Entre tons terrosos, curvas suaves e uma estética contemporânea que flerta com o passado, este apartamento de 180 m² traduz a essência de um casal que valoriza o conforto, a arte e a boa convivência. Nos Jardins, bairro paulistano, o projeto assinado pelo Studio Julliana Camargo (@jullianacamargo) nasceu do desafio de transformar uma planta fria e sem lógica em um refúgio cheio de personalidade.
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“O proprietário chegou a cogitar vender o imóvel quando o recebeu da construtora. A planta era pouco funcional, sem espaço para armários e com uma entrada espremida por um corredor”, relembra a arquiteta Julliana Camargo, à frente do escritório. “Nosso papel foi redesenhar completamente o layout, conferir fluidez aos acessos e criar uma narrativa coerente entre os ambientes.”
HALL | O ambiente foi redesenhado para valorizar a entrada e revestido com madeira sucupira pela Marcenaria Compacto. Carrinho-bar da Prototype. Obras de arte do acervo dos moradores
Leila Viegas/Divulgação
A nova configuração preservou as três suítes — uma delas máster — e ampliou a área social, agora integrada, reunindo sala de estar, de jantar e home theater, cujo perímetro foi aberto para a sala, ganhando amplitude e um fechamento em tecido que se tornou elemento de destaque.
O hall de entrada, antes um ponto cego da planta, foi redesenhado com madeira escura e tornou-se recinto de transição e acolhimento, valorizando a chegada.
ADEGA | A adega executada pela Frio Service integra a área de jantar na passagem para a cozinha. O piso laminado Impressive, da Quick Step, contém madeira recuperada
Leila Viegas/Divulgação
O projeto foi concebido para acolher um casal que habita o apartamento no cotidiano e recebe os três filhos adultos durante as férias. Ele, um advogado baiano de 54 anos, aprecia vinhos, literatura e jazz; ela, publicitária paulista, tem olhar sensível para a arte, as plantas e os animais.
O conceito, segundo a arquiteta, nasceu da criação alinhada à sustentabilidade. “Trabalhamos uma base moderna, inspirada na arquitetura dos anos 1950, mas com alma contemporânea. As cores e texturas estruturam o projeto, conduzem o olhar e trazem ritmo visual”, explica. A madeira sucupira, 100% brasileira, e o piso laminado com certificação reforçam essa conexão com a natureza e o compromisso ambiental.
COZINHA | O revestimento de cerâmica verde da Antigua segue a cor usada no tampo da mesa de jantar e ganhou companhia da marcenaria rosada, executada pela Marcenaria Compacto. Torneira da Deca
Leila Viegas/Divulgação
A paleta cromática é um capítulo à parte. Tons neutros e claros servem de base para o diálogo entre verde, amarelo e nuances rosadas, em uma composição quente, ousada e afetiva. “Gosto de pensar nas cores como pinceladas”, diz Julliana.
Do verde surgiram os tons goiaba e beterraba, que se misturam ao amarelo-mostarda, quase como um pôr do sol dentro do apê. Essa harmonia cromática percorre toda a morada, conectando os cômodos.
COZINHA | Sobre o tampo de mármore Calacata Paraná, da Pedras Bellas Artes, está a cumbuca de madeira adquiria na Dpot. A mini horta garante frescor ao ambiente
Leila Viegas/Divulgação
Peças de design assinado reforçam o caráter autoral do projeto. Na sala de estar, a mesa de centro e as cadeiras de jantar de John Graz dividem protagonismo com a poltrona de Zanine Caldas.
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Na sala de jantar, o mármore verde Guatemala da mesa ecoa no azulejo da cozinha, criando uma ponte entre os ambientes. A marcenaria curva e a iluminação completam a atmosfera fluida.
SALA DE JANTAR | O espaço é composto por mesa de jantar desenhada pelo escritório, com tampo de mármore verde Guatemala, da Pedras Bellas Artes, e cadeiras de John Graz, na Dpot, com tecido da Quaker. Luminária pendente Less, da Lumini. Objetos de vidro da LS Selection. Quadro assinado por Luciano Cian. Ao fundo, fechamento de cortina de tecido, da Casa Mineira
Leila Viegas/Divulgação
Entre obras de arte trazidas de viagens e peças com valor afetivo, a decoração reflete também a herança cultural do morador. “Há quadros que remetem ao povo africano, à Bahia, ao jazz de New Orleans. Tudo isso fala sobre quem ele é”, observa a arquiteta. “Meu papel foi costurar essas referências com equilíbrio, sem perder a poesia do conjunto.”
SUÍTE | A cama da Madeira Bonita ganhou roupa de cama da Casa Mineira. Mesa de cabeceira desenhada pelo escritório, com execução da Marcenaria Compacto. Luminária Led it Be, da Lumini
Leila Viegas/Divulgação
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“O proprietário chegou a cogitar vender o imóvel quando o recebeu da construtora. A planta era pouco funcional, sem espaço para armários e com uma entrada espremida por um corredor”, relembra a arquiteta Julliana Camargo, à frente do escritório. “Nosso papel foi redesenhar completamente o layout, conferir fluidez aos acessos e criar uma narrativa coerente entre os ambientes.”
HALL | O ambiente foi redesenhado para valorizar a entrada e revestido com madeira sucupira pela Marcenaria Compacto. Carrinho-bar da Prototype. Obras de arte do acervo dos moradores
Leila Viegas/Divulgação
A nova configuração preservou as três suítes — uma delas máster — e ampliou a área social, agora integrada, reunindo sala de estar, de jantar e home theater, cujo perímetro foi aberto para a sala, ganhando amplitude e um fechamento em tecido que se tornou elemento de destaque.
O hall de entrada, antes um ponto cego da planta, foi redesenhado com madeira escura e tornou-se recinto de transição e acolhimento, valorizando a chegada.
ADEGA | A adega executada pela Frio Service integra a área de jantar na passagem para a cozinha. O piso laminado Impressive, da Quick Step, contém madeira recuperada
Leila Viegas/Divulgação
O projeto foi concebido para acolher um casal que habita o apartamento no cotidiano e recebe os três filhos adultos durante as férias. Ele, um advogado baiano de 54 anos, aprecia vinhos, literatura e jazz; ela, publicitária paulista, tem olhar sensível para a arte, as plantas e os animais.
O conceito, segundo a arquiteta, nasceu da criação alinhada à sustentabilidade. “Trabalhamos uma base moderna, inspirada na arquitetura dos anos 1950, mas com alma contemporânea. As cores e texturas estruturam o projeto, conduzem o olhar e trazem ritmo visual”, explica. A madeira sucupira, 100% brasileira, e o piso laminado com certificação reforçam essa conexão com a natureza e o compromisso ambiental.
COZINHA | O revestimento de cerâmica verde da Antigua segue a cor usada no tampo da mesa de jantar e ganhou companhia da marcenaria rosada, executada pela Marcenaria Compacto. Torneira da Deca
Leila Viegas/Divulgação
A paleta cromática é um capítulo à parte. Tons neutros e claros servem de base para o diálogo entre verde, amarelo e nuances rosadas, em uma composição quente, ousada e afetiva. “Gosto de pensar nas cores como pinceladas”, diz Julliana.
Do verde surgiram os tons goiaba e beterraba, que se misturam ao amarelo-mostarda, quase como um pôr do sol dentro do apê. Essa harmonia cromática percorre toda a morada, conectando os cômodos.
COZINHA | Sobre o tampo de mármore Calacata Paraná, da Pedras Bellas Artes, está a cumbuca de madeira adquiria na Dpot. A mini horta garante frescor ao ambiente
Leila Viegas/Divulgação
Peças de design assinado reforçam o caráter autoral do projeto. Na sala de estar, a mesa de centro e as cadeiras de jantar de John Graz dividem protagonismo com a poltrona de Zanine Caldas.
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Na sala de jantar, o mármore verde Guatemala da mesa ecoa no azulejo da cozinha, criando uma ponte entre os ambientes. A marcenaria curva e a iluminação completam a atmosfera fluida.
SALA DE JANTAR | O espaço é composto por mesa de jantar desenhada pelo escritório, com tampo de mármore verde Guatemala, da Pedras Bellas Artes, e cadeiras de John Graz, na Dpot, com tecido da Quaker. Luminária pendente Less, da Lumini. Objetos de vidro da LS Selection. Quadro assinado por Luciano Cian. Ao fundo, fechamento de cortina de tecido, da Casa Mineira
Leila Viegas/Divulgação
Entre obras de arte trazidas de viagens e peças com valor afetivo, a decoração reflete também a herança cultural do morador. “Há quadros que remetem ao povo africano, à Bahia, ao jazz de New Orleans. Tudo isso fala sobre quem ele é”, observa a arquiteta. “Meu papel foi costurar essas referências com equilíbrio, sem perder a poesia do conjunto.”
SUÍTE | A cama da Madeira Bonita ganhou roupa de cama da Casa Mineira. Mesa de cabeceira desenhada pelo escritório, com execução da Marcenaria Compacto. Luminária Led it Be, da Lumini
Leila Viegas/Divulgação



