Desde o excesso à falta de água, descubra quais são causadores do problema e saiba como recuperar a saúde da jiboia A jiboia é uma das plantas favoritas para embelezar a decoração de interiores. Conhecida pelos tons vibrantes e pela versatilidade, a espécie requer poucos cuidados, o que a torna ideal para iniciantes no ramo da jardinagem.
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No entanto, apesar de resistente, a planta pode apresentar alguns sinais incomuns no decorrer do tempo. Dentre elas, está o surgimento de manchas marrons. Confira as principais causas para o surgimento da coloração e como prevenir e tratar:
As principais causas do problema
O excesso ou a falta de água, a má drenagem e a falta de ventilação são as principais causas para o desenvolvimento de bordas marrons e o murchamento das folhas.
Para a paisagista Luciana Bacheschi, o fator que mais contribui para o adoecimento da jiboia é que a planta é geralmente usada no interior de casa, o que implica na falta de vento e luz solar. Além disso, ao colocar a espécie em estantes, é comum esquecer de regar periodicamente. “O indicado é que se regue a jiboia com um copo de água de 200 ml uma vez por semana”, informa.
A coloração amarronzada está frequentemente associada a infecções fúngicas
Flickr/Scot Nelson/Creative Commons
No entanto, também pode ser um sintoma de doença fúngica, o que resulta em um aspecto seco e quebradiço. Neste caso, as manchas são circulares, com bordas bem definidas e, às vezes, com um lado amarelado, podendo se espalhar rapidamente. Se a proliferação for por bactérias, as manchas são irregulares e encharcadas, podendo ter mau cheiro.
“A gente fala que a praga, na realidade, é um processo natural da planta quando ela está necessitando de algo ou quando tem alguma doença”, destaca Luciana.
A exposição direta ao sol, por sua vez, provoca queimaduras e manchas secas, de cor marrom-claro a branca. Ademais, baixas temperaturas ou choques térmicos também podem prejudicar a coloração da planta.
Para resolver, basta retirar a parte danificada e irrigar a planta conforme as suas necessidades e manter uma temperatura estável
Unsplash/Taylor Heery/Creative Commons
Pontas das folhas marrons
Caso apenas as folhas estejam com a coloração indesejada, isso pode ser fruto de um excesso de fertilização, o que gera um acúmulo de sal no solo e, por consequência, afeta as raízes da planta.
Tratamento e prevenção
A planta é capaz de se recuperar desde que o problema seja identificado e corrigido a tempo. Segundo o biólogo Jader Costa: “A jiboia precisa de um solo leve, bem drenado e rico em matéria orgânica. Uma mistura ideal pode conter uma parte de terra vegetal, uma parte de composto orgânico ou húmus de minhoca e uma parte de areia grossa ou perlita para garantir drenagem.”
Além disso, o profissional orienta remover com uma tesoura as folhas muito comprometidas e transplantar a planta para um novo substrato caso o solo esteja encharcado ou mofado. Ele também indica um adubo equilibrado rico em nitrogênio, fósforo e potássio, que deve ser aplicado mensalmente.
A coloração indesejada nas bordas pode ser resultado de doença fúngica, má drenagem ou umidade inadequada
Pexels/Teona Swift/Creative Commons
Por fim, é importante reduzir a rega, manter a planta em local iluminado e, caso for necessário, aplicar um fungicida natural, bem como limpar as impurezas do solo e priorizar a circulação adequada de ar ao redor da planta.
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“As folhas manchadas não se regeneram, mas novas folhas crescerão se a planta estiver bem cuidada. O uso de micronutrientes como cálcio e magnésio, ajuda a manter a saúde das folhas”, complementa Jader.
A paisagista recomenda aplicar óleo de neem – que age como inseticida natural e não prejudica a planta – ou usar brilha-folha ou óleo mineral diluído na água, a fim de oferecer proteção contra pragas.
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No entanto, apesar de resistente, a planta pode apresentar alguns sinais incomuns no decorrer do tempo. Dentre elas, está o surgimento de manchas marrons. Confira as principais causas para o surgimento da coloração e como prevenir e tratar:
As principais causas do problema
O excesso ou a falta de água, a má drenagem e a falta de ventilação são as principais causas para o desenvolvimento de bordas marrons e o murchamento das folhas.
Para a paisagista Luciana Bacheschi, o fator que mais contribui para o adoecimento da jiboia é que a planta é geralmente usada no interior de casa, o que implica na falta de vento e luz solar. Além disso, ao colocar a espécie em estantes, é comum esquecer de regar periodicamente. “O indicado é que se regue a jiboia com um copo de água de 200 ml uma vez por semana”, informa.
A coloração amarronzada está frequentemente associada a infecções fúngicas
Flickr/Scot Nelson/Creative Commons
No entanto, também pode ser um sintoma de doença fúngica, o que resulta em um aspecto seco e quebradiço. Neste caso, as manchas são circulares, com bordas bem definidas e, às vezes, com um lado amarelado, podendo se espalhar rapidamente. Se a proliferação for por bactérias, as manchas são irregulares e encharcadas, podendo ter mau cheiro.
“A gente fala que a praga, na realidade, é um processo natural da planta quando ela está necessitando de algo ou quando tem alguma doença”, destaca Luciana.
A exposição direta ao sol, por sua vez, provoca queimaduras e manchas secas, de cor marrom-claro a branca. Ademais, baixas temperaturas ou choques térmicos também podem prejudicar a coloração da planta.
Para resolver, basta retirar a parte danificada e irrigar a planta conforme as suas necessidades e manter uma temperatura estável
Unsplash/Taylor Heery/Creative Commons
Pontas das folhas marrons
Caso apenas as folhas estejam com a coloração indesejada, isso pode ser fruto de um excesso de fertilização, o que gera um acúmulo de sal no solo e, por consequência, afeta as raízes da planta.
Tratamento e prevenção
A planta é capaz de se recuperar desde que o problema seja identificado e corrigido a tempo. Segundo o biólogo Jader Costa: “A jiboia precisa de um solo leve, bem drenado e rico em matéria orgânica. Uma mistura ideal pode conter uma parte de terra vegetal, uma parte de composto orgânico ou húmus de minhoca e uma parte de areia grossa ou perlita para garantir drenagem.”
Além disso, o profissional orienta remover com uma tesoura as folhas muito comprometidas e transplantar a planta para um novo substrato caso o solo esteja encharcado ou mofado. Ele também indica um adubo equilibrado rico em nitrogênio, fósforo e potássio, que deve ser aplicado mensalmente.
A coloração indesejada nas bordas pode ser resultado de doença fúngica, má drenagem ou umidade inadequada
Pexels/Teona Swift/Creative Commons
Por fim, é importante reduzir a rega, manter a planta em local iluminado e, caso for necessário, aplicar um fungicida natural, bem como limpar as impurezas do solo e priorizar a circulação adequada de ar ao redor da planta.
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“As folhas manchadas não se regeneram, mas novas folhas crescerão se a planta estiver bem cuidada. O uso de micronutrientes como cálcio e magnésio, ajuda a manter a saúde das folhas”, complementa Jader.
A paisagista recomenda aplicar óleo de neem – que age como inseticida natural e não prejudica a planta – ou usar brilha-folha ou óleo mineral diluído na água, a fim de oferecer proteção contra pragas.