A estética propõe a mescla de peças simples e sofisticadas, sendo uma forma bucólica de renovar o passado Imagine combinar elementos delicados com outros mais desgastados na decoração de casa. Essa é a proposta do shabby chic. A expressão britânica pode ser traduzida como “desgastada” ou “desleixada”, e faz referência aos acabamentos gastos presentes na composição do estilo.
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A estética ganhou força na década de 1990 na costa oeste dos Estados Unidos – em estados como Califórnia e Washington – e recebeu inspiração das casas de campo da Inglaterra e França dos anos 1970. Sua principal característica é o uso de peças antigas, com aspecto envelhecido, para oferecer um toque vintage e acolhedor para o ambiente.
A principal responsável pela difusão do shabby chic foi a designer inglesa Rachel Ashwell. Ela lançou uma loja com o nome do estilo na década de 1980 e publicou diversos livros sobre o tema, tornando-se referência internacional.
O shabby chic tem uma estética romântica e delicada, com forte inspiração vintage
Unsplash/Evgeniya Pron/Creative Commons
“O estilo se popularizou principalmente nas décadas de 1980 e 1990, impulsionado pela busca por um visual mais acolhedor e personalizado, em oposição à rigidez do design moderno da época. A ascensão coincidiu com um movimento cultural de valorização do artesanal, do retrô e do reuso”, complementa a arquiteta Mirella Fochi.
Principais características e formas de incorporar
O sucesso e, consequentemente, o retorno do shabby chic nas redes sociais pode ser justificado pela necessidade de conforto e aconchego, expressos pelo uso de cadeiras de madeira, louça floral, porcelana, cerâmica e copos de cristal, por exemplo.
As flores são grandes aliadas deste estilo, seja no formato de arranjos, seja em estampas de poltronas e cortinas. Nesse sentido, a padronagem em xadrez e o uso de detalhes em rendas, bordados, babados e crochês nos tecidos surgem como alternativas para incorporar a estética e complementar a decoração.
Para acompanhar a temática romântica, a paleta de cores mais indicada envolve preferencialmente os tons pastel como azul, rosa, laranja e amarelo. O branco, creme, bege e nude também são possibilidades neutras e suaves.
Texturas e cores suaves contribuem para criar um visual romântico e sofisticado
Pexels/Airam Dato-on/Creative Commons
Para a arquiteta Thais Bontempi: “O shabby chic é a tradução de um ambiente nostálgico com móveis e objetos que aparentam o desgaste do tempo, mas que são cuidadosamente escolhidos para transmitir charme e sofisticação.”
Para apostar no visual, é possível investir em peças encontradas em brechós ou lojas de antiguidade. Outra sugestão envolve a técnica de pátina, que consiste no envelhecimento de determinados móveis.
A paleta de cores shabby chic varia entre brancos cremosos e tons pastel claros
Pexels/Polina/Creative Commons
A pátina é um composto químico formado nas superfícies metálicas, o que causa a aparência envelhecida. Na pintura, esse estilo é reproduzido em móveis de madeira ou metal, criando o mesmo visual. Para isso, ele deve ser limpo, lixado e pintado com tinta à base de água. Em seguida, desgastam-se algumas áreas com o auxílio de uma lixa fina para criar o efeito naturalmente envelhecido.
Conexão com o meio ambiente e ressalvas para o uso
Em relação à sustentabilidade, Thais pontua: “A reutilização e restauração de móveis antigos, o uso de materiais naturais e o reaproveitamento criativo de objetos são práticas intrínsecas ao estilo, que valoriza o consumo consciente e a durabilidade.”
A grande ressalva está no cuidado com os exageros. A capacidade de combinar e incorporar diferentes elementos nos ambientes pode causar um visual desequilibrado e sobrecarregado nos espaços.
Estilo de decoração de interiores combina elementos rústicos com acabamentos e detalhes em bordados, rendas, babados e crochês
Unsplash/Elaine Howlin/Creative Commons
Uma boa forma de investir na decoração são as almofadas florais, colchas delicadas, espelhos com molduras, quadros vintages, lustres de cristal e objetos decorativos com aparência artesanal.
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“Apesar de ter tido seu auge há algumas décadas, o shabby chic continua sendo uma escolha atemporal. Hoje, ele vem sendo resgatado com uma abordagem mais leve e atualizada, ganhando espaço em projetos que buscam charme, acolhimento e um toque vintage com elegância”, finaliza Mirella.
Além da técnica usada para deixar os móveis com aparência gasta, a presença da estampa floral oferece delicadeza do estilo
Unsplash/Erik Mclean/Creative Commons
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A estética ganhou força na década de 1990 na costa oeste dos Estados Unidos – em estados como Califórnia e Washington – e recebeu inspiração das casas de campo da Inglaterra e França dos anos 1970. Sua principal característica é o uso de peças antigas, com aspecto envelhecido, para oferecer um toque vintage e acolhedor para o ambiente.
A principal responsável pela difusão do shabby chic foi a designer inglesa Rachel Ashwell. Ela lançou uma loja com o nome do estilo na década de 1980 e publicou diversos livros sobre o tema, tornando-se referência internacional.
O shabby chic tem uma estética romântica e delicada, com forte inspiração vintage
Unsplash/Evgeniya Pron/Creative Commons
“O estilo se popularizou principalmente nas décadas de 1980 e 1990, impulsionado pela busca por um visual mais acolhedor e personalizado, em oposição à rigidez do design moderno da época. A ascensão coincidiu com um movimento cultural de valorização do artesanal, do retrô e do reuso”, complementa a arquiteta Mirella Fochi.
Principais características e formas de incorporar
O sucesso e, consequentemente, o retorno do shabby chic nas redes sociais pode ser justificado pela necessidade de conforto e aconchego, expressos pelo uso de cadeiras de madeira, louça floral, porcelana, cerâmica e copos de cristal, por exemplo.
As flores são grandes aliadas deste estilo, seja no formato de arranjos, seja em estampas de poltronas e cortinas. Nesse sentido, a padronagem em xadrez e o uso de detalhes em rendas, bordados, babados e crochês nos tecidos surgem como alternativas para incorporar a estética e complementar a decoração.
Para acompanhar a temática romântica, a paleta de cores mais indicada envolve preferencialmente os tons pastel como azul, rosa, laranja e amarelo. O branco, creme, bege e nude também são possibilidades neutras e suaves.
Texturas e cores suaves contribuem para criar um visual romântico e sofisticado
Pexels/Airam Dato-on/Creative Commons
Para a arquiteta Thais Bontempi: “O shabby chic é a tradução de um ambiente nostálgico com móveis e objetos que aparentam o desgaste do tempo, mas que são cuidadosamente escolhidos para transmitir charme e sofisticação.”
Para apostar no visual, é possível investir em peças encontradas em brechós ou lojas de antiguidade. Outra sugestão envolve a técnica de pátina, que consiste no envelhecimento de determinados móveis.
A paleta de cores shabby chic varia entre brancos cremosos e tons pastel claros
Pexels/Polina/Creative Commons
A pátina é um composto químico formado nas superfícies metálicas, o que causa a aparência envelhecida. Na pintura, esse estilo é reproduzido em móveis de madeira ou metal, criando o mesmo visual. Para isso, ele deve ser limpo, lixado e pintado com tinta à base de água. Em seguida, desgastam-se algumas áreas com o auxílio de uma lixa fina para criar o efeito naturalmente envelhecido.
Conexão com o meio ambiente e ressalvas para o uso
Em relação à sustentabilidade, Thais pontua: “A reutilização e restauração de móveis antigos, o uso de materiais naturais e o reaproveitamento criativo de objetos são práticas intrínsecas ao estilo, que valoriza o consumo consciente e a durabilidade.”
A grande ressalva está no cuidado com os exageros. A capacidade de combinar e incorporar diferentes elementos nos ambientes pode causar um visual desequilibrado e sobrecarregado nos espaços.
Estilo de decoração de interiores combina elementos rústicos com acabamentos e detalhes em bordados, rendas, babados e crochês
Unsplash/Elaine Howlin/Creative Commons
Uma boa forma de investir na decoração são as almofadas florais, colchas delicadas, espelhos com molduras, quadros vintages, lustres de cristal e objetos decorativos com aparência artesanal.
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“Apesar de ter tido seu auge há algumas décadas, o shabby chic continua sendo uma escolha atemporal. Hoje, ele vem sendo resgatado com uma abordagem mais leve e atualizada, ganhando espaço em projetos que buscam charme, acolhimento e um toque vintage com elegância”, finaliza Mirella.
Além da técnica usada para deixar os móveis com aparência gasta, a presença da estampa floral oferece delicadeza do estilo
Unsplash/Erik Mclean/Creative Commons