Usado para demarcar espaços e trazer aconchego, os tapetes são capazes de transformar um ambiente. Para garantir, contudo, que a transformação seja sempre positiva, é preciso prestar atenção aos detalhes na hora de acrescentar essa peça ao décor.
“Hoje os tapetes não se restringem apenas às áreas internas, então é muito válido avaliar o uso deste ambiente. E a partir daí escolher as características tanto de materiais quanto de conforto, conforme cada espaço”, comenta o arquiteto Gabriel Bordin.
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Como escolher o tapete ideal
Projeto da arquiteta Isabella Nalon
Julia Herman
A escolha do tapete ideal vai depender do ambiente no qual ele está inserido. Tapetes sintéticos, por exemplo, são indicados para áreas externas, enquanto materiais naturais, como o algodão, são mais adequados para ambientes internos, a exemplo dos dormitórios, já que são mais confortáveis e, ao mesmo tempo, exigem mais cuidados.
No que diz respeito ao tamanho, Gabriel acredita que as pessoas devem, primeiro, considerar a praticidade e o uso da família. “A questão de tamanho abre um leque legal para brincar com os tapetes. Os orgânicos permitem explorar o formato nos layouts da arquitetura. Quando orgânicos e redondos, geralmente, eles facilitam um layout mais fluido, sem ter que amarrar tanto o mobiliário sobre o tapete, permitindo que uma e outra peça fuja dele”, observa o arquiteto.
Ainda que as regras não precisem ser seguidas à risca, especialistas recomendam considerar ‘sobras’ de 20 a 30 cm sob sofás e poltronas. Na sala de jantar é preciso levar em conta a área da mesa e das cadeiras, incluindo o deslocamento delas. Assim, orienta a arquiteta Isabella Nalon, o acréscimo de 75 a 100 cm é sugerido, inclusive para diminuir o perigo de quedas.
Na decoração de dormitórios, a sobressalência necessária varia de 60 a 70 cm para uma circulação segura na lateral. “No caso das passadeiras, é indispensável que o seu começo esteja embutido na base da cama, eliminando tropeções”, diz a arquiteta.
Tapete na cozinha e no banheiro
Muita gente tem dúvida se podem ser utilizados tapetes na cozinha e no banheiro. Na opinião de Gabriel, a resposta é positiva. Porém, alerta ele, é preciso escolher um modelo adequado, de fácil manutenção, visto que os tapetes desses ambientes precisam ser lavados com mais frequência.
No caso da cozinha, o tapete precisa acompanhar a disposição dos móveis e o fluxo de uso. Para áreas próximas à pia ou ao fogão, as passadeiras são as mais indicadas, já que cobrem a área de trabalho sem atrapalhar a circulação. No banheiro, por sua vez, o ideal é optar por modelos que cubram bem a área de saída do box ou da banheira, evitando respingos no piso e reduzindo riscos de queda.
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“Hoje os tapetes não se restringem apenas às áreas internas, então é muito válido avaliar o uso deste ambiente. E a partir daí escolher as características tanto de materiais quanto de conforto, conforme cada espaço”, comenta o arquiteto Gabriel Bordin.
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A escolha do tapete ideal vai depender do ambiente no qual ele está inserido. Tapetes sintéticos, por exemplo, são indicados para áreas externas, enquanto materiais naturais, como o algodão, são mais adequados para ambientes internos, a exemplo dos dormitórios, já que são mais confortáveis e, ao mesmo tempo, exigem mais cuidados.
No que diz respeito ao tamanho, Gabriel acredita que as pessoas devem, primeiro, considerar a praticidade e o uso da família. “A questão de tamanho abre um leque legal para brincar com os tapetes. Os orgânicos permitem explorar o formato nos layouts da arquitetura. Quando orgânicos e redondos, geralmente, eles facilitam um layout mais fluido, sem ter que amarrar tanto o mobiliário sobre o tapete, permitindo que uma e outra peça fuja dele”, observa o arquiteto.
Ainda que as regras não precisem ser seguidas à risca, especialistas recomendam considerar ‘sobras’ de 20 a 30 cm sob sofás e poltronas. Na sala de jantar é preciso levar em conta a área da mesa e das cadeiras, incluindo o deslocamento delas. Assim, orienta a arquiteta Isabella Nalon, o acréscimo de 75 a 100 cm é sugerido, inclusive para diminuir o perigo de quedas.
Na decoração de dormitórios, a sobressalência necessária varia de 60 a 70 cm para uma circulação segura na lateral. “No caso das passadeiras, é indispensável que o seu começo esteja embutido na base da cama, eliminando tropeções”, diz a arquiteta.
Tapete na cozinha e no banheiro
Muita gente tem dúvida se podem ser utilizados tapetes na cozinha e no banheiro. Na opinião de Gabriel, a resposta é positiva. Porém, alerta ele, é preciso escolher um modelo adequado, de fácil manutenção, visto que os tapetes desses ambientes precisam ser lavados com mais frequência.
No caso da cozinha, o tapete precisa acompanhar a disposição dos móveis e o fluxo de uso. Para áreas próximas à pia ou ao fogão, as passadeiras são as mais indicadas, já que cobrem a área de trabalho sem atrapalhar a circulação. No banheiro, por sua vez, o ideal é optar por modelos que cubram bem a área de saída do box ou da banheira, evitando respingos no piso e reduzindo riscos de queda.
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