo de água —, enquanto a sauna seca chega mais rápido à temperatura desejada, economizando na conta de luz.
Em seus projetos, a profissional costuma incluir soluções como paredes de vidro duplo na sauna, para integrar o jardim ao espaço, sem comprometer o isolamento térmico. “Também gosto de projetar uma ante-sala antes da sauna para evitar a entrada de ar frio quando a porta é aberta. Esses detalhes tornam a experiência mais agradável e o espaço mais durável”, comenta.
Neste projeto, o escritório Mandarina Arquitetura idealizou a sauna seca com saída direta para a piscina. Paisagismo de Eduardo Mera
Ricardo Bassetti/Divulgação
Existem dois tipos de sauna: a seca e a vapor. A escolha entre elas depende, principalmente, da preferência do morador. “Na sauna a vapor, o calor é amenizado pela umidade, o que dá a sensação de ser menos quente. Já na sauna seca o calor é mais forte e direto, e a experiência é completamente diferente”, explica Isabella.
Outro ponto a ser levado em consideração é o espaço disponível. “Se o local é pequeno, a sauna seca costuma ser a mais indicada, além de ser mais barata e exigir menos cuidados”, completa.
Em relação aos benefícios à saúde, também há diferenças. “A sauna a vapor é úmida, mais suave na temperatura e beneficia as vias respiratórias. Já a sauna seca é de calor intenso e seco, com foco no relaxamento muscular e no bem-estar”, comenta a arquiteta Sabrina Salles.
Com caixilhos totalmente abertos para o verde externo, a sauna projetada pelo escritório Sabella Arquitetura, foi toda revestida de mármore travertino. Paisagismo de Alex Hanazaki.
Fran Parente/Divulgação
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A seguir, as especialistas explicam as principais diferenças entre os dois modelos de sauna para ajudar na escolha de quem cogita ter esse ambiente em casa.
Sauna a vapor
A sauna a vapor é o modelo mais tradicional, também conhecida como sauna úmida. Trata-se de um ambiente fechado e totalmente vedado, que aumenta a umidade do ar. “Quando entramos, sentimos um calor intenso acompanhado de muito vapor e notamos até água escorrendo pelas superfícies”, diz Isabella.
A sauna a vapor funciona por meio de um gerador que aquece a água e libera o vapor no ambiente, criando uma atmosfera quente e úmida — geralmente entre 40 °C e 60 °C. Para instalá-la, é necessário que o espaço seja bem fechado e vedado para que o vapor não escape.
A área da sauna ganhou parede de vidro com vista para a vegetação no projeto do escritório Gálvez & Márton Arquitetura. Construção e gerenciamento de obra por Oscar França
Evelyn Müller/Divulgação
Os revestimentos precisam ser resistentes à umidade, como azulejos, porcelanatos, mármore ou pastilhas cerâmicas, mas também há modelos feitos de madeira tratada. O local precisa ter pontos de água e de energia para fazer o gerador funcionar, além de ralos para escoar a umidade.
As vantagens deste modelo de sauna estão associadas ao sistema respiratório, e funciona bem para quem gosta de um calor mais úmido. “É possível potencializar a experiência usando aromas como o de eucalipto, que ajudam a abrir os brônquios, além de hidratar o cabelo e a pele”, destaca Isabella.
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A desvantagem, segundo as arquitetas, é o risco de bolor se o ambiente não tiver o revestimento e a manutenção adequados. “Há uma maior exigência de manutenção, já que o ambiente precisa ser limpo com frequência para evitar acúmulo de umidade e mofo”, aponta Sabrina.
No terraço da suíte deste apartamento há uma sauna úmida e ofurô para momentos de descompressão do casal. Projeto do Estúdio Volpert
Rafael Renzo/Divulgação
Outro ponto a ser levado em conta é que há consumo tanto de água quanto de energia, o que pode aumentar os gastos mensais da família.
Sauna seca
A sauna seca é o oposto da sauna a vapor porque não gera umidade. “É um ambiente aquecido por pedras vulcânicas ou resistências elétricas, mas sem vapor de água. O calor é intenso e seco, com temperaturas que podem chegar a 80 ºC ou mais”, detalha Sabrina.
Para instalá-la, o espaço também precisa ser fechado e vedado, mas os revestimentos devem ser resistentes ao calor, por isso a madeira tratada é a mais usada. A sauna seca costuma ser instalada em cabines de cedro e pinus, que resistem bem às altas temperaturas.
Neste projeto da arquiteta Ana Sawaia, a abertura para o antigo banheiro da área de serviço permitiu instalar a sauna seca de madeira tauari da Styntec
André Scarpa/Divulgação
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“É fundamental instalar um isolamento térmico entre a alvenaria e a madeira. Além disso, é preciso um ponto de energia para o funcionamento do forno”, recorda Isabella. É necessário, ainda, prever no projeto um espaço para a instalação da cabine.
Segundo as arquitetas, a sauna seca costuma ganhar em praticidade em relação à sauna vapor. Ela também exige menos manutenção. “Ela aquece mais rápido, não consome água, gasta menos energia e tem menos risco de problemas com mofo”, conta Isabella.
No canto da área externa, os escritórios W.Arquitetura e Studio TH projetaram uma sauna envidraçada, executada pela empresa Saunas Parthenon. A transparência permite contemplar as plantas
Carolina Lacaz/Divulgação | Produção: Tiago Cappi/Divulgação
Por outro lado, algumas pessoas podem não se adaptar bem à sensação do calor seco, que costuma ser mais intenso do que o da sauna a vapor, e ela também não traz benefícios ao sistema respiratório.
O banheiro ganhou sauna revestida de réguas de eucalipto e boxe da ducha com deque de cumaru da Império das Saunas, neste projeto da arquiteta Ana Sawaia com o arquiteto e designer Paulo Alves.
Carolina Lacaz/Divulgação
Como escolher a melhor opção
Para Sabrina, a melhor forma de escolher qual sauna ter em casa é, antes de tudo, experimentar as duas opções e perceber em qual você se sente melhor. Depois disso, é importante avaliar o espaço disponível e a manutenção.
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Se o lugar é pequeno, a sauna seca costuma ser a mais indicada, já que pode ser instalada em cabines pré-fabricadas que ocupam pouco espaço. Ela também tem menor custo de instalação e manutenção mais simples.
No projeto do escritório FGMF, o box da Primo Vidros tem duchas da Deca e deque de cumaru da Parket com acesso à sauna seca da LCM
Fran Parente Divulgação
“A sauna a vapor exige um investimento maior, tanto na obra quanto na limpeza contínua do espaço. Mas quem valoriza saúde respiratória tende a preferir a sauna a vapor. Já quem busca praticidade e baixo cuidado pode optar pela sauna seca”, avalia Sabrina.
A sauna recebeu piso de pedra da Pedra Branca São Tomé e paredes com pedra Hijau da Palimanan. Projeto do escritório Gálvez & Márton Arquitetura
Leonardo Finotti/Divulgação
Outro ponto a ser considerado é o gasto com energia elétrica. O consumo dependerá do tamanho do espaço e do tempo de uso. Mas, de modo geral, a sauna a vapor tende a gastar mais eletricidade porque precisa aquecer a água para formar o vapor — o que também eleva o consumo de água —, enquanto a sauna seca chega mais rápido à temperatura desejada, economizando na conta de luz.
